quinta-feira, 23 de maio de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 24. MAIO. 2019


BOM DIA EVANGELHO

24 DE MAIO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 5ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
O Papa Francisco recebe as credenciais de um dos novos embaixadores. Foto: Vatican Media
Vaticano, 23 Mai. 19 / 01:25 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira, 23 de maio, no Vaticano, as credenciais dos novos embaixadores da Tailândia, Noruega, Nova Zelândia, Serra Leoa, Guiné, Guiné-Bissau, Luxemburgo, Moçambique e Etiópia, e defendeu diante deles que a "paz é sempre possível".
Em seu discurso aos diplomatas na Sala Clementina do Palácio Apostólico, o Papa advertiu que "a violência e os conflitos armados são uma das maiores ameaças da convivência em harmonia".
No entanto, "a dolorosa lição de divisão e ódio também nos ensina que a paz é sempre possível. A resolução dos conflitos e a reconciliação são sinais positivos da unidade que é mais forte que a divisão e da fraternidade que é mais poderosa que o ódio".
O Papa Francisco também defendeu "a urgente necessidade de estar atentos aos mais pobres dos nossos cidadãos é um claro dever, que se expressa de modo eloquente quando, no respeito das legítimas diversidades, nos unimos em promover seu desenvolvimento humano integral".
"Esta união", destacou o Santo Padre, "tem um nome concreto: fraternidade!".
"Dado que temos que enfrentar desafios globais cada vez mais complexos, é justo destacar a importância da fraternidade para que a convivência pacífica não seja somente uma estratégia política, mas um exemplo de solidariedade que vai além, em relação ao desejo mútuo de alcançar um objetivo comum".
Nesse sentido, "essa fraternidade pode ser reconhecida no desejo universal de amizade entre pessoas, comunidades e nações, embora nunca possa ser considerada segura de uma vez por todas".
No entanto, o Papa Francisco reconheceu que "é muito encorajador ver os esforços que estão sendo feitos na comunidade internacional para superar situações de conflitos armados e criar caminhos de paz, e ver como o diálogo fraterno é indispensável para alcançar esta preciosa meta".
"O diálogo, a compreensão, a disseminação da cultura da tolerância, a aceitação do outro e a convivência entre os seres humanos contribuem significativamente para reduzir muitos problemas econômicos, sociais, políticos e ambientais que afligem grande parte da raça humana", concluiu o Papa.


ORAÇÃO : Deus, nosso Pai, dai-nos a graça de vos conhecer mais profundamente e fazei-nos viver os apelos do Espírito Santo, como os apóstolos, os santos, os mártires de todos os tempos viveram. Ajudai-nos a fazer a experiência de uma vida inspirada na fé, no amor e na esperança, na luta pela justiça, na promoção da paz, no serviço aos semelhantes, na defesa dos fracos, dos pobres e oprimidos de corpo e alma. Senhor, que ouvis os pobres e os pequeninos, que o vosso Reino aconteça no meio de nós, e que sejamos testemunhas e sinais da vossa presença amorosa no mundo. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 15,12-17):
«Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros».
«Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei»
Rev. D. Carles ELÍAS i Cao (Barcelona, Espanha)
Hoje, o Senhor convida-nos ao amor fraterno: «Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei» (Jo 15,12), ou seja, como me haveis visto fazer a mim e como ainda me vereis fazer. Jesus fala-te como a um amigo, disse-te que o Pai te chama, que quer que sejas apostolo, e que te destina a dar fruto, um fruto que se manifesta no amor. São João Crisóstomo afirma: «Se o amor estivesse espalhado por todos os lados, nasceria dele uma infinidade de bens».
Amar é dar a vida. Sabem-no os esposos que, porque se amam, fazem uma doação recíproca da sua vida e assumem a responsabilidade de ser pais, aceitando também a abnegação e o sacrifício do seu tempo e do seu ser a favor daqueles a quem hão de cuidar, proteger, educar e formar como pessoas. Sabem-no os missionários que dão a sua vida pelo Evangelho, com um mesmo espírito cristão de sacrifício e abnegação. E sabem-no os religiosos, sacerdotes e bispos, sabe-o todo o discípulo de Jesus que se compromete com o Salvador.
Jesus disse-te um pouco antes qual é o requisito do amor, de dar fruto: «se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só. Mas, se morre, produz muito fruto» (Jo 12,24). Jesus convida-te a perder a tua vida, a que lha entregues a Ele sem medo, a morrer em ti próprio para poder amar o teu irmão com o amor de Cristo, com o amor sobrenatural. Jesus convida-te a atingir um amor operante, benfeitor e concreto; assim o entendeu o apóstolo Santiago quando disse: «Se um irmão o irmã minha estiver nu e carecer de sustento diário, e um de vocês lhe disser: «Ide em paz, aquecei-vos e saciai-vos», mas não lhes deres o suficiente para o corpo, de que lhe servirá? Assim também a fé, se não tem obras, está realmente morta» (2,15-17).
SANTO DO DIA
SÃO VICENTE DE LÉRINS
As notícias que temos sobre o religioso Vicente são poucas. Ele viveu no mosteiro de Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Vicente era um soldado do exército romano, que decidiu abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e dedicar-se somente a Deus na humildade cristã".
Vicente, então, optou pela vida monástica e nesta se despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.
Foi ordenado sacerdote e eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa. Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de Bispos e Santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "manual de advertência aos hereges", que estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.
Vicente de Lérins morreu no mosteiro no ano 450.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São Vicente de Lérins sempre acreditou no progresso da fé, mas rejeitava mudanças descabidas. Pelo progresso a religião se torna melhor, mas as mudanças podem destruir a originalidade da verdade da fé. Acreditar naquilo que faz parte do depósito da fé nos permite encontrar caminhos renovados para a vivência de nossa religião cristã. Temos que aprender a retirar do báu da fé idéias antigas e novas.
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