Bom dia evangelho
01 DE JULHO
DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 13ª SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Ir. Dulce dos Pobres / Foto: Obras Sociais Irmã
Dulce (OSID)
Vaticano, 01 Jul.
19 / 09:28 am (ACI).- A Bem-aventurada Dulce dos Pobres,
conhecida como “Anjo bom da Bahia”, será canonizada pelo Papa Francisco no
próximo dia 13 de outubro, no Vaticano.
Além dela, também
serão proclamados santos o Cardeal John Henry Newman, fundador do Oratório de
São Felipe Neri na Inglaterra, Beata Giuseppina Vannini, fundadora das Filhas
de São Camilo; Beata Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação
das Irmãs da Sagrada Família; e a Beata Margaret Bays, virgem da Ordem Terceira
de São Francisco de Assis.
O Papa Francisco
decretou a data em que serão inscritos no livro dos santos durante o
Consistório Ordinário Público para a Canonização dos Beatos, que aconteceu no
Vaticano, nesta segunda-feira, 1º de julho.
Também na manhã
desta segunda-feira, em Salvador (BA), a data de canonização da primeira santa
nascida no Brasil foi anunciada durante coletiva de imprensa pelo Arcebispo de Salvador
e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, e pela superintendente das Obras
Sociais Irmã Dulce e sobrinha de Ir. Dulce, Maria Rita Pontes.
Na ocasião, Dom
Murilo explicou que o “Anjo bom da Bahia” será chamada após a canonização de
Santa Dulce dos Pobres e o seu dia seguirá sendo celebrado em 13 de agosto.
Além disso, foi
apresentado o homem que recebeu a cura milagrosa por intercessão de Ir. Dulce.
José Maurício Moreira, de 50 anos, é baiano, mas mora em Recife. Ele ficou cego
aos 14 anos e, após rezar pedindo a intercessão da religiosa brasileira, voltou
a enxergar.
Biografia
da Bem-aventurada Dulce dos Pobres
Ir. Dulce, cujo
nome de batismo era Maria Rita, nasceu em 26 de
maio de 1914, na capital baiana, sendo a segunda filha do dentista Augusto
Lopes Pontes e de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes.
Ainda menina, a
pequena já demonstrava seu interesse pela vida religiosa
e, aos 13 anos, começou a atender os doentes e carentes na porta de sua casa, a
qual passou a ser conhecida como “A Portaria de São Francisco”.
Em fevereiro de
1933, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da
Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, e recebeu o hábito em
agosto do mesmo ano. Foi então que adotou o nome Irmã Dulce, em homenagem à sua
mãe, que faleceu quando ela tinha apenas 7 anos.
De volta à sua
terra natal Salvador, iniciou em 1935 um
trabalho assistencial junto às comunidades carentes, sobretudo nos Alagados,
conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de
Itapagipe.
Em 1939, depois de
muito lutar para cuidar de seus doentes, ocupou um galinheiro ao lado do
convento, depois da autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes.
A iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, instituição
considerada hoje um dos maiores complexos de saúde pública do país, com cerca
de quatro milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.
A religiosa chegou
a ser indicada ao prêmio Nobel da Paz em 1988 pelo então presidente da
República, José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia.
A religiosa também
teve dois grandes momentos de sua vida ao lado de São João Paulo II. Em 7 de
julho de 1980, encontrou-se com o então Papa que visitava pela primeira vez o
Brasil. Na ocasião, ouviu dele o incentivo para prosseguir com a sua obra.
Os dois voltaram a
se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Sumo Pontífice ao
Brasil. João Paulo II fez questão de quebrar o rigor da sua agenda e foi ao
Convento Santo Antônio visitar a religiosa baiana, cuja saúde já se encontrava
bastante debilitada em função de problemas respiratórios.
Cinco meses depois,
no dia 13 de março de 1992, o Anjo Bom da Bahia faleceu, aos 77 anos.
Em janeiro de 2000,
teve início o processo de canonização de Irmã Dulce e, em 22 de maio de 2011,
ela foi beatificada. Agora, a religiosa brasileira será declarada santa nesta
que será a terceira canonização mais rápida da história recente da Igreja,
conforme indicou o site das Obras Sociais da Irmã Dulce (OSID).
