quarta-feira, 18 de abril de 2018

Bom dia evangelho - 19 de abril de 2018


Bom dia evangelho

19 DE ABRIL DE 2018
QUINTA-FEIRA | 3ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B

Papa observa algumas crianças tocando instrumentos musicais. Foto: Vatican Media
VATICANO, 18 Abr. 18 / 10:30 am (ACI).- A segunda catequese do ciclo sobre o Batismo que o Papa Francisco deu início na Audiência Geral da semana passada, nesta ocasião se centrou no “sinal da fé cristã” e deu duas recomendações para recordar este sacramento todos os dias.
Durante a sua catequese na Praça de São Pedro, o Papa nos convidou a “fazer o sinal da cruz quando acordamos, antes das refeições, diante de um perigo, em defesa contra o mal, antes de dormir, significa dizer a nós mesmos e aos outros a quem pertencemos, quem queremos ser”.
Mas também convidou: “E assim como fazemos entrando na igreja, podemos fazê-lo também em casa, conservando em um pequeno recipiente um pouco de água benta: assim, toda vez que entramos ou saímos, fazendo o sinal da cruz com aquela água nos lembramos que somos batizados”.
“Recordamos isto na aspersão com a água benta que se pode fazer no domingo, no início da missa, bem como na renovação das promessas do batismo durante a vigília pascal”.
Neste sentido, assinalou que “voltar à fonte da vida cristã nos leva a compreender melhor o dom recebido no dia do nosso Batismo e a renovar o compromisso de corresponder a eles na condição em que hoje nos encontramos”.
O Papa recordou que no rito de acolhimento pergunta-se o nome do candidato, “porque o nome indica a identidade de uma pessoa”.
“Deus chama cada um pelo nome, amando-nos singularmente, na concretude da nossa história”.
“O Batismo, continuou, acende a vocação pessoal a viver como cristãos, que se desenvolverá durante toda a vida. E implica uma resposta pessoal e não emprestada, com um ‘copiar e colar’. A vida cristã, na verdade, é tecida de uma série de chamados e respostas”.
Francisco destacou que “os pais pensam no nome que deve ser dado à criança antes mesmo de nascer: isso também faz parte da expectativa de um filho que, em nome próprio, terá sua identidade original, também para a vida cristã unida a Deus".
O Papa recordou que “a fé não se pode comprar, mas sim pedir”. “A suscitar e a despertar uma fé sincera em resposta ao Evangelho, tendem a formação dos catecúmenos e a preparação feita pelos pais, como a escuta da Palavra de Deus na mesma celebração do Batismo”.
“Se os catecúmenos adultos manifestam em primeira pessoa aquilo que desejam receber como dom da Igreja, as crianças são apresentadas pelos pais com os padrinhos”.
“O diálogo com eles permite a estes expressar a vontade que as crianças recebam o Batismo e a intenção da Igreja de celebrá-lo”, explicou.
Também afirmou que “a cruz é o símbolo que expressa o que somos: a nossa conversa, pense, olhe, o trabalho está sob o sinal da cruz, ou seja, o amor de Jesus até o fim”, disse ele ao lembrar como “as crianças estão sem sinal com a cruz na testa, na boca e no peito”.
“As nossas crianças sabem fazer bem o sinal da cruz?”, perguntou. “Muitas vezes eu vi crianças que para fazer o sinal da cruz fazem assim... Não sabem fazer o sinal da cruz, e vocês, pai e mãe, avós, padrinhos e madrinhas, devem ensinar as crianças a fazer bem o sinal da cruz, porque é repetir aquilo que foi feito no Batismo”.

ORAÇÃO
 Nós Vós pedimos, Senhor, que orienteis, com Vossa graça, todos os nossos pensamentos, palavras e ações, para que eles encontrem em Vós, seu princípio e sejam por intercessão de Santo Expedito levados com coragem, fidelidade e prontidão em tempo próprio e favorável, a bom e feliz fim. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim seja.

