BOM DIA
EVANGELHO
08 DE JULHO
DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 14ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa durante a oração do Ângelus. Foto: Daniel
Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 07 Jul.
19 / 09:34 am (ACI).- Durante a oração do Ângelus neste
domingo, 7 de julho, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco
recordou aos fiéis reunidos junto ao Palácio Apostólico que a oração cristã não
deve se limitar às necessidades pessoais, mas, para que seja verdadeiramente
cristã, deve ter uma dimensão universal.
No comentário ao
Evangelho do dia, o Papa falou sobre o episódio no qual Jesus envia à missão 72
discípulos. “O número 72 indica provavelmente todas as nações”, expressou.
Nesse sentido, recordou que o livro do Gênesis “menciona 72 nações diferentes”.
Desta maneira, “o
envio simboliza a missão da Igreja de
anunciar o Evangelho a todas as pessoas”.
Fiel a este mandato
de Jesus, Francisco convidou a rezar por todos os povos: “a nossa oração não
deve se limitar somente ao que precisamos, às nossas necessidades. Uma oração é
realmente cristã se também tiver uma dimensão universal”.
“A missão é baseada
na oração, que é itinerante, que requer desapego e pobreza, que leva paz e
cura, sinais da proximidade do Reino de Deus. que não é proselitismo, mas
anúncio e testemunho, e que também requer a franqueza e a liberdade evangélica
de ir embora demonstrando a responsabilidade de ter rejeitado a mensagem da
salvação, mas sem condenações e maldições”.
Ao viver desta
maneira, “a missão da Igreja será caracterizada pela alegria”. “Não se trata de
uma alegria efêmera que vem do sucesso da missão; ao contrário, é uma alegria
enraizada na promessa que – diz Jesus – ‘os vossos nomes estão escritos no
céu’”.
“Com esta dimensão,
quer mostrar a alegria interior e indestrutível que nasce do conhecimento de
ser chamados por Deus a seguir seu Filho. Isto é, a alegria de ser seus
discípulos”, sublinhou.
Neste sentido,
explicou que “cada um de nós pode pensar no nome que recebeu no dia do Batismo: esse nome está ‘escrito no céu’, no coração de
Deus Pai. E é a alegria desse dom que faz de cada discípulo um missionário,
aquele que caminha em companhia do Senhor Jesus, que aprende com Ele a se
dedicar sem restrições pelos outros, livre de si mesmo e dos próprios bens”.
ORAÇÃO: Deus
eterno e todo-poderoso quiseste que o Beato Eugênio III governasse todo o vosso
povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores
de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da
salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Mateus
9,18-26
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 18Falava ele ainda, quando se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: "Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá".
19Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.
20Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto.
21Dizia consigo: "Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada".
22Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: "Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou". E a mulher ficou curada instantaneamente.
23Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes:
24"Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme". Eles, porém, zombavam dele.
25Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
26Esta notícia espalhou-se por toda a região.
Palavra da Salvação.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 18Falava ele ainda, quando se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: "Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá".
19Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.
20Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto.
21Dizia consigo: "Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada".
22Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: "Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou". E a mulher ficou curada instantaneamente.
23Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes:
24"Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme". Eles, porém, zombavam dele.
25Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
26Esta notícia espalhou-se por toda a região.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A FÉ SALVADORA
Tanto a cura da mulher, vítima de uma persistente hemorragia, quanto a ressurreição da filha de uma pessoa importante acontecem no âmbito da fé. Observando os fatos com um olhar superficial, parece que a mulher e o chefe judeu tinham uma visão mágica do poder taumatúrgico do Mestre. Tem-se a impressão de que o chefe pensava que a ressurreição de sua filha pudesse depender da imposição das mãos de Jesus, ou seja, que a menina retornaria à vida mediante um gesto mágico, e que, por sua vez, a mulher acreditasse poder ser curada por meio de um simples toque no manto dele.
Sabemos que no coração da mulher havia algo mais que uma esperança mágica. Havia muita fé! E isto o deduzimos da declaração de Jesus: "Tua fé te salvou". O que vale também para o homem, cuja filha tinha morrido. Apenas uma visão mágica do poder taumatúrgico do Mestre seria insuficiente para movê-lo a beneficiar alguém.
