Lidia
Bastianich recebendo a bênção do Papa Francisco / Foto: Vatican Media
Vaticano, 10 Abr.
18 / 05:00 pm (ACI).- Lidia Bastianich é uma famosa chef
italiana que teve a oportunidade de cozinhar para Bento
XVI e o Papa Francisco nas suas visitas aos Estados Unidos em
abril de 2008 e setembro de 2015, respectivamente.
Bastianich, que se
declara católica e devota da Virgem
Maria, indicou à CNA - agência em inglês do Grupo ACI -
que as duas experiências foram "extraordinárias" e as "recordo
vivamente".
Antes de cada
viagem apostólica, reúnem uma equipe de cozinheiros e camareiros no país
anfitrião. Além disso, a Santa Sé deve aprovar a proposta do cardápio.
Bento
XVI
"Quando me
pediram para que cozinhasse para o Papa
Bento XVI, não podia acreditar que isso estivesse acontecendo.
Lembro que eu ri e disse: 'Claro Monsenhor, eu adoraria, mas é sério?'
A também
apresentadora de programas de culinária na televisão e autora de mais de dez
livros de receitas, explicou que, enquanto decidia o cardápio para Bento XVI,
ficou sabendo que a mãe do Papa alemão havia sido cozinheira. Por isso, quis
evocar "algumas boas recordações culinárias".
Papa Francisco
Em
2015, quando soube que iria cozinhar para o Papa Francisco, Bastianich propôs
ao Vaticano um cardápio argentino com muita carne, mas foi rechaçado, pois a
comida deveria ser leve, devido à saúde do Pontífice.
Deste
modo, Bastianich propôs pratos que recordassem a ascendência italiana de
Francisco. No primeiro jantar em Nova York, ela preparou tomates com queijo
burrata artesanal e lagosta cozida no vapor; sopa de capão com ravióli ‘Grana
Padano’, medalhões de carne com milho e tomate fresco. A sobremesa foi um
sorvete de uva com um bolo chamado "bolo de anjo".
Bastianich
e a sua equipe também prepararam o café da manhã do Santo Padre, com suco de
laranja, chá e torrada. Além disso, à noite tinham que deixar um copo d’água e
uma banana na sua mesa de cabeceira.
Uma
das lembranças mais valiosas de Bastianich foi a visita surpresa de Francisco
depois do almoço na sexta-feira, 25 de setembro.
Ela
e a sua equipe estavam na cozinha tomando café enquanto o Pontífice descansava.
Então, ouviram que os responsáveis ??pela segurança do Santo Padre corriam e
gritavam: "Papa, Papa!".
"De
repente, o vimos (o Papa Francisco) entrar na cozinha. Ele olhou para nós e
disse: ‘Posso tomar um café, por favor?’. Tomou um pouco de café e conversou
com cada um de nós. Ele permaneceu durante cerca de 20 minutos conosco, naquela
cozinha simples, e nós estávamos vestidos com as nossas roupas de chef. Foi
muito especial, maravilhoso", contou.
Bastianich
recordou que antes de ir embora, o Papa "colocou a mão no bolso e entregou
um terço para cada um, e disse: 'rezem por mim'. Foi extraordinário".
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso,
quiseste que São Júlio I governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra
e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as
ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (JO 3,31-36)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo † segundo João.
Glória a vós, Senhor.
31“Aquele que vem do alto
está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da
terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que
viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu
testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala
as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
35O Pai ama o Filho e
entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna.
Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus
permanece sobre ele”.
Palavra
da Salvação. Glória a vós,
Senhor.
«Aquele que crê no
Filho tem a vida eterna»
Rev. D. Melcior QUEROL i Solà (Ribes
de Freser, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos convida a deixar de ser
“terrenais”, a deixar de ser homens que só falam de coisas mundanas, para falar
e mover-nos como «Aquele que vem do alto» (Jo 3,31), que é Jesus. Neste texto
vemos —mais uma vez— que na radicalidade evangélica não há meio termo. É
necessário que em todo momento e circunstância nos esforcemos por ter o pensamento
de Deus, ambicionemos ter os mesmos sentimentos de Cristo e aspiremos a olhar
os homens e às circunstancias da mesma forma que vemos o Verbo feito homem. Se
atuarmos como «aquele que vem do alto» descobriremos uma quantidade de coisas
positivas que acontecem continuamente ao nosso entorno, porque o amor de Deus é
ação contínua em favor do homem. Se viermos do alto amaremos a todo o mundo sem
exceção, sendo nossa vida um convite para fazer o mesmo.
