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referencial Crédito: Pixabay
BAGDÁ,
23 Jul. 19 / 09:50 am (ACI).- O Arcebispo Coadjutor católico siríaco,
Nathanael Nizar Semaan, expressou que "a fé está viva" nas aldeias
cristãs do Iraque, apesar da devastação causada pelo Estado Islâmico (ISIS).
Através
de uma entrevista concedida a ‘National Catholic Register’,
o Prelado abordou a situação dos cristãos e lembrou que Qaraqosh, localizada no
norte do Iraque, é uma cidade grande onde ele cresceu na fé e na qual todas as
atividades da Igreja tiveram um grande impacto em
sua vida.
“A
partir daí, comecei minha vocação e agora volto para servir à minha cidade”,
disse Dom Semaan, que acrescentou que a cidade está em seu coração, em seus
pensamentos, em suas orações. “É uma fonte de fé. É uma fonte de vocações:
sacerdotes, freiras e monges. É uma cidade muito rica de vocações e de fé. Isso
é Qaraqosh em apenas uma palavra”, assegurou.
No
entanto, há cinco anos, os cristãos na Planície de Nínive do Iraque, onde está
Qaraqosh, foram expulsos de suas casas da noite para o dia pelo ISIS.
Em
poucas horas, o grupo terrorista deslocou mais de 100 mil cristãos, incluindo
os 50 mil moradores católicos siríacos de Qaraqosh.
"Qaraqosh
e todas essas aldeias cristãs estão dando um grande testemunho de sua fé, do
quanto são fortes. Estamos aqui", afirmou o Arcebispo. No último ano e
meio, cerca de 20.000 cristãos retornaram à cidade, deixando a Região do
Curdistão iraquiano, para onde tiveram que fugir para não morrer nas mãos de
terroristas islâmicos.
Agora
que o Estado Islâmico foi derrotado no Iraque, Dom Seeman retornou para
realizar sua nova missão como pastor, depois de receber sua ordenação episcopal
como arcebispo coadjutor em 7 de junho de 2019, após servir 14 anos como
sacerdote em Londres (Inglaterra).
ORAÇÃO: Sede para todos nós, ó Deus Altíssimo, exemplo de fidelidade
e de espírito resoluto para que possamos imitar a vida de Santa Cristina, que
sofreu e morreu professando a fé cristã. Dai-nos, por sua intercessão, a Graça
que ousamos pedir. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Mateus 13,1-9
Aleluia, aleluia, aleluia.
A semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 1Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago.
2Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem.
3E seus discursos foram uma série de parábolas.
4Disse ele: "Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram.
5Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda.
6Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes.
7Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram.
8Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um.
9Aquele que tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
A semente é de Deus a palavra, Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 1Naquele dia, saiu Jesus e sentou-se à beira do lago.
2Acercou-se dele, porém, uma tal multidão, que precisou entrar numa barca. Nela se assentou, enquanto a multidão ficava à margem.
3E seus discursos foram uma série de parábolas.
4Disse ele: "Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram.
5Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda.
6Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes.
7Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram.
8Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um.
9Aquele que tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A SORTE DA SEMENTE
Dispostos a se tornarem servidores do Reino, os discípulos não deveriam pensar que só encontrariam sucesso pela frente. Era preciso ser realista e, de antemão, dar-se conta da dinâmica do Reino. O sucesso, sem dúvida, viria, porém em meio a perdas e fracassos.
O processo de semeadura serviu para ilustrar este aspecto do Reino. O semeador, segundo o costume da época, lançava a semente ao deus-dará. Umas caíam à beira do caminho, outras, em terreno pedregoso, outras, no meio de espinhos. A condição precária do terreno impedia que a semente desse frutos. Talvez chegasse a germinar e tentar crescer. Sua sorte, porém, era murchar e morrer. Só uma pequena porção de semente caía em terreno fértil e chegava a frutificar. Mesmo assim, a colheita variava na base de cem, sessenta e trinta por um.
Nem por isso o semeador deixava de semear. Embora soubesse que boa parte da semente haveria de se perder, valia a pena continuar semeando.
O discípulo do Reino, como o semeador, não pode deixar de semear a semente da Palavra de Deus, mesmo sabendo que seu trabalho não frutificará cem por cento. Ele deve contar com a perda inevitável e se contentar com o que for produzido de bom, embora seja pouco.
Dispostos a se tornarem servidores do Reino, os discípulos não deveriam pensar que só encontrariam sucesso pela frente. Era preciso ser realista e, de antemão, dar-se conta da dinâmica do Reino. O sucesso, sem dúvida, viria, porém em meio a perdas e fracassos.
O processo de semeadura serviu para ilustrar este aspecto do Reino. O semeador, segundo o costume da época, lançava a semente ao deus-dará. Umas caíam à beira do caminho, outras, em terreno pedregoso, outras, no meio de espinhos. A condição precária do terreno impedia que a semente desse frutos. Talvez chegasse a germinar e tentar crescer. Sua sorte, porém, era murchar e morrer. Só uma pequena porção de semente caía em terreno fértil e chegava a frutificar. Mesmo assim, a colheita variava na base de cem, sessenta e trinta por um.
Nem por isso o semeador deixava de semear. Embora soubesse que boa parte da semente haveria de se perder, valia a pena continuar semeando.
O discípulo do Reino, como o semeador, não pode deixar de semear a semente da Palavra de Deus, mesmo sabendo que seu trabalho não frutificará cem por cento. Ele deve contar com a perda inevitável e se contentar com o que for produzido de bom, embora seja pouco.
SANTO DO DIA: SANTA CRISTINA
Cristina nasceu na Toscana (Itália),
perto do lago de Bolsena, no ano 288. Com apenas 12 anos morreu mártir, no ano
300 d.C. Era filha de Urbano, oficial do exército em Tir, na Etrúria, parte da
Toscana. Urbano era rude de sentimentos e inimigo dos cristãos. Em sua própria
casa, muitas vezes os cristãos eram submetidos a interrogatórios humilhantes.
Diante de tais cenas, Cristina se perguntava qual o motivo da serenidade e
alegria dos cristãos, que ela já começava a admirar e venerar.
A resposta lhe veio por uma escrava
cristã, que a preparou para o Batismo. Urbano desconfiava que a filha se
interessasse pela comunidade cristã. Deu-lhe ordem de prestar culto a ídolos,
queimando incenso. A menina negou-se a isso. Interrogada pelo pai, Cristina
respondeu: "Tolo é vosso medo, tola a vossa advertência; diante de um deus
cego aos sofrimentos do povo, surdo ao clamor dos fracos, eu não peço favores e
não acendo uma vela. Ao Deus vivo, ao Senhor do céu e da terra que nos enviou
seu Filho Jesus, a este, sim, apresento sacrifícios de verdade e amor".
A severidade do pai aumentou, mas
Cristina respondia a isso participando da celebração da Eucaristia e de outras
reuniões dos cristãos, visitando os encarcerados, dando esmola aos pobres. Sua
coragem e caridade fizeram-na vender as imagens dos ídolos para adquirir bens
em favor dos pobres. O pai ficou furioso. Por isso, Cristina foi chicoteada.
Aos que lhe pediam que cedesse à vontade do pai, respondia: "Deixar a vida
não me custa; abandonar minha fé, isto nunca".
Urbano prosseguiu na tortura: a filha,
amarrada, foi lançada ao fogo. Conta a história que um anjo defendeu-a e as
chamas não lhe queimaram. Ainda irado contra a filha, ordenou prendê-la. Então,
mandou amarrar uma pedra de moinho em seu pescoço e lançá-la ao lago. Conta-se
que após lançada às águas, a pedra de moinho veio à tona, não permitindo,
assim, que Cristina se afogasse. A exaltação de Urbano foi tão grande que
morreu de colapso.
Dio, sucessor de Urbano, também nada
conseguiu de Cristina e, por isso, ordenou que fosse queimada viva. Segundo a
história, o fogo não queimou a menina. Posta entre cobras, nenhuma a feriu. E
tendo sua língua cortada, mesmo assim cantou os louvores do Senhor Jesus
Cristo. Então, o juiz, enraivecido com os triunfos da jovem, ordenou sua morte
a flechadas. Com isso foi-lhe tirada a vida terrena e ela entrou na glória
eterna.(Fonte: Martyrologium Romanum)
REFLEXÃO: Deus escolhe o
que é fraco para confundir os fortes. Na fraqueza física desta adolescente, Ele
mostrou a força da perseverança na fé, que deve animar cada cristão. O
testemunho de Cristina: "Foi fiel a Deus, apesar de inúmeros e imensos
obstáculos que teve de enfrentar em sua tenra idade".
tjl@ - acidigital.com – a12.com – domtotal.com
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