Papa e o Presidente da Armênia contemplam a escultura. Foto: Vatican
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Vaticano, 03 Abr. 18 / 12:30 pm (ACI).-
Os Jardins do Vaticano receberão uma estátua de bronze de São Gregório de
Narek, Doutor da Igreja e símbolo do ecumenismo entre
cristãos católicos e ortodoxos.
São Gregório de Narek é considerado
um herói da cultura armênia, além de ponte entre o Oriente e o Ocidente. Foi
monge, teólogo, filósofo, místico e poeta armênio que viveu entre 951 e 1010.
Ele é conhecido por modelar o pensamento oriental cristão.
Papa Francisco inaugurará a estátua
na quinta-feira, 05 de abril, na presença do Presidente da República da
Arménia, Serzh Sargsyan, da Sua Santidade Karekin II, Patriarca Supremo e
Catholicos de todos os Armênios, e Sua Santidade Aram I, da Igreja Apostólica
Armênia da Cilícia.
A ideia de oferecer esta estátua de
bronze ao Vaticano surgiu durante a viagem do Santo Padre à Armênia há dois
anos.
O Papa Francisco proclamou Doutor da
Igreja a São Gregório de Narek Universal em 12 de Abril de 2015, em virtude da
sua doutrina eminente e santidade de vida.
A Igreja Católica celebra o seu dia em 27 de fevereiro.
Gregório entrou no mosteiro muito
pequeno, onde recebeu uma grande formação que lhe permitiu ler todas as grandes
obras patrísticas, tanto gregos quanto orientais, e de enriquecer a sua
meditação diária com um imenso tesouro de leituras espirituais.
Ele viveu em recolhimento, oração e
ensinamento, contemplando a natureza que o rodeava. Seu estudo o ajudou a
reelaborar a tradição recebida em uma linguagem poética, considerada uma das
mais elevadas da história cristã.
Depois da sua morte, seu corpo foi
colocado na Igreja do Mosteiro de Narek, em cujo mosteiro viveu. A sua tumba
rapidamente começou a ser venerada devido a sua santidade de vida e profunda
espiritualidade reconhecida unanimemente.
ORAÇÃO
Santas
mulheres, que preferiram perder a vida da forma mais cruel possível a negar a
fé em Cristo Jesus, dai-nos vossa proteção nos tempos em que vivemos, os quais
nos levam a grandes perigos de pecar, rogando por nós, agora e sempre. Amém.
EVANGELHO (JO 20,11-18)
O
Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 11Maria estava do lado
de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro
do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha
sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13Os anjos perguntaram: “Mulher, por
que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”.
14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia
que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem
procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que
o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”.
16Então Jesus disse: “Maria!” Ela
voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus
disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos
meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”.
18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou
o que Jesus lhe tinha dito.
Palavra da Salvação. Glória a vós,
Senhor.
«Maria Madalena foi anunciar aos
discípulos: ‘Eu vi o Senhor’»
+ Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret
(Vic, Barcelona, Espanha)
(Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, na figura de Maria Madalena, podemos
contemplar dois níveis de aceitação de nosso Salvador: imperfeito, o primeiro;
completo, o segundo. Desde o primeiro, Maria se nos apresenta como uma sincera
discípula de Jesus. Ela o segue, mestre incomparável; está heroicamente ligada,
crucificado por amor; o busca, mais além da morte, sepultado e desaparecido.
Quão impregnadas de admirável entrega ao seu “Senhor” são as duas exclamações
que nos conservou, como pérolas incomparáveis, o evangelista João: «Levaram o
meu Senhor e não sei onde o colocaram!» (Jo 20,13); «Senhor, se foste tu que o
levaste, diz-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo»(Jo 20,15). Poucos
discípulos contemplaram a historia, tão carinhosos e leais como a
Madalena.
No entanto, a boa noticia de hoje, desta terça-feira, oitava de Páscoa, supera infinitamente toda bondade ética e toda fé religiosa em um Jesus admirável, mas, em último término, morto; e nos traslada ao âmbito da fé no Ressuscitado. Aquele Jesus que, em um primeiro momento, deixando-a no nível da fé imperfeita, se dirige à Madalena perguntando-lhe: «Mulher, por que você está chorando» (Jo 20,15) e à qual ela, com olhos míopes, responde como corresponde a um hortelão que se interessa pelo seu sentimento; aquele Jesus, agora, em um segundo momento, definitivo, a interpelou com seu nome: «Maria!» e a comove até o ponto estremecê-la de ressurreição e de vida, isto é, Dele mesmo, o Ressuscitado, o Vivente por sempre. Resultado? Madalena crente e Madalena apóstolo: «Então Maria Madalena foi e anunciou aos seus discípulos: eu vi o senhor» e contou o que Jesus tinha dito (Jo 20,18).
Hoje não deixa de ser frequente o caso dos cristãos que não veem claro o mais além desta vida, assim, que duvidam da ressurreição de Jesus. Estarei entre eles? De modo semelhante são numerosos os cristãos que têm suficiente fé como para seguir-lhe privadamente, mas que temem proclamar apostólicamente. Faço parte desse grupo? Se assim for, como Maria Madalena, digamos-lhe: —Mestre!, abracemo-nos aos seus pés e vamos encontrar os nossos irmãos para dizer-lhes: —O Senhor ressuscitou e eu o vi.
No entanto, a boa noticia de hoje, desta terça-feira, oitava de Páscoa, supera infinitamente toda bondade ética e toda fé religiosa em um Jesus admirável, mas, em último término, morto; e nos traslada ao âmbito da fé no Ressuscitado. Aquele Jesus que, em um primeiro momento, deixando-a no nível da fé imperfeita, se dirige à Madalena perguntando-lhe: «Mulher, por que você está chorando» (Jo 20,15) e à qual ela, com olhos míopes, responde como corresponde a um hortelão que se interessa pelo seu sentimento; aquele Jesus, agora, em um segundo momento, definitivo, a interpelou com seu nome: «Maria!» e a comove até o ponto estremecê-la de ressurreição e de vida, isto é, Dele mesmo, o Ressuscitado, o Vivente por sempre. Resultado? Madalena crente e Madalena apóstolo: «Então Maria Madalena foi e anunciou aos seus discípulos: eu vi o senhor» e contou o que Jesus tinha dito (Jo 20,18).
Hoje não deixa de ser frequente o caso dos cristãos que não veem claro o mais além desta vida, assim, que duvidam da ressurreição de Jesus. Estarei entre eles? De modo semelhante são numerosos os cristãos que têm suficiente fé como para seguir-lhe privadamente, mas que temem proclamar apostólicamente. Faço parte desse grupo? Se assim for, como Maria Madalena, digamos-lhe: —Mestre!, abracemo-nos aos seus pés e vamos encontrar os nossos irmãos para dizer-lhes: —O Senhor ressuscitou e eu o vi.
SANTO DO DIA
SANTAS IRENE, QUIÔNIA E ÁGAPE
A Igreja
comemora hoje o dia de Santa Irene e suas irmãs, Santa Quiônia e Santa Ágape.
As mártires Agápia, Irene e Quiônia eram irmãs e moravam perto da cidade de
Aquiléia, no norte da Itália, no final de seculo III. Ainda meninas, elas
ficaram órfãs, decidiram não casar e levavam uma vida piedosa.
Essas três
irmãs foram martirizadas por volta do ano 304, durante perseguição de
Diocleciano por haverem escondido grande parte de livros cristãos em casa. O
imperador Diocleciano começou perseguir implacavelmente os cristãos, de modo
que todas as prisões eram superlotadas por eles.
Ao saber que
foram denunciadas ao imperador, Irene e suas irmãs tentaram refugiar-se nas
montanhas, porém foram encontradas e condenadas a morrer queimadas vivas. Foram
levadas à presença do governador da Macedônia e submetidas a interrogatório,
confessaram sua fé. Ágape e Quiônia foram imediatamente levadas ao martírio e
queimadas vivas. Santa Irene foi interrogada novamente. Como manteve firme sua
profissão de fé foi colocada nua em um bordéu, como ninguém ousou tocá-la foi levada
novamente ao imperador que a condenou a morte, sendo queimada viva juntamente
com seus livros.
Na missa dedicada a elas, é feita menção de que elas não tiveram medo nem de feras, nem de mutilações, nem de outras torturas. Santa Anastácia, chamada de Livradora dos Acorrentados, porque ela aliviava as dificuldades dos prisioneiros cristãos, sepultou as santas relíquias.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Na missa dedicada a elas, é feita menção de que elas não tiveram medo nem de feras, nem de mutilações, nem de outras torturas. Santa Anastácia, chamada de Livradora dos Acorrentados, porque ela aliviava as dificuldades dos prisioneiros cristãos, sepultou as santas relíquias.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Estas três irmãs tinham a fé em Deus tão grande, tão inabalável,
que não tiveram medo das torturas e ofereceram a sua juventude a Cristo,
sofrendo por Ele. Elas entregaram-lhe a sua vida na terra, para receber a vida
no Céu. Agora elas se alegram no Reino da luz eterna. Por suas orações, que
Deus nos dê a força necessária para levar uma vida cristã.
ORAÇÃO Santas mulheres, que preferiram perder a vida da forma mais cruel
possível a negar a fé em Cristo Jesus, dai-nos vossa proteção nos tempos em que
vivemos, os quais nos levam a grandes perigos de pecar, rogando por nós, agora
e sempre. Amém.STJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM –
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