Leandro Rodríguez Lastra / Foto: CtizenGO Argentina
Buenos Aires, 21
Mai. 19 / 03:32 pm (ACI).- Em 21 de maio, o ginecologista Leandro
Rodríguez Lastra foi considerado culpado por evitar um aborto em 2017 e, consequentemente,
salvar a vida da mãe e do bebê em gestação.
Depois de uma longa
batalha judicial junto ao Tribunal de Río Negro (Argentina), o juiz Álvaro
Meynet declarou que Rodríguez Lastra é culpado de ter descumprido seus deveres
de funcionário público.
O tribunal
publicará a sentença nos próximos dias, que pode variar desde a suspensão e
desqualificação da profissão, até dois anos de prisão.
Rodríguez Lastra
foi processado em maio de 2017 por se recusar a realizar o aborto de um bebê de
23 semanas de gestação e estabilizar a vida de sua mãe, de 19 anos, que chegou
com fortes dores ao Hospital Pedro Moguillansky da cidade de Cipolleti. A jovem
havia ingerido misoprostol administrado pela organização La Revuelta.
Rodríguez Lastra e
a médica Yamila Custillo, que também se recusou a realizar o aborto, foram
denunciados pela deputada de Río Negro, Marta Milesi, defensora do protocolo de
aborto não punível.
Custillo foi
deixada de fora da denúncia em maio de 2018; mas o processo contra Rodríguez
Lastra continuou. Os autores do processo alegaram que o profissional havia
interrompido o aborto em andamento de uma jovem que tinha sido estuprada e que
não queria gestar ou dar à luz.
Meynet argumentou
que por não estar inscrito no registro de objetores de consciência, estava
obrigado por lei a realizar o aborto.
O juiz considerou
que Rodríguez Lastra usou sua posição como chefe da Unidade de Ginecologia do
Hospital Moguillansky para "se valer de sua posição profissional de médico
frente a uma mulher jovem, com escassos recursos de comunicação, como ficou
evidenciado na audiência, além de não contar com o suporte adequado já que
estava acompanhada apenas por sua irmã”.
Durante o
julgamento, milhares de pessoas e instituições pró-vida apoiaram o médico nas
redes sociais, além de assinar campanhas, fazer vigílias em frente ao tribunal
e marchas no país.
No final da leitura
do veredicto, Leandro Rodríguez Lastra afirmou que continuará lutando para
fazer "justiça".
ORAÇÃO: Deus, que vos dignastes conferir à Santa Rita tamanha graça que,
havendo ela vos imitado no amor aos seus inimigos, trouxe no coração e na
fronte os sinais de vossa caridade e sofrimento, concedei, nós vo-lo
suplicamos, que pela sua intercessão e merecimento amemos os nossos inimigos e
mereçamos receber a recompensa prometida aos mansos e humildes. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
João
15,1-8
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
15 1 Disse Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará;
2 e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
3 Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
4 Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.
Palavra da Salvação.
15 1 Disse Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará;
2 e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto.
3 Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado.
4 Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A VIDEIRA E
OS RAMOS
A imagem da união dos ramos à
videira ilustra o tipo de relacionamento a ser estabelecido entre Jesus e a
comunidade dos discípulos, e, ao mesmo tempo, funciona como um alerta para as
tentações futuras.
A parábola sublinha alguns pontos
fundamentais. Para os discípulos produzirem frutos de amor e justiça, é mister que
permaneçam unidos ao Senhor. Dele é que provém a "seiva" necessária
para perseverar no caminho difícil do serviço gratuito ao próximo. Quem, apesar
de se proclamar discípulo, for incapaz de fazer frutificar o amor, será
rechaçado pelo Pai, o agricultor. Um relacionamento puramente exterior e formal
com Jesus não tem sentido. É indigno da condição de discípulo ser infrutífero.
Permanecendo unido a Jesus, produzirá os frutos esperados. Então, o Pai
trata-lo-á com amor, procedendo à poda, para que produza ainda mais frutos. A
expectativa do Pai é ver os discípulos do Filho perseverar no amor, expresso em
gestos cada vez mais exigentes e comprometidos.
A parábola serve, também, de
alerta contra a tentação de buscar adesões fora de Jesus. Seriam adesões estéreis,
pois só na medida em que permanecerem unidos a Jesus, conseguirão agir conforme
o desejo do Pai. Não existe alternativa possível.
SANTO DO DIA
SANTA RITA DE CÁSSIA
Rita nasceu no ano de 1381, na
cidade de Cássia. Na infância, manifestou sua vocação religiosa, mas para
atender aos desejos de seus pais, já idosos, Rita casou-se com um homem de nome
Paulo Ferdinando.
Seu marido tornou-se violento e
agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. A penitência e a
abnegação de Rita conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a Cristo.
Entretanto, suas atitudes passadas deixaram um rastro de inimizades, que culminaram
com seu assassinato, trazendo grande dor e sofrimento ao coração de Rita.
Dedicou-se então aos dois filhos
ainda pequenos que, na adolescência, descobriram a verdadeira causa da morte do
pai e resolveram vingá-lo quando crescessem. Rita pediu a interferência de
Deus, para tirar tal ideia da cabeça dos filhos. Se isso não fosse possível,
que Deus os levasse para junto Dele. Em menos de um ano, os dois filhos de Rita
morreram, sem concretizarem a vingança.
Rita ficou sozinha no mundo e
decidiu dar um novo rumo à sua vida. Determinada, resolveu seguir a vocação
revelada ainda na infância: tornar-se monja agostiniana.
Ela se entregou completamente a
uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência total às regras
agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu um espinho da
coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante catorze anos.
Rita morreu no ano de 1457, aos
setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do
convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Os fiéis a
consideram a "Santa das Causas Impossíveis".(Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : O culto à bem-aventurada da vila de Cássia se estendeu
rapidamente pelo mundo, onde por causa dos milagres obtidos por sua intercessão
o povo lhe deu o nome de “Santa das Causas Impossíveis". Porém, mais
importante que os milagres, é o exemplo de vida que recebemos de Santa Rita.
Sua perseverança e fidelidade ao Cristo deram a ela a coroa da santidade.
tjl@ - acidigital.com –
domtotal.com – evangeli.net-a12.com
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