Papa observa algumas crianças tocando instrumentos musicais. Foto:
Vatican Media
VATICANO, 18 Abr.
18 / 10:30 am (ACI).- A segunda catequese do ciclo sobre
o Batismo que o Papa Francisco deu início
na Audiência Geral da semana passada, nesta ocasião se centrou no “sinal da fé
cristã” e deu duas recomendações para recordar este sacramento todos os dias.
Durante a sua
catequese na Praça de São Pedro, o Papa nos convidou a “fazer o sinal da cruz
quando acordamos, antes das refeições, diante de um perigo, em defesa contra o
mal, antes de dormir, significa dizer a nós mesmos e aos outros a quem
pertencemos, quem queremos ser”.
Mas também
convidou: “E assim como fazemos entrando na igreja,
podemos fazê-lo também em casa, conservando em um pequeno recipiente um pouco
de água benta: assim, toda vez que entramos ou saímos, fazendo o sinal da cruz
com aquela água nos lembramos que somos batizados”.
“Recordamos isto na
aspersão com a água benta que se pode fazer no domingo, no início da missa, bem como na renovação das promessas do
batismo durante a vigília pascal”.
Neste sentido,
assinalou que “voltar à fonte da vida cristã
nos leva a compreender melhor o dom recebido no dia do nosso Batismo e a
renovar o compromisso de corresponder a eles na condição em que hoje nos
encontramos”.
O Papa recordou que
no rito de acolhimento pergunta-se o nome do candidato, “porque o nome indica a
identidade de uma pessoa”.
“Deus chama cada um
pelo nome, amando-nos singularmente, na concretude da nossa história”.
“O Batismo,
continuou, acende a vocação pessoal a viver como cristãos, que se desenvolverá
durante toda a vida. E implica uma resposta pessoal e não emprestada, com um
‘copiar e colar’. A vida cristã, na verdade, é tecida de uma série de chamados
e respostas”.
Francisco destacou
que “os pais pensam no nome que deve ser dado à criança antes mesmo de nascer:
isso também faz parte da expectativa de um filho que, em nome próprio, terá sua
identidade original, também para a vida cristã unida a Deus".
O Papa recordou que
“a fé não se pode comprar, mas sim pedir”. “A suscitar e a despertar uma fé
sincera em resposta ao Evangelho, tendem a formação dos catecúmenos e a
preparação feita pelos pais, como a escuta da Palavra de Deus na mesma
celebração do Batismo”.
“Se os catecúmenos
adultos manifestam em primeira pessoa aquilo que desejam receber como dom da
Igreja, as crianças são apresentadas pelos pais com os padrinhos”.
“O diálogo com eles
permite a estes expressar a vontade que as crianças recebam o Batismo e a
intenção da Igreja de celebrá-lo”, explicou.
Também afirmou que
“a cruz é o símbolo que expressa o que somos: a nossa conversa, pense, olhe, o
trabalho está sob o sinal da cruz, ou seja, o amor de Jesus até o fim”, disse
ele ao lembrar como “as crianças estão sem sinal com a cruz na testa, na boca e
no peito”.
“As nossas crianças
sabem fazer bem o sinal da cruz?”, perguntou. “Muitas vezes eu vi crianças que
para fazer o sinal da cruz fazem assim... Não sabem fazer o sinal da cruz, e
vocês, pai e mãe, avós, padrinhos e madrinhas, devem ensinar as crianças a
fazer bem o sinal da cruz, porque é repetir aquilo que foi feito no Batismo”.
ORAÇÃO
Nós Vós pedimos, Senhor,
que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações,
para que eles encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo
Expedito levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e
favorável, a bom e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.
EVANGELHO (JO 6,44-51)
O Senhor esteja
convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse
Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o
atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos
serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi
instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem
de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui
a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida.
