segunda-feira, 20 de maio de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 21. MAIO . 2019


BOM DIA EVANGELHO

21 DE MAIO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 5ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
Praça de São Pedro do Vaticano. Foto: Bohumil Petrik / ACI Prensa
Vaticano, 20 Mai. 19 / 12:45 pm (ACI).- O Dicastério para os leigos, família e vida realizará uma importante conferência internacional em Roma, de 23 a 25 de maio, sobre a defesa da vida humana nascente em condições extremamente frágeis.
Esta iniciativa do Vaticano terá como tema ‘Sim à Vida’ (‘Yes to Life’, em inglês) e é promovida pelos Cavaleiros de Colombo e pela associação "o coração em uma gota".
Segundo o Vaticano, ‘Yes to Life’ buscará oferecer "modelos realistas e replicáveis ​​de acompanhamento médico, mas especialmente pastoral, possíveis ​​desde a concepção, e mostrar um rosto da Igreja próxima às famílias que com frequência são aconselhadas a fazer aborto como única alternativa".
Além disso, os organizadores querem que a conferência aborde "de maneira realista e concreta, o momento fundamental na história de cada casal que é a espera de um filho. Inclusive quando a vida que está prestes a nascer é extremamente frágil, a medicina pré-natal oferece agora oportunidades extraordinárias de assistência”.
Nessa linha, o Dicastério para os leigos, família e vida explicou que está promovendo essa iniciativa para "não deixar sozinhas as famílias que vivem num momento tão delicado".
"É necessário que os agentes pastorais estejam perto delas, oferecendo, ao mesmo tempo, o conforto espiritual necessário diante da dor: ciência e fé podem aliar-se para acompanhar com amor e atenção os casais e famílias que vivem a experiência do nascimento de uma criança com patologias graves ou deficiência", expressaram.
A conferência contará com a participação de 400 pessoas de 70 países, representando conferências episcopais, dioceses e muitas famílias, juntamente com médicos e especialistas no campo da assistência pré-natal.

ORAÇÃO: Oh Deus, que na tua misericórdia, quiseste enriquecer o santo Bispo Eugênio de Mazenod grandes virtudes apostólicas para anunciar o Evangelho às gentes, concede-nos, por sua intercessão, de arder no mesmo espírito e de tender unicamente ao serviço da Igreja e à salvação das almas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
João 14,27-31
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
14 27 Disse Jesus: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!
28 Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou e volto a vós’. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu.
29 E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo; mas ele não tem nada em mim.
31 O mundo, porém, deve saber que amo o Pai e procedo como o Pai me ordenou. Levantai-vos, vamo-nos daqui”.

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A ALEGRIA DA PARTIDA
Jesus procurou evitar que sua partida para junto do Pai, a sua morte, fosse motivo de perturbação para os seus discípulos. Na perspectiva deles, isto resultaria na perda de um amigo querido, com quem haviam estabelecido um relacionamento de profunda confiança.
Não era isso, porém, que preocupava Jesus. No seu horizonte, despontava a ação malévola do Príncipe deste mundo, cuja ação enganadora visaria desviar os discípulos do caminho do Mestre, causando-lhes toda sorte de dificuldades. De fato, a perspectiva de perseguição não deixava de ser preocupante. Se os discípulos tivessem consciência do que isto significava, teriam mais razão ainda para entristecer-se e perturbar-se.
Apesar da incerteza do futuro, os discípulos deveriam alegrar-se. Ao partir, Jesus os precederia no caminho que todos haveriam de trilhar também. E, na casa do Pai, lhes  prepararia um lugar.
A partida de Jesus era inevitável e inadiável. Sua permanência terrena junto aos seus não podia prolongar-se indefinidamente. Uma vez concluída sua missão terrena, era hora de começar sua missão celeste. Aos discípulos caberia levar adiante a missão do Mestre. A compreensão disto deveria afastar deles todo medo e toda tristeza. Embora sendo uma dura experiência, os discípulos tinham motivos para se alegrar com a partida de Jesus.
SANTO DO DIA
SANTO EUGÊNIO DE MAZEMOD
Carlos José Eugênio de Mazemod nasceu no sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa. Ao retornar para a França em 1802, com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa. Entrou no seminário em Paris, recebendo a ordenação três anos depois. Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos. Em 1816, fundou a congregação dos "Oblatos de Maria Imaculada". Eugênio foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos. O povo pobre o amava e respeitava. Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Jesus Cristo associou misticamente em si os filhos dos homens para formar com esses uma coisa só, deixando, todavia, subsistir a própria personalidade de todos aqueles que se teriam unido a ele. E como em Jesus Cristo não existe se não uma só pessoa, assim todos os cristãos devem formar com ele um só corpo. Ele serà a cabeça e esses os membros (Eugênio de Mazenod).
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