A fé consiste em abandonar-se totalmente nas mãos de Jesus, pondo nele toda a confiança. Portanto, acontece num contexto de relações interpessoais, e não apenas entre uma pessoa e um objeto, como se passa no mundo da magia. E mais, a fé interpela a pessoa a fazer espaço, em sua vida, para acolher Jesus, deixando-se transformar por ele. Por conseguinte, para ser salvífica, a fé deve ser existencial e abrir o fiel para o amor.
Tanto a cura da mulher, vítima de uma persistente hemorragia, quanto a ressurreição da filha de uma pessoa importante acontecem no âmbito da fé. Observando os fatos com um olhar superficial, parece que a mulher e o chefe judeu tinham uma visão mágica do poder taumatúrgico do Mestre. Tem-se a impressão de que o chefe pensava que a ressurreição de sua filha pudesse depender da imposição das mãos de Jesus, ou seja, que a menina retornaria à vida mediante um gesto mágico, e que, por sua vez, a mulher acreditasse poder ser curada por meio de um simples toque no manto dele.
Sabemos que no coração da mulher havia algo mais que uma esperança mágica. Havia muita fé! E isto o deduzimos da declaração de Jesus: "Tua fé te salvou". O que vale também para o homem, cuja filha tinha morrido. Apenas uma visão mágica do poder taumatúrgico do Mestre seria insuficiente para movê-lo a beneficiar alguém.
A fé consiste em abandonar-se totalmente nas mãos de Jesus, pondo nele toda a confiança. Portanto, acontece num contexto de relações interpessoais, e não apenas entre uma pessoa e um objeto, como se passa no mundo da magia. E mais, a fé interpela a pessoa a fazer espaço, em sua vida, para acolher Jesus, deixando-se transformar por ele. Por conseguinte, para ser salvífica, a fé deve ser existencial e abrir o fiel para o amor.
SANTO DO DIA
BEATO PAPA EUGÊNIO III
O Papa Eugênio III nasceu em
Monte Magno, numa família cristã, rica e da nobreza italiana. Foi batizado com
o nome de Bernardo Paganelli, estudou e recebeu a ordenação sacerdotal na
diocese de Pisa.
Possuía um temperamento
reservado, era inteligente, muito ponderado e calmo. Em 1130 ele teve um
encontro com Bernardo Claraval, fundador da Ordem dos monges cisterciense.
Cinco anos depois ingressou no mosteiro dirigido pelo amigo e vestiu o hábito
cisterciense.
Tornou-se conhecido e foi
escolhido para abrir um mosteiro. Foi consagrado abade pelo Papa Inocêncio II.
Quando este Papa morreu, o abade Bernardo foi eleito Papa. Ele assumiu o
pontificado com o nome de Papa Eugênio III.
Ele era o homem adequado para
enfrentar a difícil e delicada situação que persistia na época. Roma estava
agitada e às voltas com graves transtornos políticos. Muitas casas de bispos e
cardeais já tinham sido saqueadas. Por isto, os cardeais resolveram escolher o
abade Bernardo, justamente porque ele estava fora do colégio cardinalício,
portanto isento das pressões políticas.
Mas mesmo assim teve de fugir de
Roma a noite, horas após sua eleição. Apoiado pelo povo, o Papa Eugênio III
retornou para Roma e assumiu o controle da cidade, restabelecendo a paz. Mas
infelizmente ela durou pouco. Em 1146 teve que fugir novamente e exilou-se na
França por três anos.
Só retornou a Roma depois de
receber ajuda do imperador alemão Frederico Barba-Roxa. Morreu no dia 08 de
julho de 1153, depois de governar a Igreja por oito anos e cinco meses, num
período complicado e violento da História. O Papa Eugênio III foi beatificado
em 1872.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Eugênio foi um boníssimo Papa, habituado a quietude e a modéstia, manso
e humilde de coração. Cresceu em maturidade e santidade, entre perseguições e
lutas pela causa de Cristo. Soube conciliar a austeridade da vida monástica com
as exigências da dignidade papal. Peçamos a Deus o dom da constância e da
fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo.
TJL@ ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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