Papa e a presidente da União Internacional das
Superioras Gerais. Foto: Vatican Media
Vaticano, 13 Mai.
19 / 04:00 pm (ACI).- Durante o encontro realizado na Sala
Paulo VI do Vaticano, na sexta-feira, 10 de maio, com as participantes da
Assembleia Plenária da União Internacional das Superioras Gerais, o Papa
Francisco falou sobre a possibilidade da ordenação de diaconisas na Igreja.
O Santo Padre
explicou que a Comissão encarregada de estudar a possibilidade de ordenar
diaconisas não alcançou um nível suficiente de consenso para tomar uma decisão.
"A comissão
trabalhou bem, chegou a certo ponto em que todos estavam de acordo, e depois
cada um tinha a sua própria ideia", assinalou.
Explicou que o que
teve consenso é pouco, por isso o estudo da questão deverá continuar.
"É certo que
havia uma forma de diaconato feminino no começo, sobretudo na Síria. Naquela
zona, ajudavam no batismo...”.
No entanto,
indicou, “a forma de ordenação não era uma fórmula sacramental. Era como o que
hoje é a bênção de uma abadessa, uma bênção especial do diaconato para as
mulheres”.
Apesar dos poucos
resultados da Comissão, o Papa entregou à presidente da União Internacional das
Superioras Gerais um relatório com "o resultado do pouco em que todos
estiveram de acordo".
Ao mesmo tempo,
assinalou que conserva as intervenções individuais de cada um dos membros da
Comissão, embora "caso alguém tenha interesse, eu posso, segundo o caso,
entregar-lhe as opiniões pessoais de cada um”.
Reforçou que agora
todos os materiais desenvolvidos pela Comissão devem ser estudados,
"porque não posso fazer um decreto sacramental sem um fundamento histórico
e teológico".
De todos os modos,
embora tenha dito que "o resultado é pouco", também enfatizou que é
"um passo adiante". Além disso, assegurou que, caso o estudo avance
no futuro e se chegue a novas conclusões, “eu poderia chamar os membros da Comissão
para ver quais coisas foram adiante”.
ORAÇÃO:
Senhor, nós vos louvamos hoje
dizendo com o Salmista: “Aleluia! Feliz o homem que teme ao Senhor e se compraz
com seus mandamentos! Sua descendência será poderosa na terra, a descendência
dos retos será abençoada. Na sua casa há abundância e riqueza, sua justiça
permanece para sempre. Ele brilha na treva como luz, ele é piedade, compaixão e
justiça”. Amém!
Evangelho (Jo 13,16-20)
«Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que seu
senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o enviou. Já que sabeis
disso, sereis felizes se o puserdes em prática. Eu não falo de todos vós. Eu
conheço aqueles que escolhi. Mas é preciso que se cumpra o que está na
Escritura: ‘Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar’. Desde
já, antes que aconteça, eu vo-lo digo, para que, quando acontecer, acrediteis
que eu sou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem recebe aquele que eu enviar,
a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou».
«Depois
de lavar os pés dos discípulos...»
Rev.
D. David COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)
(Manlleu, Barcelona, Espanha)
Hoje,
como naqueles filmes que começam lembrando um fato passado, a liturgia faz
memória de um gesto que pertence à Quinta-feira Santa: Jesus lava os pés dos
discípulos (cf. Jo 13,12). Assim, esse gesto —lido desde a perspectiva da
Páscoa— recobra uma vigência perene. Observemos, somente, três ideias.
Em primeiro lugar, a centralidade da pessoa. Na nossa sociedade parece que fazer é o termômetro do valor de uma pessoa. Dentro dessa dinâmica é fácil que as pessoas sejam tratadas como instrumentos; facilmente utilizamo-nos uns aos outros. Hoje, o Evangelho nos urge a transformar essa dinâmica em uma dinâmica de serviço: o outro nunca é um puro instrumento. Tentaria-se de viver uma espiritualidade de comunhão, onde o outro —em expressão de João Paulo II— chega a ser “alguém que me pertence” e um “ dom para mim”, a quem temos de “dar espaço”. A nossa língua o tem apanhado felizmente com a expressão: “estar pelos demais” Estamos pelos demais? Escutamos-lhes quando nos falam?