49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui
o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo
descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é
a minha carne dada para a vida do mundo”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Nunca é demais me questionar sobre o lugar que ocupa a Eucaristia
em minha vida! - O que peço a Deus além do normal pão de cada dia? - Como trato
os que me pedem pão? - O inferno é ausência de Deus. Ele está sempre presente
em mim? - Lembro-me sempre de que é Deus que me dá forças e me conforta na
caminhada?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Eu sou o pão vivo
que desceu do céu»
Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje cantamos ao
Senhor de quem recebemos a glória e o triunfo. O Ressuscitado se apresenta
perante sua Igreja com aquele «Sou o que sou» que o identifica como fonte de
salvação: «Eu sou o pão da vida» (Jo 6,48). Em ação de graça, a comunidade
reunida em torno ao Vivente o conhece amorosamente e aceita a instrução de
Deus, reconhecida agora como o ensino do Pai. Cristo, imortal e glorioso, nos
faz lembrar de novo que o Pai é o autêntico protagonista de tudo. Os que o
escutam e nele acreditam, vivem em comunhão com o que vêm de Deus, com o único
que o tem visto e, assim, a fé é o começo da vida eterna.
O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.
Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.
O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.
Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.
SANTO DO DIA
SANTO EXPEDITO
Expedito, era chefe da Legião Romana numa das províncias romanas da Armênia.
Ocupava esse alto posto porque, o imperador Diocleciano, tinha-se mostrado, no
começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos
importantes na administração e no exército.
Santo Expedito estava à frente de uma das mais gloriosas legiões,
encarregada de guardar as fronteiras orientais contra os ataques dos bárbaros
asiáticos.
"Expedito" ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com que agia e se portava então, no cumprimento de seu dever de estado e, também, na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam frequentemente a certas pessoas um apelido, que designava um traço de seu caráter.
"Expedito" ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com que agia e se portava então, no cumprimento de seu dever de estado e, também, na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam frequentemente a certas pessoas um apelido, que designava um traço de seu caráter.
Desse modo, Expedito designa, para nós, o chefe Legião Romana,
martirizado com seus companheiros no dia 19 de abril de 303, sob as ordens do
imperador Diocleciano. Seu nome, qualquer que seja a origem de sua
significação, é suficiente para ser reconhecido no mundo cristão, pois condiz,
com a generosidade e com o ardor de seu caráter, que fizeram desse militar um
mártir.
Desde seu martírio, Expedito tem se revelado um santo que continua atraindo devotos em todo o mundo. Além de padroeiro das causas urgentes, Santo Expedito também é conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes e dos viajantes.
Desde seu martírio, Expedito tem se revelado um santo que continua atraindo devotos em todo o mundo. Além de padroeiro das causas urgentes, Santo Expedito também é conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes e dos viajantes.
Conta-se que, assim que resolveu se converter, uma tentação se
manifestou em forma de corvo. O animal gritava "Crás! Crás!", que
significa em latim "Amanhã! Amanhã!". O que se esperava era que ele
adiasse o batismo, mas Expedito teria pisoteado o corvo e gritado, de volta:
"Hodie! Hodie!", ou seja "Hoje! Hoje!". E assim agiu.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: No
Brasil Santo Expedito é invocado nos negócios, doenças, forças negativas e
difículdades da vida. Conhecido como "o santo das causas urgentes".
As imagens de Santo Expedito apresentam-no com traje de legionário, vestido de
túnica curta e de manto. Em uma mão sustenta uma palma e na outra uma cruz.
Seguramente Santo Expedito é um Santo que podemos invocar com toda confiança
nos "casos urgentes", sendo numerosas as graças obtidas por
intercessão nessas circunstâncias. Mas não devemos esquecer que o melhor culto
que podemos tributar-lhe não é somente invocá-lo nos "casos
urgentes", e sim imitá-lo na prática generosa da virtude e do cumprimento
fiel de todas os deveres do nosso estado.
tjl@ - acidigital.com –a12.com
– evangeli.net
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