quinta-feira, 16 de maio de 2019

Bom dia evangelho - 17. maio. 2019


Bom dia evangelho

17 DE MAIO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 4ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco recebe os irmãos Lassalistas. Foto: Vatican Media
Vaticano, 16 Mai. 19 / 02:37 pm (ACI).- O Papa Francisco ressaltou que São João Batista de La Salle foi "um pioneiro da educação que sonhava com uma escola aberta a todos".
Assim indicou nesta quinta-feira, 16 de maio quando recebeu em audiência os Irmãos das Escolas Cristãs, comunidade fundada por São João Batista de La Salle, que recordam os 300 anos de falecimento de seu fundador.
Durante seu discurso, o Santo Padre assinalou que este santo era um inovador brilhante e criativo na visão da escola, na concepção do professor e nos métodos de ensino, porque estava convencido de que a educação é um direito de todos, também dos pobres.
Nesta linha, o Pontífice explicou que São João Batista fundou uma comunidade de leigos "convencido de que a Igreja não pode ficar alheia às contradições sociais dos tempos com as quais é chamada a confrontar-se”, por isso instituiu uma experiência de vida consagrada através da presença de religiosos educadores que, sem ser sacerdotes, interpretassem de maneira nova o papel dos 'monges leigos', imergindo-se totalmente na realidade de seu tempo e contribuindo para o progresso da sociedade civil.
Desta forma, o Papa recordou a intuição de que ensinar não pode ser apenas um trabalho, mas uma missão, de modo que São João Batista de La Salle "circundou-se de pessoas adequadas para a escola popular, inspiradas pelo cristianismo, com aptidão para a educação. Dedicou todas as suas energias na formação dessas pessoas, tornando-se um exemplo e modelo para elas, que tiveram que exercer um serviço ao mesmo tempo eclesial e social" e assim, acrescentou Francisco, defendeu a "dignidade do professor".
Além disso, o Santo Padre destacou algumas das "reformas audaciosas" que São João Batista promoveu na educação, como substituir o latim, que normalmente era usado na educação, pelo francês, dividir os alunos em grupos homogêneos de aprendizagem, escolas dominicais para adultos e ensino de jovens delinquentes e presos.
"Ele sonhava com uma escola aberta a todos. Por isso, enfrentou também as necessidades educacionais extremas, introduzindo um método de reabilitação através da escola e do trabalho", explicou.
Por isso, o Papa animou os herdeiros da missão de São João Batista de La Salle a "aprofundar e imitar a sua paixão pelos últimos e descartados" e ser "protagonistas de uma ‘cultura da ressurreição’,  exortando-os a procurar aqueles que se encontram nos ‘sepulcros’ modernos da confusão, degradação, desconforto e pobreza, para oferecer uma nova esperança de vida".
Ao concluir, o Santo Padre disse que "as formas do anúncio do Evangelho devem ser adaptadas às situações concretas dos diferentes contextos, mas isso também implica um esforço de fidelidade às origens", por isso os encorajou seguirem o estilo apostólico de sua família religiosa e a "caminhar com coragem nesta direção".

ORAÇÃO:  Ó Deus, que fizestes resplandecer São Pascoal por um profundo amor para com os sagrados mistérios do Corpo e Sangue do vosso Filho, concedei-nos acolher em nossa vida as riquezas espirituais de que ele se alimentava nesse sagrado banquete. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
João 14,1-6
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 1 Disse Jesus: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar.
3 Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais.
4 E vós conheceis o caminho para ir aonde vou”.
5 Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?”
6 Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
EU SOU O CAMINHO
A certeza da presença do Ressuscitado deveria ter infundido segurança e coragem à comunidade cristã. Não faltaram, entretanto, elementos de perturbação, e as dificuldades se multiplicavam.
A comunidade, porém, tinha motivos para permanecer tranqüila. O Ressuscitado não a havia desamparado, antes, fazia-lhe promessas altamente consoladoras. Ele estava de partida para junto do Pai, onde iria preparar um lugar para seus discípulos. Depois, voltaria para tomá-los consigo, a fim de que estivessem em comunhão com ele, para sempre. O Ressuscitado era o Caminho pelo qual os discípulos, doravante, poderiam chegar ao Pai. Esse Caminho verdadeiro haveria de fazê-los obter a vida.
Seria impossível deixar-se convencer pelo Ressuscitado, a não ser acreditando nele e em suas palavras. Não uma fé superficial, mas uma fé tão profunda igual à que as pessoas colocavam em Deus. Do mesmo modo que os antigos colocavam fé em Deus, agora era preciso crer em Jesus e nas promessas que ele fazia.
A comunidade estava diante de um desafio. Somente pela fé seria possível dar crédito às palavras de Jesus. Sem ela, suas promessas poderiam ser tomadas como delírio de quem não sabe o que diz. Pela fé, porém, era possível estar certo de que o Ressuscitado tinha como tarefa preparar um bom lugar, junto do Pai, para os seus.

SANTO DO DIA

SÃO PASCOAL BAILÃO

Pascoal nasceu na cidade de Torre Formosa, na Espanha, no dia 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira tentativa foi frustrada, mas por causa dos seus dons carismáticos ele pôde ingressar na Ordem.
Pascoal por humildade permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração.
Defensor extremado de sua fé travou grande luta contra os calvinistas franceses que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.
Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinquenta e dois anos, em Villa Real, Valência. São Pascoal é patrono dos congressos eucarísticos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :A amor de São Pascoal pela eucaristia o fez perseverar na fé e no amor ao Cristo. Sua simplicidade era a marca de sua dedicação à causa do reino de Deus. Pascoal sabia que o Cristo estava presente na eucaristia, mas também sabia que Jesus está presente em cada pessoa que sofre as injustiças neste mundo. Possamos também nós descobrir Jesus presente na Eucaristia e presente nos sofredores e sofredoras deste mundo.
tjl@- acidigital.com – domtotal.com –acidigital.com

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