Irmã Dulce. Foto: Obras Sociais Irmã
Dulce/Divulgação.
REDAÇÃO CENTRAL, 14
Mai. 19 / 02:54 pm (ACI).- O Brasil recebeu com alegria a notícia
de que Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia, como é conhecida a beata, será em breve
elevada aos altares tornando-se a primeira mulher nascida no Brasil a ter seu
nome inscrito no livro dos santos, graças ao reconhecimento de um segundo
milagre atribuído à sua intercessão, apenas 27 anos após seu falecimento.
Segundo destaca o
site Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID), sua canonização será a terceira mais
rápida da história recente da Igreja,
“atrás apenas da santificação do Papa João Paulo II (9 anos após sua morte) e
de Madre Teresa de Calcutá (19 anos após o falecimento da religiosa)”. Vale
recordar que os mais rápidos da história dos santos lusófonos seguem sendo o de
Santo Antônio de Lisboa (ou Santo Antônio de Pádua), canonizado 11 meses após
seu falecimento no dia 30 de maio de 1232 e São Teotônio, canonizado 1 ano
depois de sua morte ocorrida em 1162 pelo Papa Alexandre III.
Com respeito ao
segundo milagre, cujo reconhecimento foi divulgado há poucas horas pelo
Vaticano, o site das Obras Sociais da futura santa, confirmou que o fato passou
por três etapas de avaliação: “uma reunião com peritos médicos (que deram o
aval científico), com teólogos, e, finalmente, a aprovação final do colégio
cardinalício, tendo sua autenticidade reconhecida de forma unânime em todos os
estágios”.
Embora ainda se
desconheça os detalhes, a Arquidiocese de Salvador (BA) e as Obras Sociais da
Irmã Dulce (OSID) confirmaram ao portal G1 de notícias que o milagre conseguido
pela intercessão da beata baiana se tratou da cura de uma pessoa que recuperou
a visão.
Como de praxe, a
identidade da pessoa que recebeu a graça, o lugar onde reside e outros detalhes
sobre as circunstâncias do milagre, permanecerão em reserva.
Este é o segundo
milagre atribuído à Irmã Dulce, que se destacou pelo cuidado dos mais pobres,
das crianças necessitadas e dos enfermos. O primeiro, que permitiu que a
religiosa fosse proclamada Beata, foi reconhecido em outubro de 2010 e
tratou-se da cura de uma mulher “que apresentava um quadro de forte hemorragia
não controlável”, recorda o G1.
“Em um período de
18h, a mulher chegou a passar por três cirurgias, mas o sangramento não
cessava. Contudo, sem nenhuma intervenção médica, e após pedir a intercessão de
Irmã Dulce, a hemorragia subitamente parou e a paciente se recuperou”,
acrescenta o site de notícias brasileiro.
Segundo o site das
Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID), “a freira baiana foi coroada como a
primeira beata nascida na Bahia e passou a se chamar Bem-Aventurada Dulce dos
Pobres, tendo o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa
litúrgica”.
A Beata Irmã Dulce
nasceu em Salvador (BA), no dia 26 de maio de 1914 e faleceu em 22 de maio de
1992 no convento Santo Antônio, junto dos doentes que ela cuidava. Seus restos
mortais foram levados a uma capela dentro do Santuário dedicado à devoção da
futura santa, localizado no bairro do Bonfim, na capital baiana.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, queremos vos
pedir: não aparteis de nós o vosso olhar e não nos deixeis sucumbir ao
desespero e à falta de sentido da vida. Transformai e recriai em nós um novo
ser. Criai em nós o homem novo à semelhança de Jesus, nosso libertador e
salvador. Libertai-nos de todos os nossos medos e temores vãos. Pelo vosso amor
e pela força do vosso Espírito, ajudai-nos a lutar contra tudo aquilo que nos
leva à morte. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho - João
12,44-50
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Eu sou a luz
do mundo; aquele que me segue não caminha entre as trevas, mas terra a luz da
vida (Jo 8,12).
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
12 44 Entretanto, Jesus exclamou em voz alta:
“Aquele que crê em mim, crê não em mim, mas naquele que me enviou;
45 e aquele que me vê, vê aquele que me enviou.
46 Eu vim como luz ao mundo; assim, todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas.
47 Se alguém ouve as minhas palavras e não as guarda, eu não o condenarei, porque não vim para condenar o mundo, mas para salvá-lo.
48 Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que anunciei julgá-lo-á no último dia.
49 Em verdade, não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele mesmo me prescreveu o que devo dizer e o que devo ensinar.
50 E sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que digo, digo-o segundo me falou o Pai”.
Palavra da Salvação.
45 e aquele que me vê, vê aquele que me enviou.
