segunda-feira, 23 de abril de 2018

bom dia evangelho - 24.abril.2018


Bom dia evangelho

24 DE ABRIL DE 2018
TERÇA-FEIRA | 4ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO B
Papa pronuncia a homilia na missa. Foto: Vatican Media
VATICANO, 19 Abr. 18 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco explicou que não existe"evangelização de poltrona" e propôs 3 chaves para levar o anúncio de Deus a qualquer lugar do mundo.
Na homilia pronunciada na manhã de hoje durante a Missa na Casa Santa Marta, o Santo Padre sublinhou que os cristãos têm "a obrigação" e a "missão" de evangelizar pedindo para ser "atentos ao Espírito" para "sair "e demonstrar" proximidade às pessoas”.
Para isso, temos que começar “da situação concreta”, não de uma “teoria”.
O Pontífice comentou a leitura dos Atos dos Apóstolos, a qual Felipe "se levanta" e vai evangelizar.
Assinalou que depois do martírio de Estevão, “começou uma grande perseguição” para os cristãos e “os discípulos se espalharam por todos os lados”, na Judeia, em Samaria. Mas justamente aquele “vento da perseguição” levou os discípulos a irem “além”.
“Assim como faz o vento com as sementes das plantas, as leva além e semeia, assim aconteceu aqui: eles foram além, com a semente da Palavra, e semearam a Palavra de Deus”.
“E assim podemos dizer, brincando um pouco, que nasceu a ‘propaganda fide’. Assim. De uma perseguição, de um vento, os discípulos levaram a evangelização. E este trecho que hoje lemos, dos Atos dos Apóstolos, é de uma grande beleza. Mas é um verdadeiro tratado de evangelização. Assim o Senhor evangeliza. Assim o Senhor anuncia. Assim o Senhor quer que evangelizemos”.
Em seguida, Francisco sublinhou três palavras-chave que descrevem como o Espírito impulsionou Filipe a evangelizar: "levante-se", "aproxime-se" e "parte da situação concreta".
“É o Espírito que diz como você deve ir para levar a Palavra de Deus, para levar o nome de Jesus”.
Nesse sentido, sugeriu que "não existe uma evangelização de poltrona”. “Levante-se e vai, vai ao lugar onde você deve anunciar a Palavra”.
O Papa recordou que muitos homens e mulheres que deixaram pátria e família para evangelizar: “despreparados fisicamente, porque não tinham os anticorpos para resistir às doenças daquelas terras” e morriam “martirizados”. São “mártires da evangelização”.
Em sua opinião, não existe “vade-mécum da evangelização”, mas é preciso “proximidade”, aproximar-se “para ver o que acontece” e partir “da situação”, não de uma “teoria”.
“Não se pode evangelizar em teoria. A evangelização é um pouco corpo a corpo, pessoa a pessoa. Parte-se da situação, não das teorias. E anuncia Jesus Cristo, e a coragem do Espírito o impulsiona a batizá-lo. Vai além, vai, vai, até que sente que acabou a sua obra”.
“Isto é o que a evangelização faz. Essas três palavras são fundamentais para todos nós cristãos, que devemos evangelizar com a nossa vida, com o nosso exemplo e também com a nossa palavra”.
“É um método simples, mas é o método de Jesus. Jesus evangelizava assim. Sempre em caminho, sempre na estrada, sempre próximo às pessoas, e sempre partia de situações concretas, das concretudes. Somente se pode evangelizar com essas três atitudes, mas sob a força do Espírito. Sempre o Espírito nem mesmo essas três atitudes servem. É o Espírito que nos impulsiona a nos levantar, a nos aproximar e a partir das situações”.

ORAÇÃO 
Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Fidélis de Sigmaringa destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

EVANGELHO (JO 10,22-30)
 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.
 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo João.
 Glória a vós, Senhor.
22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”.
25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.
 Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Recadinho: - Recebi de Deus uma vocação. Qual? - Conheço alguém que recebeu a vocação para a vida religiosa? Como a vive? - O que mais admiro na vocação sacerdotal? - Rezo pelas vocações sacerdotais e religiosas? Com que frequência? Como? - Conheço algum jovem (rapaz ou moça) que manifesta desejo de seguir uma vocação especial de serviço? Procuro incentivar?(Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R)
«Eu e o Pai somos um»
Rev. D. Miquel MASATS i Roca (Girona, Espanha)
Hoje, vemos Jesus que «andava pelo Templo, no pórtico de Salomão» (Jo 10,23), durante a festa da Dedicação em Jerusalém. Então, os judeus pedem-lhe: «Se tu és o Cristo, diz-nos abertamente», e Jesus responde-lhes: «Eu já vos disse, mas vós não acreditais» (Jo 10,24.25).
Só a fé dá ao homem a capacidade de reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus. No ano de 2000, João Paulo II, no encontro com os jovens em Tor Vergata, falava do “laboratório da fé”. Há muitas respostas para a pergunta «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc 9,18) … Depois, porém, Jesus passa para o plano pessoal: «E vós, quem dizeis que eu sou?» Para responder corretamente a esta pergunta é necessária a “revelação do Pai”. Para responder como Pedro — «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16)— faz falta a graça de Deus.
Contudo, embora Deus queira que todas as pessoas acreditem e se salvem, só os homens humildes têm a capacidade de acolher este dom. «Entre os humildes está a sabedoria», lê-se no livro dos Provérbios (11,2). A verdadeira sabedoria do homem consiste em confiar em Deus.
Santo Tomás de Aquino comenta esta passagem do Evangelho dizendo: «Consigo ver graças à luz do sol, mas se fechar os olhos, não vejo; porém a culpa não é do sol, mas minha».
Jesus diz-lhes que, se não creem, que acreditem, pelo menos, devido às obras que faz, que manifestam o poder de Deus. «As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho de mim» (Jo 10,25).
Jesus conhece as suas ovelhas e as suas ovelhas escutam a Sua voz. A fé leva à intimidade com Jesus na oração. O que é a oração senão o trato com Jesus Cristo, que sabemos que nos ama e nos conduz ao Pai? O resultado e o prêmio desta intimidade com Jesus nesta vida, é a vida eterna, como lemos no Evangelho.
SANTO DO DIA
SÃO FIDELIS DE SIGMARINGEN
Nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringa, na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos. Era particularmente aberto à amizade, amante do belo e da música, hábil no movimento dos dedos sobre vários instrumentos musicais.
Estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado, em 1601. Recebeu o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar.
Aos trinta e quatro anos abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidélis. Cuidava com coragem e caridade daqueles das pessoas atingidas pela peste. Escreveu muito e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.
Enviado à Suíça para apaziguar as tensões entre católicos e protestantes, foi acusado de espionagem e morto que após celebrar a Missa. Dizem que, ferido por um golpe de espada, pôs-se de joelhos e perdoou aos seus assassinos, rezando por eles esta oração: “Senhor, perdoai meus inimigos. Cegos pela paixão, não sabem o que fazem”.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Fidélis, advogado sábio e justo, converteu-se no defensor da causa do Evangelho de Jesus. Encontrando refúgio seguro na vida religiosa, nosso santo dedicou sua vida para auxiliar os mais abandonados. Nunca soube o que era o desânimo e mesmo diante da morte, rezou pelos seus inimigos. Peçamos hoje, ao Espírito Santo, que nos conceda os dons da sabedoria e da justiça.
tjl@ - acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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