VATICANO, 22
Mai. 19 / 03:16 pm (ACI).- Desconhecidos decapitaram a Irmã Inés
Nieves Sancho, religiosa de 77 anos, das Filhas de Jesus, que ensinava costura
para jovens carentes buscando para elas um futuro melhor na República
Centro-africana.
De acordo com o jornal do Vaticano,
L'Osservatore Romano (LOR), a religiosa, que "era delicada, gentil e
absolutamente pacífica", foi encontrada morta na segunda-feira, 20 de
maio.
Na
noite entre domingo e segunda-feira, desconhecidos entraram onde a religiosa
estava, na cidade de Nola, fronteira com os Camarões, levaram-na para o local
em que dava aulas de costura. Lá foi decapitada.
O
LOR lembra que a irmã Inés servia no país africano há várias décadas. Apesar de
sua idade, quis continuar trabalhando nesta missão enquanto tivesse forças.
"Nós
nos vimos na Páscoa e ela não queria ir embora. Disse-me: Não estou sozinha! As
meninas estão comigo!”, comentou a Irmã Elvira Tutolo, das Irmãs de Caridade de
Santa Giovanna Antida Thouret, que serve no país africano há 18 anos.
As
razões para o assassinato ainda são desconhecidas e nenhum grupo reivindicou a
responsabilidade pelo crime. Uma das hipóteses, diz LOR, é o comércio de órgãos
humanos. Segundo o jornal do Vaticano, é comum que realizem estas ações “para
obter boa sorte, sobretudo para o sucesso na busca de diamantes".
"Acontece
também que são os próprios pais que matam algum filho ou alguém que se envolva
em alguma conduta errada, para ter a fortuna desejada, uma prática que vem do
(país) vizinho Camarões", acrescenta LOR.
O
deputado local Jean Marc Ndoukou denunciou que as autoridades locais não
iniciaram investigações sobre esse acontecimento lamentável.
As
religiosas Filhas de Jesus realizaram uma vigília de oração na segunda-feira. O
funeral da Irmã Inés Nieves Sancho ocorreu terça-feira, 21 de maio.
Ao
final da Audiência Geral desta quarta-feira, 22, o Papa Francisco recordou com
pesar o assassinato da religiosa espanhola e rezou com os fiéis uma Ave-Maria.
ORAÇÃO São
João Batista de Rossi que fostes chamado a tão sublime missão do sacerdócio e
que tivestes a graça de servir a Deus nos irmãos mais abandonados, obtende de
Deus a nosso favor, esse amor, essa fortaleza de espírito, esta perseverança
principalmente aos futuros sacerdotes e a todo o clero para que apenas a
presença de cada um deles possa ser o primeiro passo para a conversão dos
povos. Amém!
João 15,9-11
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 9 Disse Jesus: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. 10 Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor.
11 Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”.
Palavra da Salvação.
15 9 Disse Jesus: “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. 10 Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor.
11 Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
FIRMES NO AMOR
O amor que
Jesus nutriu por seus discípulos é reflexo do amor que ele mesmo recebeu do
Pai. Amor eterno, permanente, total, exclusivo. Amor sem imposição ou
pré-requisitos. Amor absolutamente gratuito. Foi assim que Jesus amou os seus,
tal como aprendera na escola do Pai.
A exortação
que Jesus dirigiu aos seus - "Permaneçam no meu amor!" - tem duas
vertentes. A primeira refere-se ao relacionamento Jesus-discípulo, a segunda,
ao dos discípulos entre si.
O discípulo
ama Jesus com o mesmo amor com que é amado por ele. Aqui não há lugar
para relacionamentos interesseiros, como os de muitos cristãos que fazem
consistir sua fé na busca contínua de favores divinos. Nem há lugar para
atitudes de temor, como acontece com quem se julga estar sempre a ponto de ser
punido por Deus. O puro amor a Jesus vai além dessas deturpações.
No
relacionamento com os seus semelhantes, o discípulo oferece amor idêntico ao
que recebe de Jesus. Não exige nada em troca. Não procura enquadrar o outro em
seus esquemas preconcebidos. Não estabelece limites. Pelo contrário, acolhe o
outro como ele é, oferecendo-lhe o melhor de si, possibilitando-lhe o
crescimento, a fim de que possa realizar-se plenamente.
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI
João Batista
de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698 na Itália. Aos dez anos foi
trabalhar para uma família muito rica em Gênova para poder estudar. Três anos
depois, se transferiu definitivamente para Roma, morando na casa de um primo
que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou
em Filosofia e Teologia.
João Batista
tinha uma excessiva carga de atividade evangelizadora junto aos jovens e às
pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e
psicológico que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos
olhos.
Recebeu a
unção sacerdotal em 1721. O seu rebanho eram os mais pobres, doentes,
encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com
todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de
consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía
cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças.
Aos sessenta
e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de
maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O santo de hoje é um exemplo concreto de alguém que, mesmo sofrendo
grandes males físicos, dedicou-se ao trabalho de evangelização dos pobres e
abandonados. Às vezes, na nossa perfeição de saúde, nós somos incapazes de
estender sequer a mão para os sofredores. Que a vida de São João de Rossi nos
inspire a caridade e o amor aos mais sofredores.
TJL –
ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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