quarta-feira, 11 de abril de 2018

bom dia evangelho - 12.abril.2018


Bom dia evangelho

12 DE ABRIL DE 2018
QUINTA-FEIRA | 2ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B
Lidia Bastianich recebendo a bênção do Papa Francisco / Foto: Vatican Media
Vaticano, 10 Abr. 18 / 05:00 pm (ACI).- Lidia Bastianich é uma famosa chef italiana que teve a oportunidade de cozinhar para Bento XVI e o Papa Francisco nas suas visitas aos Estados Unidos em abril de 2008 e setembro de 2015, respectivamente.
Bastianich, que se declara católica e devota da Virgem Maria, indicou à CNA - agência em inglês do Grupo ACI - que as duas experiências foram "extraordinárias" e as "recordo vivamente".
Antes de cada viagem apostólica, reúnem uma equipe de cozinheiros e camareiros no país anfitrião. Além disso, a Santa Sé deve aprovar a proposta do cardápio.
Bento XVI
"Quando me pediram para que cozinhasse para o Papa Bento XVI, não podia acreditar que isso estivesse acontecendo. Lembro que eu ri e disse: 'Claro Monsenhor, eu adoraria, mas é sério?'
A também apresentadora de programas de culinária na televisão e autora de mais de dez livros de receitas, explicou que, enquanto decidia o cardápio para Bento XVI, ficou sabendo que a mãe do Papa alemão havia sido cozinheira. Por isso, quis evocar "algumas boas recordações culinárias".
Papa Francisco
Em 2015, quando soube que iria cozinhar para o Papa Francisco, Bastianich propôs ao Vaticano um cardápio argentino com muita carne, mas foi rechaçado, pois a comida deveria ser leve, devido à saúde do Pontífice.
Deste modo, Bastianich propôs pratos que recordassem a ascendência italiana de Francisco. No primeiro jantar em Nova York, ela preparou tomates com queijo burrata artesanal e lagosta cozida no vapor; sopa de capão com ravióli ‘Grana Padano’, medalhões de carne com milho e tomate fresco. A sobremesa foi um sorvete de uva com um bolo chamado "bolo de anjo".
Bastianich e a sua equipe também prepararam o café da manhã do Santo Padre, com suco de laranja, chá e torrada. Além disso, à noite tinham que deixar um copo d’água e uma banana na sua mesa de cabeceira.
Uma das lembranças mais valiosas de Bastianich foi a visita surpresa de Francisco depois do almoço na sexta-feira, 25 de setembro.
Ela e a sua equipe estavam na cozinha tomando café enquanto o Pontífice descansava. Então, ouviram que os responsáveis ??pela segurança do Santo Padre corriam e gritavam: "Papa, Papa!".
"De repente, o vimos (o Papa Francisco) entrar na cozinha. Ele olhou para nós e disse: ‘Posso tomar um café, por favor?’. Tomou um pouco de café e conversou com cada um de nós. Ele permaneceu durante cerca de 20 minutos conosco, naquela cozinha simples, e nós estávamos vestidos com as nossas roupas de chef. Foi muito especial, maravilhoso", contou.
Bastianich recordou que antes de ir embora, o Papa "colocou a mão no bolso e entregou um terço para cada um, e disse: 'rezem por mim'. Foi extraordinário".

ORAÇÃO 
Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Júlio I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

EVANGELHO (JO 3,31-36)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
31“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Aquele que crê no Filho tem a vida eterna»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà (Ribes de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos convida a deixar de ser “terrenais”, a deixar de ser homens que só falam de coisas mundanas, para falar e mover-nos como «Aquele que vem do alto» (Jo 3,31), que é Jesus. Neste texto vemos —mais uma vez— que na radicalidade evangélica não há meio termo. É necessário que em todo momento e circunstância nos esforcemos por ter o pensamento de Deus, ambicionemos ter os mesmos sentimentos de Cristo e aspiremos a olhar os homens e às circunstancias da mesma forma que vemos o Verbo feito homem. Se atuarmos como «aquele que vem do alto» descobriremos uma quantidade de coisas positivas que acontecem continuamente ao nosso entorno, porque o amor de Deus é ação contínua em favor do homem. Se viermos do alto amaremos a todo o mundo sem exceção, sendo nossa vida um convite para fazer o mesmo.
«Aquele que vem do alto está acima de todos» (Jo 3,31), por isso pode servir a cada homem e a cada mulher justamente naquilo que necessita; além disso, «Ele dá testemunho do que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho» (Jo 3,32). E seu serviço tem a marca da gratuidade. Esta atitude de servir sem esperar nada a troco, sem necessitar a resposta do outro, cria um ambiente profundamente humano e de respeito ao livre alvedrio da pessoa; esta atitude se contagia e os outros se sentem livremente movidos a responder e atuar da mesma maneira.
Serviço e testemunho sempre vão juntos, um e outro se identificam. Nosso mundo tem necessidade daquilo que é autêntico: e o que é mais autêntico que as palavras de Deus? que mais autêntico do que quem dá o Espírito sem medida? «Ele dá o espírito sem medida» (Jo 3,34)
«Acreditar no Filho» quer dizer ter vida eterna, significa que o dia do Juízo não pesa em cima do crente porque já foi julgado e com um juízo favorável; no entanto, «Aquele, porém, que se recusa a crer no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele» (Jo 3,36)..., enquanto não acredite.
SANTO DO DIA
SÃO JÚLIO I
Na Igreja temos pelo menos nove santos com o nome de Júlio, mas hoje celebramos Júlio Primeiro, Papa que dirigiu a Igreja desde 337 até 352.
Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino. Esta liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado surgiram as primeiras heresias: donatismo, que pregava que somente santos podiam estar na igreja e o arianismo, que negava a divindade de Cristo.
Com a morte de Constantino, o arianismo começou a crescer rapidamente. O Papa Júlio I, indo contra os poderosos que defendiam esta heresia, tomou a defesa e hospedou Atanásio, o grande doutor da Igreja, aquele que era contra os hereges arianos, incentivando a fim desta heresia.
O Papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastéveres, e mandou construir as igrejas de são Valentim, de São Calixto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica, e da catequese dos adultos e velhos.
Ele morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar e sua veneração começou entre os fiéis a partir do século sétimo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nossa Igreja mantém sua unidade fundamental, mas aceita que haja um pluralidade de movimentos e pensamentos. Entretanto, quando a fé é ameaçada, a Igreja é prudente em alertar os fiéis dos erros. O Arianismo foi uma erva daninha na fé da Igreja, pois pregava que Cristo não era divino. Contra este erro lutou Júlio I, o santo que hoje celebramos. Será que não existem pessoas que tentam colocar no nosso coração falsas idéias sobre Deus? Pense nisso e fique atento!
tjl@ - acidigital.com – evangeli.net – a12.com

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