«Aquele que vem do alto está acima de todos» (Jo 3,31), por isso pode servir a cada homem e a cada mulher justamente naquilo que necessita; além disso, «Ele dá testemunho do que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho» (Jo 3,32). E seu serviço tem a marca da gratuidade. Esta atitude de servir sem esperar nada a troco, sem necessitar a resposta do outro, cria um ambiente profundamente humano e de respeito ao livre alvedrio da pessoa; esta atitude se contagia e os outros se sentem livremente movidos a responder e atuar da mesma maneira.
Serviço e testemunho sempre vão juntos, um e outro se identificam. Nosso mundo tem necessidade daquilo que é autêntico: e o que é mais autêntico que as palavras de Deus? que mais autêntico do que quem dá o Espírito sem medida? «Ele dá o espírito sem medida» (Jo 3,34)
«Acreditar no Filho» quer dizer ter vida eterna, significa que o dia do Juízo não pesa em cima do crente porque já foi julgado e com um juízo favorável; no entanto, «Aquele, porém, que se recusa a crer no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele» (Jo 3,36)..., enquanto não acredite.
«Aquele que vem do alto está acima de todos» (Jo 3,31), por isso pode servir a cada homem e a cada mulher justamente naquilo que necessita; além disso, «Ele dá testemunho do que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho» (Jo 3,32). E seu serviço tem a marca da gratuidade. Esta atitude de servir sem esperar nada a troco, sem necessitar a resposta do outro, cria um ambiente profundamente humano e de respeito ao livre alvedrio da pessoa; esta atitude se contagia e os outros se sentem livremente movidos a responder e atuar da mesma maneira.
Serviço e testemunho sempre vão juntos, um e outro se identificam. Nosso mundo tem necessidade daquilo que é autêntico: e o que é mais autêntico que as palavras de Deus? que mais autêntico do que quem dá o Espírito sem medida? «Ele dá o espírito sem medida» (Jo 3,34)
«Acreditar no Filho» quer dizer ter vida eterna, significa que o dia do Juízo não pesa em cima do crente porque já foi julgado e com um juízo favorável; no entanto, «Aquele, porém, que se recusa a crer no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele» (Jo 3,36)..., enquanto não acredite.
SANTO DO DIA
SÃO JÚLIO I
Na Igreja temos pelo menos nove santos com o nome de Júlio, mas hoje
celebramos Júlio Primeiro, Papa que dirigiu a Igreja desde 337 até 352.
Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico.
Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo
imperador Constantino. Esta liberdade oferecia ao cristianismo melhores
condições de vida e expansão da religião. Por outro lado surgiram as primeiras
heresias: donatismo, que pregava que somente santos podiam estar na igreja e o
arianismo, que negava a divindade de Cristo.
Com a morte de Constantino, o arianismo começou a crescer rapidamente. O Papa Júlio I, indo contra os poderosos que defendiam esta heresia, tomou a defesa e hospedou Atanásio, o grande doutor da Igreja, aquele que era contra os hereges arianos, incentivando a fim desta heresia.
Com a morte de Constantino, o arianismo começou a crescer rapidamente. O Papa Júlio I, indo contra os poderosos que defendiam esta heresia, tomou a defesa e hospedou Atanásio, o grande doutor da Igreja, aquele que era contra os hereges arianos, incentivando a fim desta heresia.
O Papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos,
a da Santíssima Maria de Trastéveres, e mandou construir as igrejas de são
Valentim, de São Calixto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica, e
da catequese dos adultos e velhos.
Ele morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar e sua veneração começou entre os fiéis a partir do século sétimo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Ele morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar e sua veneração começou entre os fiéis a partir do século sétimo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Nossa
Igreja mantém sua unidade fundamental, mas aceita que haja um pluralidade de
movimentos e pensamentos. Entretanto, quando a fé é ameaçada, a Igreja é
prudente em alertar os fiéis dos erros. O Arianismo foi uma erva daninha na fé
da Igreja, pois pregava que Cristo não era divino. Contra este erro lutou Júlio
I, o santo que hoje celebramos. Será que não existem pessoas que tentam colocar
no nosso coração falsas idéias sobre Deus? Pense nisso e fique atento!
tjl@ - acidigital.com – evangeli.net – a12.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário