Imagem referencial / Papa Francisco. Foto: ACI
Prensa
Vaticano, 29 Mar.
18 / 02:00 pm (ACI).- O jornalista italiano Eugenio Scalfari,
do jornal ‘La Repubblica’, assegurou que, em um recente encontro, o Papa
Francisco disse que "não existe um inferno" e que "é uma honra
ser chamado de revolucionário". Mas, o que realmente é verdade nesta
publicação? O Vaticano se pronunciou.
Scalfari
admitiu há algum tempo que as suas entrevistas são feitas sem um aparelho de
gravação, mas “tento entender a pessoa que
estou entrevistando”, e depois disso escrevo “suas respostas com minhas
próprias palavras".
Na entrevista
publicada em 28 de março, Quarta-feira Santa, Scalfari assegurou que o Papa
disse que as pessoas que se arrependem "obtêm o perdão de Deus, mas as
pessoas que não se arrependem, e portanto, não podem ser perdoadas,
desaparecem". "Não existe um inferno, existe o desaparecimento das
almas pecaminosas", disse o Santo Padre, segundo o jornalista italiano.
Scalfari intitulou
o seu artigo atribuindo ao Papa Francisco a frase: "É uma honra ser
chamado de revolucionário".
Entretanto, a Sala
de Imprensa da Santa Sé explicou que a publicação de Scalfari “é o resultado de
sua reconstrução” de uma reunião privada com o Papa, que não era uma
entrevista, e que não se trata de “palavras textuais”.
Em seu comunicado
divulgado 29 de março, a Sala de Imprensa do Vaticano indicou que “o Santo
Padre recebeu recentemente, o fundador do jornal italiano ‘La Repubblica’, numa
reunião privada por ocasião da Páscoa, mas sem lhe dar nenhuma
entrevista”.
“O que é relatado
pelo autor no artigo de hoje é o resultado de sua reconstrução, em que as
palavras textuais pronunciadas pelo Papa não são citadas”, acrescenta.
"Portanto, nenhuma
citação do artigo mencionado deve ser considerada como uma transcrição fiel das
palavras do Santo Padre", disse o Vaticano.
De fato, as supostas
declarações citadas por Scalfari se contradizem com repetidas exortações do
Papa Francisco a não cair nas mentiras do diabo, e até mesmo explicações do que
é o inferno.
Em março de 2015, o
Papa Francisco se reuniu com um grupo de fiéis italianos e indicou: “O inferno
é querer afastar-se de Deus porque não quero o amor dele”.
Assim “vai ao
inferno somente aquele que diz a Deus: ‘Não preciso de você, eu me arranjo
sozinho’, assim como fez o diabo que é o único que temos certeza que está no
inferno”, disse o Santo Padre na ocasião.
ORAÇÃO
Ó Deus, só vós sois santo e sem
vós ninguém pode ser bom. Pela intercessão de São Francisco de Paula, dai-nos
viver de tal modo, que não sejamos despojados da vossa glória. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
EVANGELHO (MT 28,8-15)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo †
segundo Mateus.
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, 8as mulheres partiram
depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para
dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas, e
disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se, e prostraram-se diante de
Jesus, abraçando seus pés.
10Então Jesus disse a elas: “Não
tenhais medo. Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá
eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à
cidade, e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os
sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de
dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram
durante a noite e roubaram o corpo, enquanto vós dormíeis. 14Se o governador
ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”.
15Os soldados pegaram o dinheiro, e
agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se
entre os judeus, até o dia de hoje.
Palavra da
Salvação. Glória
a vós, Senhor.
«E
saindo às pressas do túmulo, com sentimentos de temor e de grande alegria,
correram para dar a notícia aos discípulos»
Rev. D. Joan COSTA i Bou (Barcelona,
Espanha)
Hoje, a alegria da ressurreição faz das mulheres
que foram ao túmulo, mensageiras valentes de Cristo. «Uma grande alegria»
sentem em seus corações pelo anuncio do anjo sobre a ressurreição do Mestre. E
foram «correndo» do túmulo a anunciar aos Apóstolos. Não podem ficar inativas e
seus corações explodiriam se não o comunicavam a todos os discípulos. Ressoam
em nossas almas as palavras de Paulo: «O amor de Cristo nos impele» (2Cor
5,14).
Jesus faz se o «encontradiço»: o faz com Maria Madalena e a outra Maria —assim agradece e paga Cristo sua ousadia de buscá-lo muito cedo pela manhã— e também o faz com todos os homens e mulheres do mundo.
As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a submissão—«abraçaram seus pés» (Mt 28,9)— e a adoração. Que grande lição para apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!
«Não tenhais medo» (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor? Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamo-lhe: Senhor, não nos deixes!
E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso batismo: anunciar a Cristo por todo o mundo, «para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência do amor que irradia dela» (João Paulo II).
Jesus faz se o «encontradiço»: o faz com Maria Madalena e a outra Maria —assim agradece e paga Cristo sua ousadia de buscá-lo muito cedo pela manhã— e também o faz com todos os homens e mulheres do mundo.
As reações das mulheres ante a presença do Senhor expressam as atitudes mais profundas do ser humano diante de Aquele que é o nosso Criador e Redentor: a submissão—«abraçaram seus pés» (Mt 28,9)— e a adoração. Que grande lição para apreender a estar diante de Cristo Eucaristia!
«Não tenhais medo» (Mt 28,10), diz Jesus às santas mulheres. Medo do Senhor? Nunca, se é o Amor dos amores! Temor de perdê-lo? Sim, porque conhecemos a própria debilidade. Por isso abracemo-nos bem forte aos seus pés. Como aos Apóstolos no mar embravecido e os discípulos de Emaús peçamo-lhe: Senhor, não nos deixes!
E o Mestre envia as mulheres a anunciar a boa nova aos discípulos. Essa é também tarefa nossa, e missão divina desde o dia do nosso batismo: anunciar a Cristo por todo o mundo, «para que todo o mundo possa encontrar a Cristo, para que Cristo possa percorrer com cada um o caminho da vida, com a potência da verdade (...) que contem o mistério da Encarnação e da Redenção, com a potência do amor que irradia dela» (João Paulo II).
SANTO DO DIA
SÃO FRANCISCO DE PAULA
No dia 27 de março de 1416,
nasceu, numa família de lavradores, um menino que recebeu o nome de Francisco,
em homenagem ao Pobrezinho de Assis. Sua família, muito religiosa, foi o berço
de uma esplendorosa vocação.
Aos onze anos, Francisco foi viver no convento dos franciscanos. Francisco começou a observar a regra com tanta exatidão, que se tornou modelo até para os frades mais experimentados nas práticas religiosas.
Dois anos depois vestiu o hábito. Sua vida no convento franciscano foi cercada de prodígios. Encarregado da cozinha, Francisco colocou os alimentos na panela e esta sobre o carvão, esquecendo-se contudo de acendê-lo. Foi depois para a igreja rezar e entrou em êxtase, esquecendo-se da hora. Quando alguém, que passara pela cozinha e vira o fogo apagado, chamou-o perguntando se a refeição estava pronta, Francisco, sem titubear, respondeu que sim. E chegando à cozinha, encontrou o fogo aceso e os alimentos devidamente cozidos.
Aos onze anos, Francisco foi viver no convento dos franciscanos. Francisco começou a observar a regra com tanta exatidão, que se tornou modelo até para os frades mais experimentados nas práticas religiosas.
Dois anos depois vestiu o hábito. Sua vida no convento franciscano foi cercada de prodígios. Encarregado da cozinha, Francisco colocou os alimentos na panela e esta sobre o carvão, esquecendo-se contudo de acendê-lo. Foi depois para a igreja rezar e entrou em êxtase, esquecendo-se da hora. Quando alguém, que passara pela cozinha e vira o fogo apagado, chamou-o perguntando se a refeição estava pronta, Francisco, sem titubear, respondeu que sim. E chegando à cozinha, encontrou o fogo aceso e os alimentos devidamente cozidos.