Na sociedade da imagem e da comunicação, isto não é uma mensagem a transmitir, senão uma tarefa a cumprir, a viver cada dia: «sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13,17). Talvez por isso, o Mestre não se limita a uma explicação: imprime o gesto de serviço na memória daqueles discípulos, passando logo à memória da Igreja; uma memória chamada constantemente a ser uma vez mais gesto: na vida de tantas famílias, de tantas pessoas.
Finalmente, um sinal de alerta: «Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar» (Jo 13,18). Na Eucaristia, Jesus ressuscitado se faz o nosso servidor, nos lava os pés. Mas não é suficiente com a presença física. Temos que aprender na Eucaristia e tirar as forças para fazer realidade que «tendo recebido o dom do amor, morramos ao pecado e vivamos para Deus» (São Fulgêncio de Ruspe).
Em primeiro lugar, a centralidade da pessoa. Na nossa sociedade parece que fazer é o termômetro do valor de uma pessoa. Dentro dessa dinâmica é fácil que as pessoas sejam tratadas como instrumentos; facilmente utilizamo-nos uns aos outros. Hoje, o Evangelho nos urge a transformar essa dinâmica em uma dinâmica de serviço: o outro nunca é um puro instrumento. Tentaria-se de viver uma espiritualidade de comunhão, onde o outro —em expressão de João Paulo II— chega a ser “alguém que me pertence” e um “ dom para mim”, a quem temos de “dar espaço”. A nossa língua o tem apanhado felizmente com a expressão: “estar pelos demais” Estamos pelos demais? Escutamos-lhes quando nos falam?
Na sociedade da imagem e da comunicação, isto não é uma mensagem a transmitir, senão uma tarefa a cumprir, a viver cada dia: «sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13,17). Talvez por isso, o Mestre não se limita a uma explicação: imprime o gesto de serviço na memória daqueles discípulos, passando logo à memória da Igreja; uma memória chamada constantemente a ser uma vez mais gesto: na vida de tantas famílias, de tantas pessoas.
Finalmente, um sinal de alerta: «Aquele que come do meu pão levantou contra mim o calcanhar» (Jo 13,18). Na Eucaristia, Jesus ressuscitado se faz o nosso servidor, nos lava os pés. Mas não é suficiente com a presença física. Temos que aprender na Eucaristia e tirar as forças para fazer realidade que «tendo recebido o dom do amor, morramos ao pecado e vivamos para Deus» (São Fulgêncio de Ruspe).
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO NEPOMUCENO
João nasceu no ano de 1330. Apesar de ter
pais pobres, João conseguiu se formar doutor em teologia e direito canônico na
universidade de Praga. João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio,
a pregação do Evangelho.
Quando finalmente recebeu a unção
sacerdotal pôde colocar em prática o seu talento de orador sacro. O fez de
forma tão brilhante que foi convidado à ser capelão e confessor na corte.
Tornou-se confessor da rainha e provocou a ira do rei.
A tradição diz que o rei teria
exigido que João violasse o segredo da confissão da rainha, coisa a que ele se
negou e, por isso, foi torturado e morto. O seu corpo foi jogado nas águas do
rio Moldávia. Seu corpo foi descoberto e recebeu digna sepultura na Igreja de
Santa Cruz.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: A ganância pelo poder faz o ser humano perder a razão e usar de
artimanhas injustas para estar sempre no posto mais alto. João Nepomuceno
morreu por causa da intolerância do rei, que não suportava submeter-se aos
desígnios de Deus. Ainda hoje milhares de homens e mulheres são perseguidos
pelas autoridades, sobretudo quando lutam pela justiça e pela paz.
tjl@-
acidigital.com – a12.com – evangeli.net
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