EVANGELHO (JO 6,44-51)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Nunca é demais me questionar sobre o lugar que ocupa a Eucaristia em minha vida! - O que peço a Deus além do normal pão de cada dia? - Como trato os que me pedem pão? - O inferno é ausência de Deus. Ele está sempre presente em mim? - Lembro-me sempre de que é Deus que me dá forças e me conforta na caminhada?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Eu sou o pão vivo que desceu do céu»
Rev. D. Pere MONTAGUT i Piquet
(Barcelona, Espanha)
Hoje cantamos ao Senhor de quem recebemos a glória e o triunfo. O Ressuscitado se apresenta perante sua Igreja com aquele «Sou o que sou» que o identifica como fonte de salvação: «Eu sou o pão da vida» (Jo 6,48). Em ação de graça, a comunidade reunida em torno ao Vivente o conhece amorosamente e aceita a instrução de Deus, reconhecida agora como o ensino do Pai. Cristo, imortal e glorioso, nos faz lembrar de novo que o Pai é o autêntico protagonista de tudo. Os que o escutam e nele acreditam, vivem em comunhão com o que vêm de Deus, com o único que o tem visto e, assim, a fé é o começo da vida eterna.
O pão vivo é Jesus. Não é um alimento que assimilemos, senão que pelo contrário nos assimila. Ele nos faz ter fome de Deus, sede de escutar sua Palavra que é gozo e alegria do coração. A Eucaristia é antecipação da glória celestial: «Partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, para viver por sempre em Jesus Cristo» (Santo Inácio de Antioquia). A comunhão com a carne de Cristo ressuscitado nos faz acostumar com tudo aquilo que desce do céu, quer dizer, receber e assumir nossa verdadeira condição: Estamos feitos para Deus e somente Ele sacia plenamente nosso espírito.
Mas esse pão vivo não nos fará viver um dia mais além da morte física, senão que nos foi dado agora «pela vida do mundo» (Jo 6,51). O desígnio do Pai, que não nos criou para morrer, está ligado à fé e ao amor. Quer uma resposta atual, livre e pessoal, a sua iniciativa. Cada vez que comemos esse pão, adentremo-nos no Amor mesmo! Já não vivemos para nós mesmos, já não vivemos no erro. O mundo ainda é precioso porque há quem continua amando-o até o extremo, porque há um Sacrifício do qual se beneficiam até os que o ignoram.
SANTO DO DIA
SANTO EXPEDITO
Expedito, era chefe da Legião Romana numa das províncias romanas da Armênia. Ocupava esse alto posto porque, o imperador Diocleciano, tinha-se mostrado, no começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos importantes na administração e no exército.
Santo Expedito estava à frente de uma das mais gloriosas legiões, encarregada de guardar as fronteiras orientais contra os ataques dos bárbaros asiáticos.
"Expedito" ficou sendo o nome do chefe, apelido dado por exprimir perfeitamente o traço dominante de seu caráter: a presteza e a prontidão com que agia e se portava então, no cumprimento de seu dever de estado e, também, na defesa da religião que professava. Era assim que os romanos davam frequentemente a certas pessoas um apelido, que designava um traço de seu caráter.
Desse modo, Expedito designa, para nós, o chefe Legião Romana, martirizado com seus companheiros no dia 19 de abril de 303, sob as ordens do imperador Diocleciano. Seu nome, qualquer que seja a origem de sua significação, é suficiente para ser reconhecido no mundo cristão, pois condiz, com a generosidade e com o ardor de seu caráter, que fizeram desse militar um mártir.
Desde seu martírio, Expedito tem se revelado um santo que continua atraindo devotos em todo o mundo. Além de padroeiro das causas urgentes, Santo Expedito também é conhecido como padroeiro dos militares, dos estudantes e dos viajantes.
Conta-se que, assim que resolveu se converter, uma tentação se manifestou em forma de corvo. O animal gritava "Crás! Crás!", que significa em latim "Amanhã! Amanhã!". O que se esperava era que ele adiasse o batismo, mas Expedito teria pisoteado o corvo e gritado, de volta: "Hodie! Hodie!", ou seja "Hoje! Hoje!". E assim agiu.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  No Brasil Santo Expedito é invocado nos negócios, doenças, forças negativas e difículdades da vida. Conhecido como "o santo das causas urgentes". As imagens de Santo Expedito apresentam-no com traje de legionário, vestido de túnica curta e de manto. Em uma mão sustenta uma palma e na outra uma cruz. Seguramente Santo Expedito é um Santo que podemos invocar com toda confiança nos "casos urgentes", sendo numerosas as graças obtidas por intercessão nessas circunstâncias. Mas não devemos esquecer que o melhor culto que podemos tributar-lhe não é somente invocá-lo nos "casos urgentes", e sim imitá-lo na prática generosa da virtude e do cumprimento fiel de todas os deveres do nosso estado.
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