Algum tempo depois nosso jovem
teve de retornar para a família pois estava com uma grave enfermidade nos
olhos. Junto com seus pais pediu para que São Francisco de Assis o ajudasse a
ficar curado. Assim, aos treze anos, curado de sua enfermidade, Francisco foi
se dedicar à oração contemplativa e à penitência, nas montanhas da
região.
Viveu por cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo como travesseiro uma pedra. Fundou primeiro um mosteiro e com isso consolidou uma nova Ordem religiosa, que deu o nome de "Irmãos Mínimos". Seu lema era: "Quaresma perpétua", o que significava a observância do rigor da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem à eles.
Viveu por cinco anos alimentando-se de ervas silvestres e água, dormindo no chão, tendo como travesseiro uma pedra. Fundou primeiro um mosteiro e com isso consolidou uma nova Ordem religiosa, que deu o nome de "Irmãos Mínimos". Seu lema era: "Quaresma perpétua", o que significava a observância do rigor da penitência, do jejum e da oração contemplativa durante o ano todo, seguida da caridade aos mais necessitados e a todos que recorressem à eles.
Francisco passava as noites em
prece. Seu hábito era de um tecido grosseiro, que ele portava de dia e de
noite. Seu rosto, sempre tranqüilo e ameno, parecia não se ressentir das
austeridades que praticava nem dos efeitos da idade, pois era cheio, sereno e
rosado.
Sua fama de possuir dons de cura, prodígios e profecia chegaram ao Vaticano, e o Papa Paulo II resolveu mandar um comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. Sabiamente o comissário papal constatou-se que Francisco de Paula era portador de todos esses dons.
Depois, o Papa mandou que Francisco de Paula fosse à França, pois o rei, Luís XI, estava muito doente e desejava se preparar para a morte ao lado do famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou Francisco de Paula, diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.
Ele morreu, aos noventa e um anos de idade. A fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o Papa Leão X autorizou o culto de Santo Francisco de Paula, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Suas devoções particulares consistiam em cultuar o mistério da Santíssima Trindade, da Anunciação da Virgem, da Paixão de Nosso Senhor, bem como os santíssimos nomes de Jesus e Maria.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Sua fama de possuir dons de cura, prodígios e profecia chegaram ao Vaticano, e o Papa Paulo II resolveu mandar um comissário pessoalmente averiguar se as informações estavam corretas. Sabiamente o comissário papal constatou-se que Francisco de Paula era portador de todos esses dons.
Depois, o Papa mandou que Francisco de Paula fosse à França, pois o rei, Luís XI, estava muito doente e desejava se preparar para a morte ao lado do famoso monge. A conversão do rei foi extraordinária. Antes de morrer restabeleceu a paz com a Inglaterra e com a Espanha e nomeou Francisco de Paula, diretor espiritual do seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.
Ele morreu, aos noventa e um anos de idade. A fama de sua santidade só fez aumentar, tanto que doze anos depois, em 1519, o Papa Leão X autorizou o culto de Santo Francisco de Paula, cuja festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.
Suas devoções particulares consistiam em cultuar o mistério da Santíssima Trindade, da Anunciação da Virgem, da Paixão de Nosso Senhor, bem como os santíssimos nomes de Jesus e Maria.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: “Não houve jamais mal, por maior e mais
incurável que parecesse, que pudesse resistir à sua voz ou ao seu toque.
Acorria-se a ele de todas as partes, não só um a um, mas em grandes grupos e às
centenas, como se ele fosse o Anjo Rafael e um médico descido do Céu; e,
segundo o testemunho daqueles que o acompanhavam ordinariamente, ninguém jamais
retornou descontente, mas cada um bendizia a Deus de ter recebido o cumprimento
do que desejava”.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM
–EVANGELI.NET
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