46 Eu vim como luz ao mundo; assim, todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas.
47 Se alguém ouve as minhas palavras e não as guarda, eu não o condenarei, porque não vim para condenar o mundo, mas para salvá-lo.
48 Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que anunciei julgá-lo-á no último dia.
49 Em verdade, não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele mesmo me prescreveu o que devo dizer e o que devo ensinar.
50 E sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que digo, digo-o segundo me falou o Pai”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
ACOLHIDA E REJEIÇÃO
Jesus ressuscitado é a luz colocada pelo Pai na história humana, para que ninguém fique vagando nas trevas. Mas, é preciso tomar uma decisão. Quem se decide por Cristo, coloca-se no caminho da salvação. A luz do Ressuscitado permite ao seguidor de Jesus detectar os empecilhos que o egoísmo coloca em seu caminho, para desviá-lo do amor e da justiça. Esta luz denuncia as artimanhas do mal que, enganando os incautos, tende a afastá-los de Deus. Ela possibilita vislumbrar a misericórdia do Pai que acolheu e ressuscitou Jesus e quer acolher a todos que nele crerem.
Quem rejeita Jesus, toma o perigoso caminho do Julgamento. Por não ser capaz de dar à sua vida o rumo certo, deixará o mal tomar conta de seu coração, não permitindo que Deus nele venha morar. Permanecerá insensível diante da injustiça. O sofrimento alheio lhe passará despercebido. Este centramento no próprio eu só pode gerar a morte.
O Ressuscitado propõe-se a iluminar a vida de quem aceita deixar-se guiar por ele. Optar pela luz é optar pela vida e pela salvação. Escutar Jesus é deixar-se guiar pelo Pai que, por amor, nos oferece vida em plenitude. Por conseguinte, é loucura dar as costas a Jesus e rejeitar suas palavras. Por meio dele, o Pai quer atrair a si toda humanidade.
Jesus ressuscitado é a luz colocada pelo Pai na história humana, para que ninguém fique vagando nas trevas. Mas, é preciso tomar uma decisão. Quem se decide por Cristo, coloca-se no caminho da salvação. A luz do Ressuscitado permite ao seguidor de Jesus detectar os empecilhos que o egoísmo coloca em seu caminho, para desviá-lo do amor e da justiça. Esta luz denuncia as artimanhas do mal que, enganando os incautos, tende a afastá-los de Deus. Ela possibilita vislumbrar a misericórdia do Pai que acolheu e ressuscitou Jesus e quer acolher a todos que nele crerem.
Quem rejeita Jesus, toma o perigoso caminho do Julgamento. Por não ser capaz de dar à sua vida o rumo certo, deixará o mal tomar conta de seu coração, não permitindo que Deus nele venha morar. Permanecerá insensível diante da injustiça. O sofrimento alheio lhe passará despercebido. Este centramento no próprio eu só pode gerar a morte.
O Ressuscitado propõe-se a iluminar a vida de quem aceita deixar-se guiar por ele. Optar pela luz é optar pela vida e pela salvação. Escutar Jesus é deixar-se guiar pelo Pai que, por amor, nos oferece vida em plenitude. Por conseguinte, é loucura dar as costas a Jesus e rejeitar suas palavras. Por meio dele, o Pai quer atrair a si toda humanidade.
SANTO DO DIA
SANTA
DIONÍSIA
Aos 16 anos, Dionísia já tinha
uma cabeça madura e o coração incendiado pela profunda fé em Cristo.
Acompanhou na prisão os irmãos
Paulo e André e a história de Nicômaco. Este último, estando preso, negou sua
fé para poder ser libertado. Mas ao ser libertado, arrependeu-se, porém morreu
repentinamente. Santa Dionísia então exclamou: “Infeliz, se tivesse continuado
firme mais alguns minutos não teria perdido a vida eterna”.
Perante o tribunal, ela
declarou-se cristã. Foi entregue aos soldados para que fosse humilhada
publicamente. Mas confiando em Deus, manteve serenidade durante todo o
processo.
Na arena de morte, ao ver Paulo e
André sofrerem o martírio, Dionísia lançou-se em direção dos jovens, desejando
sofrer também a morte em nome de Cristo. Irritados com a intervenção, os
soldados cortaram-lhe a cabeça. Morreu martirizada no dia 15 de maio de 250.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Os primeiros séculos do cristianismo são marcados pelo sangue dos
mártires. Graças à coragem destes homens e mulheres, a Igreja fixou raízes e
pode estender o Evangelho para todos os povos da terra. A vida de Santa Dionísa
reflete essa coragem radical em testemunhar Jesus Cristo. Quanta falta nos faz
o martírio nestes tempos de relativismos e falas seguranças. Precisamos
evangelizar homens e mulheres, prontos para enfrentar o martírio e as críticas
daqueles que só pensam em si próprios.
tjl@ -
acidigital.com – a12.com – domtotal.com
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