domingo, 26 de maio de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 27. MAIO. 2019


BOM DIA EVANGELHO

27 DE MAIO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 6ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco no seu estúdio junto a Praça de Sâo Pedro. Foto: Marina Testino / ACI Group
Vaticano, 26 Mai. 19 / 08:35 am (ACI).- Neste Domingo, 26, o Santo Padre acolheu os milhares de peregrinos que se uniram a ele desde a Praça de São Pedro para a oração do Regina Coeli e ofereceu uma reflexão sobre a ação do Espírito Santo na Igreja, afirmando que a o rosto de Cristo resplandece na Igreja quando se deixa guiar pelo Espírito.
Esta foi a reflexão do Papa neste domingo no Vaticano:
“Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho deste VI Domingo de Páscoa nos apresenta uma passagem do discurso que Jesus dirigiu aos Apóstolos na Última Ceia (ver Jo 14: 23-29). Ele fala da obra do Espírito Santo e faz uma promessa: "O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos lembrará tudo o que vos disse "(v. 26). À medida que a hora da cruz se aproximava, Jesus tranquiliza os Apóstolos e afirma que eles não ficarão sozinhos: com eles sempre estará o Espírito Santo, o Paráclito, que os apoiará na missão de levar o Evangelho ao mundo inteiro”.
“Na língua original grega, o termo "Paraclite" significa aquele que fica ao lado, que dá apoio e
consolo. Jesus retorna ao Pai, mas continua a instruir e animar seus discípulos através da ação do Espírito Santo”, explicou o Santo Padre.
“Qual é a missão do Espírito Santo que Jesus promete de presente? Ele mesmo responde: Ele ensinará todas as coisas e vos lembrará de tudo o que eu disse".
“Durante a sua vida terrena, Jesus transmitiu tudo o que queria confiar aos Apóstolos: cumpriu a Revelação Divina, isto é, tudo aquilo que o Pai queria dizer à humanidade com a encarnação do Filho.  A tarefa do Espírito Santo é aquela de recordar, isto é, de fazer compreender em plenitude e induzir a realizar concretamente os ensinamentos de Jesus”, recordou o Pontífice.
Segundo o Papa Francisco essa é a missão da Igreja, que atua através de um estilo de vida preciso, caracterizado por algumas exigências: “a fé no Senhor e o respeito à sua Palavra; a docilidade pela ação do Espírito Santo, que torna continuamente vivo e presente o Senhor Ressuscitado; o acolhimento da sua paz e o testemunho através de um comportamento de abertura e de encontro com o outro”.
“Para realizar tudo isso que a Igreja não pode ficar estática mas, com a participação ativa de cada batizado, é chamada a agir como uma comunidade em caminho, animada e amparada pela luz e pela força do Espírito Santo que faz novas todas as coisas. Trata-se de se libertar dos laços mundanos representados pelos nossos pontos de vista, pelas nossas estratégias, pelos nossos objetivos, que muitas vezes sobrecarregam o caminho da fé; e nos colocar em dócil escuta da Palavra do Senhor. Assim é o Espírito de Deus que nos guia e guia a Igreja para que através dela brilhe o rosto autêntico, belo e luminoso, desejado por Cristo”, afirmou.
“O Senhor hoje nos convida a abrir nossos corações para o dom do Espírito Santo, para nos conduzir pelos caminhos da história. Dia a dia ele nos educa para a lógica do Evangelho, a lógica do amor acolhendo, "ensinando-nos tudo" e "lembrando-nos de tudo o que o Senhor nos disse".
Nas suas palavras conclusivas, o Papa Francisco pediu para que “Maria, que neste mês de maio nós veneramos e oramos com especial devoção como nossa mãe Celeste, proteja sempre a Igreja e toda a humanidade. Ela que, com fé humilde e corajosa, cooperou plenamente com o Espírito Santo para a encarnação do Filho de Deus, nos ajude também a sermos instruídos e guiados pelo Paráclito, para que possamos aceitar a Palavra de Deus e testemunhá-la com a nossa vida”.
“Desejo a todos um bom domingo! Por favor, não vos esqueçais de rezar por mim!”, despediu-se o Santo Padre.
ORAÇÃO:  Santo Agostinho da Cantuária intercedei por nós junto a Deus para que jamais temamos abraçar nossa missão e que nos sintamos sempre apoiados pelo poder divino para chegarmos a um feliz termo em nossa jornada. Amém!
João 15,26-16,4
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 26 Disse Jesus: “Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.
27 Também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio
16 1 Disse-vos essas coisas para vos preservar de alguma queda.
2 Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a Deus.
3 Procederão deste modo porque não conheceram o Pai, nem a mim.
4 Disse-vos, porém, essas palavras para que, quando chegar a hora, vos” lembreis de que vo-lo anunciei
.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O DOM DO PARÁCLITO
Jesus havia advertido os discípulos para a tentação de se sentirem órfãos e desamparados. Ao longo da missão, eles não teriam mais a presença física de Jesus, que lhes fora, outrora, um referencial importante. A condição de Ressuscitado exigia dos discípulos reformularem sua forma de se relacionar com ele. A presença física do Mestre fora substituída pela presença espiritual.
Antevendo o risco que corriam, Jesus havia prometido aos discípulos enviar-lhes, de junto do Pai, o Defensor que estaria sempre junto deles, dando-lhes força para perseverarem no testemunho. O Espírito Santo reforçaria a fé dos discípulos. Reforçaria também a compreensão de tudo o que o Mestre lhes tinha ensinado, levando-os a perceber as reais dimensões de sua fé. Seguros de não estarem crendo em vão, os discípulos se predisporiam a dar um testemunho, mais e mais autêntico, do Senhor.
O Defensor é Espírito da Verdade que livra os discípulos do erro. Impede-os de cair nas ciladas do mal. Preserva-os do engano no qual o mundo os quer enredar. Alerta-os diante da possibilidade de serem levados pela mentira dos inimigos do Reino. Este dom é indispensável ao discípulo em missão, para que não perca o rumo de sua ação.
O Defensor, em última análise, é o Espírito do Pai caminhando, com os discípulos do Filho Jesus.
SANTO DO DIA
SANTO AGOSTINHO DA CANTUÁRIA
Agostinho era um monge beneditino num mosteiro fundado pelo Papa Gregório Magno. Foi justamente este Papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.
No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à Grã-Bretanha, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Santo Agostinho renovou o trabalho missionário nesta ilha.
Em 597 para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Todos desaconselhavam a missão. Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei Etelberto havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu corajosamente enfrentar os riscos.
A chegada foi triunfante. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. O rei impressionou-se com a coragem do monge e ele mesmo recebeu o batismo, seguido de muitos súditos. Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.
Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na Igreja da Cantuária, que ainda guarda suas relíquias.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A Igreja nasceu com a vocação missionária. No decorrer da história muitos homens e mulheres levaram adiante este missão deixada por Jesus. Alguns enfrentaram desafios, como nosso querido Agostinho de Cantuária, que com paciência e determinação levou o evangelho para os povos britãnicos. O ideal missionário continua a ecoar em nossos corações. Vamos em frente na pregação do evangelho da vida e da justiça.
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