quinta-feira, 2 de maio de 2019

bom dia evangelho - 2.maio.2019


Bom dia evangelho

02 DE MAIO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 2ª SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCA | ANO C
Papa Francisco durante a Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 01 Mai. 19 / 10:20 am (ACI).- Frente àqueles que negam a existência do diabo, o Papa Francisco recordou que o próprio Jesus, como narram os Evangelhos, o enfrentou no deserto, “mas Jesus recusou toda tentação e saiu vitorioso”.
Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 1º de maio, festa de São José Operário, o Santo Padre explicou que a vida de Jesus começou “com a tentação que vem de Satanás. Satanás estava presente ali. Muita gente diz: ‘Mas por que falar do diabo, é uma coisa antiga, não existe’. Não olhe o que o Evangelho nos ensina: Jesus enfrentou o diabo. Foi tentado por Satanás”.
Em sua catequese, o Papa continuou com seus ensinamentos sobre o Pai Nosso. Em concreto, centrou-se na invocação "Não nos deixeis cair em tentação".
Francisco explicou que este pedido “exclui que Deus seja o protagonista das tentações que pairam sobre o caminho do homem. Como se Deus estivesse esperando para armar armadilhas e colocar obstáculos no caminho de seus filhos”.
O Papa sublinhou: “Não esqueçamos, o Pai Nosso começa dizendo 'Pai', e o pai não faz armadilhas aos filhos”.
“Uma interpretação deste tipo – continuou –, contrasta, sobretudo, com o próprio texto, e afasta da imagem de Deus que Jesus nos revelou”. Assinalou que “os cristãos não lidam com um Deus invejoso, em competição com o homem, ou que gosta de colocá-lo à prova. Essas são as imagens de muitas divindades pagãs”.
O Papa insistiu: “O Pai não é o autor do mal, a nenhum filho que peça um pescado dá uma serpente, e quando o mal cruza na vida do homem, combate ao seu lado, para que possa ser libertado”. Deus é “um Deus que sempre combate por nós, não contra nós. É um Pai”.
“Estes dois momentos, a provação e a tentação, se apresentaram misteriosamente na própria vida de Jesus. Com essa experiência, o Filho de Deus se fez completamente nosso irmão, de uma maneira que beira o escândalo”.
De fato, “Deus não nos deixou sozinhos, mas, em Jesus, Ele se manifesta como o ‘Deus conosco’ até as últimas consequências”.
Deus “esta conosco quando nos dá a vida, durante a vida, nas alegrias, nas provações, na tristeza, nos fracassos, quando pecamos. Mas sempre conosco porque é Pai, não pode nos abandonar”.
“Se somos tentados em fazer o mal, negando a fraternidade com os outros e desejando um poder absoluto sobre tudo e todos, Jesus já combateu por nós essa tentação”.
Entretanto, “mesmo no momento da provação suprema, Deus não nos deixa sozinhos. Quando Jesus se retira para rezar no Getsêmani, seu coração é invadido por uma angústia indescritível, e Ele experimenta a solidão e o abandono. Sozinho, com a responsabilidade de todos os pecados do mundo sobre as costas. Sozinho. Com uma angústia indescritível”.
Naquela noite, “Jesus, que nunca mendiga amor para si mesmo, ao contrário, naquela noite sente sua alma triste até a morte e, então, pede a proximidade de seus amigos”.
Mas os discípulos, os amigos de Jesus dormiram. “No momento da agonia, Deus pede ao homem que não o abandone e, em vez disso, o homem dorme”.
Pelo contrário, “nos momentos em que o homem experimenta a provação, Deus vigia. Nos momentos mais difíceis da nossa vida, mais sofridos, mais angustiantes, Deus vigia conosco, luta conosco, sempre perto de nós. Por quê? Porque é Pai. Um Pai não abandona seus filhos”.
O papa finalizou sua catequese recordando que “nosso consolo diante da provação é saber que, desde que Jesus o atravessou, aquele vale já não está desolado, mas abençoado pela presença do Filho de Deus. Ele não nos abandonará jamais”.
ORAÇÃO Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de Santo Atanásio, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
João 3,31-36
Aleluia, aleluia, aleluia.
Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que crêem sem ter visto (Jo 20,29).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
31 "Aquele que vem de cima é superior a todos. Aquele que vem da terra é terreno e fala de coisas terrenas. Aquele que vem do céu é superior a todos.
32 Ele testemunha as coisas que viu e ouviu, mas ninguém recebe o seu testemunho.
33 Aquele que recebe o seu testemunho confirma que Deus é verdadeiro.
34 Com efeito, aquele que Deus enviou fala a linguagem de Deus, porque ele concede o Espírito sem medidas.
35 O Pai ama o Filho e confiou-lhe todas as coisas.
36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus".

Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O TESTEMUNHO DE JESUS
Jesus apresentou-se como testemunha do Pai, uma vez que suas palavras reportam-se a tudo quanto dele viu e ouviu. Entender a identidade e a missão de Jesus é de suma  importância no processo da fé. Por isso, Nicodemos devia ser bem instruído. Sua relação com o Mestre dependeria do peso que este discípulo iria dar às palavras de Jesus. E esta. teriam mais valor se realmente o Filho falasse a partir de seu contato imediato com o Pai. Caso contrário, não passariam de meras palavras humanas.
Jesus, porém, apresenta-se como superior a todos os demais seres humanos, por ter experimentado a intimidade do Pai. Sua linguagem toca as verdades mais sublimes, porque "quem é da Terra, pertence à Terra e fala com um ser terreno".
No entanto, a rejeição faz parte de sua missão, pois "ninguém aceita o seu testemunho", mesmo sendo veraz. O Filho age, movido pelo Espírito que o Pai lhe conferiu abundantemente. O Espírito sugere-lhe as palavras que deve proclamar, de modo a garantir a fidelidade ao projeto de Deus, sem deturpações. De sua boca sai a Palavra de Deus capaz de tocar o coração humano e movê-lo à conversão. Seu domínio se estende sobre todas as coisas, já que tudo lhe foi entregue, por obra do amor do Pai.
Diante dos discípulos apresentam-se dois caminhos: o da fé que leva à vida eterna, e o da incredulidade que submete o ser humano à ira de Deus. Diante deles, Nicodemos viu-se obrigado a tomar uma decisão.
SANTO DO DIA
SANTO ATANÁSIO
Atanásio, bispo de Alexandria, foi o mais vigoroso combatente dos hereges arianos. A heresia ariana negava a divindade de Jesus Cristo.
Atanásio nasceu no Egito em 296. Ainda adolescente foi considerado um dos homens mais inteligentes de Alexandria. Ingressou na Igreja por meio do bispo Alexandre. Embora fosse apenas diácono, Atanásio participou do Concílio de Nicéia, em 325.
Conta-se que os seus discursos empolgantes, com uma argumentação bíblica brilhante e a lucidez de sua doutrina foram essenciais na defesa e manutenção da doutrina cristã. Apontou um por um os erros dos hereges. Atanásio preservou intacta na Igreja esta verdade teológica: Cristo é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus.
Quando morreu o bispo Alexandre, tanto o povo como o clero, apontaram Atanásio como seu sucessor. Seu bispado durou quarenta e seis anos recheados de perseguição e sofrimento. Apoiados pelo imperador, os arianos espalharam calúnias incríveis. Atanásio sofreu cinco exílios seguidos, que suportou com paciência e determinação.
Atanásio morreu com setenta e sete anos. É considerado um pilar da fé e declarado doutor da Igreja.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A fé católica consiste em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus. O Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente. E contudo não são três onipotentes, mas um só onipotente. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. E contudo não são três deuses, mas um só Deus. Para alcançar a salvação, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem.
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