terça-feira, 7 de maio de 2019

bom dia evangelho - 7.maio.2019


Bom dia evangelho

07 DE MAIO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 3º SEMANA DA PÁSCOA | COR: BRANCO | ANO C
Papa Francisco diante da comunidade católica na Bulgária. Foto: Captura Youtube
Sofia, 06 Mai. 19 / 12:00 pm (ACIdigital.com).- O Papa Francisco se reuniu com membros da comunidade católica da Bulgária, na Igreja de São Miguel Arcanjo, em Rakovsky.
Ao chegar, o Santo padre foi recebido por duas meninas vestidas com trajes tradicionais, as quais lhe presentearam com um pão típico. Depois, junto com o pároco e o vice-pároco, o Pontífice entrou na igreja onde estavam um quadro e as relíquias de São João XXIII, diante dos quais deixou um buquê de flores brancas e amarelas, beijou o relicário e rezou em silêncio.
Em primeiro lugar, o Papa agradeceu pelos testemunhos de uma religiosa, um sacerdote e uma família que, segundo disse, ajudaram-no “a compreender um pouco mais o motivo pelo qual esta terra foi tão amada e significativa para São João XXIII, onde o Senhor estava a preparar algo que haveria de ser um passo importante no nosso caminho eclesial”.
Durante seu discurso, o Santo Padre recordou sua visita ao Centro de refugiados de Vrazhedebna e destacou que, neste centro da Cáritas, “são muitos os cristãos que aprenderam a ver com os próprios olhos do Senhor, o Qual não se detém nos adjetivos, mas procura e atende a cada um com olhar de Pai”.
“Ver com os olhos da fé convida-nos a passar a vida, não colando etiquetas nem classificando quem é digno de amor e quem não o é, mas procurando criar as condições para que cada pessoa possa sentir-se amada, sobretudo quem se sente esquecido por Deus porque é esquecido pelos seus irmãos”, destacou o Papa.
ORAÇÃO:  Deus, nosso Pai, Santa Flávia foi reduzida ao silêncio, porque confessou publicamente o vosso Nome. Velai, Senhor, por aqueles que, lutando pela justiça, foram reduzidos ao silêncio, exilados ou assassinados. Olhai por todos os silenciados da América Latina, especialmente pelas mulheres sofridas do nosso continente. Dai-nos denunciar as injustiças e lutar sempre pela verdade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 6,30-35)
Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: ‘Deu-lhes a comer o pão do céu’».Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu. É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo». Eles então pediram: «Senhor, dá-nos sempre desse pão!». Jesus lhes disse: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede».
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Sant Quirze del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, nas palavras de Jesus podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida.
«Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obra realizas?» (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus. Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são Bernardo de Claraval: «Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente, querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim». Assim sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem compromisso?
«Senhor, dá-nos sempre desse pão!» (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre.
SANTO DO DIA
SANTA FLÁVIA
Flávia era sobrinha de Flávio Clemente, que era então um dos cônsules de Roma. Nesta época, os cristãos que não adoravam os deuses romanos eram considerados ateus. O imperador Domiciano emplacou uma séria perseguição aos cristãos.
Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade. Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.
Juntamente com numerosas pessoas, Flávia foi deportada para a ilha de Ponza, por ter confessado a Cristo. No atas do martírio da nobre dama romana, vemos a força penetrante do Evangelho na sociedade romana, conquistando adeptos até mesmo entre a família imperial.
Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela São Jerônimo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Hoje celebramos a vida de mais uma mulher que morreu pela defesa da fé. Nossa religião deve muito ao testemunho de mulheres corajosas e fiéis. Enfrentando os costumes de suas épocas, souberam colocar Jesus Cristo como o centro da vida e dedicaram esforço e amor aos mais empobrecidos. Que Deus abençoe hoje todas as mulheres do Brasil, sobretudo aquelas que gastam seu tempo para auxiliar os mais desfavorecidos.
Tjl – acidigital.com – a12.com – domtotal.com

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