domingo, 12 de maio de 2019

bom dia evangelho - 13.maio.2019


Bom dia evangelho

13 DE MAIO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 4ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
Praça de São Pedro durante a oração do Regina Coeli. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 12 Mai. 19 / 12:15 pm (ACI).- Durante a oração do Regina Coeli, neste domingo, 12 de maio, quando se celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Francisco convidou a refletir sobre a figura de Jesus como Bom Pastor.
Neste sentido, recordou as palavras do Evangelho de São João: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão”.
Dessa frase, o Santo Padre destacou três ações que explicam a obra de Jesus: “Ele fala, conhece, dá a vida eterna, guarda-nos”.
“O Bom Pastor, Jesus, está atento a cada um de nós, nos procura e nos ama, dirigindo-nos a sua Palavra, conhecendo em profundidade o nosso coração, os nossos desejos e as nossas esperanças, bem como os nossos fracassos e as nossas decepções”, explicou Francisco.
Além disso, “acolhe-nos e ama-nos como somos, com os nossos pontos fortes e fracos. Para cada um de nós ‘dá a vida eterna’: isto é, oferece-nos a possibilidade de viver uma vida plena, sem fim. Além disso, nos guarda e nos guia com amor, ajudando-nos a percorrer as trilhas mais arriscadas que surgem no caminho da vida”.
As ações das ovelhas, “escutam minha voz”, “me seguem”, são ações “que mostram como devemos corresponder à atitude dócil e prudente do Senhor. Escutar e reconhecer sua voz implica, de fato, intimidade com ele, que se consolida na oração, no encontro de coração a coração com o divino Mestre e Pastor de nossas almas”.
“Esta intimidade reforça em nós o desejo de segui-lo, saindo do labirinto de percursos errôneos, abandonando os comportamentos egoístas para se encaminhar sobre caminhos novos de fraternidade e de entrega de nós mesmos, a imitação dele”.
O Papa insistiu: “Não esqueçamos que Jesus é o único Pastor que nos fala, que nos conhece, que nos dá a vida eterna e que nos guarda. Nós somos seu rebanho e só devemos nos esforçar em escutar sua voz, enquanto, com amor, Ele perscruta a sinceridade de nosso corações”.
“Com esta contínua intimidade com nosso Pastor, surge a alegria de segui-lo, deixando-se conduzir à plenitude da vida eterna. Esta vida eterna já está presente em nossa existência terrena, mas se manifestará plenamente depois da morte, introduzindo-nos na felicidade sem fim, em comunhão com Deus e com todas as pessoas que se deixaram conduzir por Ele”, concluiu o Pontífice a sua reflexão antes da oração do Regina Coeli.
ORAÇÃO : Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Maria Santíssima, volvei vossos olhos misericordiosos para este mundo tão necessitado de Paz, de Saúde e Justiça. Vinde em nosso auxílio, Mãe dos Aflitos, e Socorrei-nos com Vosso Amor e Piedade. Amém!
Evangelho (Jo 10,1-10)
 «Em verdade, em verdade, vos digo: quem não entra pela porta no redil onde estão as ovelhas, mas sobe por outro lugar, esse é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas escutam a sua voz, ele chama cada uma pelo nome e as leva para fora. E depois de fazer sair todas as que são suas, ele caminha à sua frente e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. A um estranho, porém, não seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos». Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer.
Jesus disse então: «Em verdade, em verdade, vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair, e encontrará pastagem. O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância».
«Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas: as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz »
Rev. D. Francesc PERARNAU i Cañellas
(Girona, Espanha)
Hoje continuamos a considerar uma das imagens mais belas e mais conhecidas da pregação de Jesus: o bom Pastor, as suas ovelhas e o redil. Todos temos na memória as figuras do bom Pastor que contemplamos desde pequenos. Uma imagem que era muito querida aos primeiros fieis e que forma parte da arte sacra cristã desde o tempo das catacumbas. Quantas coisas nos invoca aquele pastor jovem com a ovelha ferida às suas costas! Muitas vezes vimo-nos, a nós próprios, representados naquele pobre animal.
Ainda há pouco celebramos a festa da Páscoa e uma vez mais, recordamos que Jesus não falava numa linguagem figurada quando nos dizia que o bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Realmente fê-lo: a sua vida foi a prenda do nosso resgate, com a sua vida comprou a nossa; graças a esta entrega, nós fomos resgatados: «Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo» (Jo 10,9). Encontramos aqui a manifestação do grande mistério do amor inefável de Deus que chega a estes extremos inimagináveis para salvar a criatura humana. Jesus leva até ao extremo o seu amor, até ao ponto de dar a sua vida. Ressoam ainda aquelas palavras do Evangelho de São João introduzindo-nos nos momentos da Paixão: «Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim» (Jo 13,1).
De entre as palavras de Jesus gostaria de aprofundar nestas: «Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-me» (Jo 10,14); mais ainda, «as ovelhas escutam a sua voz (…) e seguem-no, porque conhecem a sua voz» (Jo 10,3-4). É verdade que Jesus nos conhece, mas, poderemos nós dizer que o conhecemos bem, a Ele, que o amamos e que correspondemos como devemos?
SANTO DO DIA
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
No dia 13 de maio de 1917 as três crianças, Lúcia, Jacinto e Francisca, estavam pastoreando nas colinas, quando sobre uma pequena árvore, surge um clarão e a figura "de uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, reluzindo mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios de sol mais ardente". Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.
As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora. As mensagens trazidas por Ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé.
As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois os primos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura tomando o nome de Lúcia de Jesus e permaneceu sem contato com o mundo por muitas dezenas de anos.
O local das aparições de Maria foi transformado num Santuário para Nossa Senhora de Fátima.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Em todo o mundo católico é venerada Maria sob o título de Nossa Senhora de Fátima. A Virgem, mãe de Deus e nossa, trouxe ao mundo a mensagem de conversão e encontro com Deus. Com Maria nós aprendemos a buscar Jesus Cristo como nosso único salvador. Que possamos encontrar em Maria um abrigo seguro nos dias de tormenta e dor.
tjl@ - acidigital.com – a12. Evangeli.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário