segunda-feira, 27 de maio de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 28. MAIO , 2019


BOM DIA EVANGELHO

28 DE MAIO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 6ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco na audiência com os membros da Cáritas International. Crédito: Vatican Media
Vaticano, 27 Mai. 19 / 12:30 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu na manhã de hoje, 27 de maio, os participantes da XXI Assembleia Geral da Cáritas Internacional e explicou-lhes qual é a pior discriminação contra os pobres, que são atendidos por esta instituição em todo o mundo.
"O serviço da caridade deve, portanto, escolher a lógica do desenvolvimento integral como antídoto à cultura do descarte e da indiferença. E dirigindo-me a vocês, que são a Caritas, quero reiterar que ‘a pior discriminação da qual os pobres sofrem é a falta de atenção espiritual", disse o Papa recordando o que escreveu na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.
Na Sala Clementina do Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa Francisco também enfatizou que os pobres "têm uma especial abertura à fé; precisam de Deus e não podemos deixar de oferecer-lhes sua amizade, sua bênção, sua Palavra, a celebração dos Sacramentos e a proposta de um caminho de crescimento e de maturação na fé".
Por isso, continuou o Santo Padre: "como nos ensina também o exemplo dos Santos e das Santas da caridade, a opção preferencial pelos pobres deve traduzir-se principalmente numa atenção religiosa privilegiada e prioritária".
Em seu discurso, o Papa Francisco destacou três aspectos que devem ser levados em consideração por aqueles que servem na Cáritas: caridade, desenvolvimento integral e comunhão.
Sobre a caridade, o Papa indicou que “não é uma prestação estéril ou um simples óbolo a ser restituído para apaziguar a nossa consciência".
"O que jamais devemos esquecer é que a caridade tem a sua origem e a sua essência em Deus mesmo; a caridade é o abraço de Deus nosso Pai a todo homem, de modo particular aos últimos e aos sofredores, os quais ocupam no seu coração um lugar preferencial".
Em relação ao desenvolvimento integral, o Papa Francisco assinalou que "no serviço da caridade é a visão participação do homem, que não pode reduzir-se a um único aspecto, mas envolve todo o ser humano enquanto filho de Deus, criado à sua imagem. Os pobres são pessoas, e em seus rostos se esconde o rosto de Cristo".
"Eles são sua carne, sinais de seu corpo crucificado, e nós temos o dever de chegar até eles nas periferias mais extremas e nos subterrâneos da história com a delicadeza e a ternura da Mãe Igreja", para que todos os homens "sejam autores e protagonistas de seu progresso".
Quanto à comunhão, o Papa Francisco destacou que "é central para a Igreja e define sua essência. A comunhão eclesial nasce do encontro com o Filho de Deus, Jesus Cristo, que, mediante o anúncio da Igreja, alcança os homens e cria comunhão com Ele mesmo e com o Pai e o Espírito Santo".
"E a comunhão em Cristo e na Igreja é o que anima, acompanha e sustenta o serviço da caridade nas próprias comunidades e nas situações de emergência em todo o mundo".
Depois de destacar que a caridade deve ser vivida em espírito de pobreza e entre os pobres, o Pontífice animou a estar atentos "para evitar cair na tentação de viver uma caridade hipócrita ou mentirosa, uma caridade identificada com a esmola, com a beneficência ou com a pílula que acalma nossa consciência inquieta”.
"Sendo a Caridade a mais almejada das virtudes à qual o homem possa aspirar para poder imitar Deus, torna-se escandaloso ver agentes de Caridade que a transformam em business: falam tanto em Caridade, mas vivem no luxo ou no esbanjamento ou mesmo organizado Fórum sobre a Caridade desperdiçando inutilmente tanto dinheiro", lamentou o Santo Padre.
"Dói constatar que alguns agentes de Caridade se transformam em funcionários e burocratas. Por esta razão, quero reiterar que a caridade não é uma ideia ou um sentimento piedoso, mas um encontro pessoal com Cristo" com "o estilo da pobreza".
Para concluir, o Papa Francisco encorajou os membros da Cáritas Internacional a "continuar dando com alegria a sua contribuição para que cresça no mundo o Reino de Deus, Reino de Justiça, de amor e de paz”.
A Assembleia Geral da Cáritas Internacional termina nesta terça-feira, 28 de maio. O tema do evento é "Uma Família Humana, uma casa comum", está inspirado na encíclica Laudato si do Papa Francisco sobre os cuidados com a casa comum.

ORAÇÃO 
Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Germano de Paris, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
EVANGELHO 
(JO 16,5-11)
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“ Agora, parto para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6 Mas, porque vos disse isto, a tristeza encheu os vossos corações. 7 No entanto, eu vos digo a verdade: É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8 E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9 o pecado, porque não acreditaram em mim; 10 a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11 e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”.
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Comentário do EVANGELHO
Os discípulos ficaram entristecidos porque Jesus afirmou-lhes que irá partir. Porém, o Cristo os consola com a promessa da vinda do Espírito Santo. Ele dará testemunho da verdade de Cristo. O cristão, iluminado pela Palavra de Deus, alimentado pela Eucaristia e guiado pelo Espírito Santo, como os apóstolos, dará testemunho da verdade de Cristo. Os tribunais que condenarão a Cristo foram condenados e vencidos pela verdade de sua ressurreição.
Oração
ÓDeus, que vosso povo sempre exulte, pela sua renovação espiritual. Alegrando-nos hoje porque adotados de novo como filhos de Deus, esperemos confiantes e alegres o dia da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
SANTO DO DIA
SÃO GERMANO DE PARIS
Germano nasceu em 496. Diz a tradição que sua mãe tentou abortá-lo e que na infância ele teria sido envenenado, mas o menino sobreviveu para tornar-se um grande santo. Foi criado por um primo bem mais velho, um ermitão chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano viveu como ermitão durante quinze anos, aprendendo a doutrina de Cristo.
Em 531, ele foi ordenado diácono e três anos depois, sacerdote. Foi então para Paris, e pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei, que apreciava a sua sensatez. Tornou-se bispo de Paris.
Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre, feliz por sentir frio, mas tendo a certeza que o pobre estava aquecido.
Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO:  A história de São Germano nos mostra que Deus realmente tem caminhos misteriosos aos olhos humanos. Salvo da morte na infância, nosso santo soube aproveitar seus dias para o serviço dos mais pobres e abandonados, impulsionado pelo amor ao evangelho de Cristo. Na nossa vida, somos acometidos por muitas adversidades, mas confiar plenamente em Jesus Cristo nos dá forças para avançar mesmo em tempos de penúria.
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