ORAÇÃO : Deus Pai de bondade, que criaste o ser humano para a felicidade
e o dispuseste para cantar o seu louvor, alcançai-nos viver com amor o mistério
do Cristo e que possamos, a exemplo de São Galo, revestir-nos de humildade para
que o vosso nome seja engrandecido. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Mt 8,18-22)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Vendo uma grande multidão ao seu redor, Jesus deu
ordem de passar para a outra margem do lago. Nisso, um escriba aproximou-se e
disse: «Mestre, eu te seguirei aonde fores». Jesus lhe respondeu: «As raposas
têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde
repousar a cabeça». Um outro dos discípulos disse a Jesus: «Senhor, permite-me
que primeiro eu vá enterrar meu pai». Mas Jesus lhe respondeu: «Segue-me, e
deixa que os mortos enterrem os seus mortos».
Palavra da
Salvação.
«Segue-me»
Rev. D. Jordi PASCUAL i Bancells
(Salt, Girona, Espanha)
(Salt, Girona, Espanha)
Hoje o Evangelho apresenta-nos
—através de dois personagens— uma qualidade do bom discípulo de Jesus: o
desprendimento dos bens materiais. Mas antes, o texto de São Mateus dá-nos um
detalhe que não posso passar por alto: «Vendo uma grande multidão ao seu
redor...» (Mt 8,18). As multidões se reúnem perto do Senhor para escutar a sua
palavra, ser curados das suas doenças materiais e espirituais; buscam a
salvação e um alento de Vida eterna no meio dos vaivens deste mundo.
Como então, algo parecido passa no nosso mundo de hoje em dia: todos —mais ou menos conscientemente— temos necessidade de Deus, de saciar o coração dos bens verdadeiros, como são o conhecimento e o amor de Jesus e uma vida de amizade com Ele. Se não, caímos na armadilha que quer encher o nosso coração de outros “deuses” que não podem dar sentido a nossa vida: o celular, Internet, as viagens, o trabalho sem medida para ganhar mais e mais dinheiro, o automóvel que seja melhor que o do vizinho, o ginásio para conseguir o corpo mais esbelto do país... É o que passa a muitos atualmente.
Em contraste, ressoa o grito do Papa João Paulo II que com força e confiança disse à juventude: «Se pode ser moderno e profundamente fiel a Jesus». Para isso é preciso, como o Senhor, o desprendimento de tudo o que nos ata a uma vida por demais materializada e que fecha as portas ao Espírito.
«O Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça (...). Segue-me» (Mt 8,22), é o que nos diz o Evangelho de hoje. São Gregório Magno recorda-nos: «Tenhamos as coisas temporais para o uso, as eternas no desejo; sirvamo-nos das coisas da terra para o caminho, e desejemos as eternas para o fim da jornada». É um bom critério para examinar o nosso seguimento de Jesus.
Como então, algo parecido passa no nosso mundo de hoje em dia: todos —mais ou menos conscientemente— temos necessidade de Deus, de saciar o coração dos bens verdadeiros, como são o conhecimento e o amor de Jesus e uma vida de amizade com Ele. Se não, caímos na armadilha que quer encher o nosso coração de outros “deuses” que não podem dar sentido a nossa vida: o celular, Internet, as viagens, o trabalho sem medida para ganhar mais e mais dinheiro, o automóvel que seja melhor que o do vizinho, o ginásio para conseguir o corpo mais esbelto do país... É o que passa a muitos atualmente.
Em contraste, ressoa o grito do Papa João Paulo II que com força e confiança disse à juventude: «Se pode ser moderno e profundamente fiel a Jesus». Para isso é preciso, como o Senhor, o desprendimento de tudo o que nos ata a uma vida por demais materializada e que fecha as portas ao Espírito.
«O Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça (...). Segue-me» (Mt 8,22), é o que nos diz o Evangelho de hoje. São Gregório Magno recorda-nos: «Tenhamos as coisas temporais para o uso, as eternas no desejo; sirvamo-nos das coisas da terra para o caminho, e desejemos as eternas para o fim da jornada». É um bom critério para examinar o nosso seguimento de Jesus.
SANTO DO DIA
SÃO GALO
Filho de pais nobres e ricos, Galo nasceu na França no ano 489. Na sua época era costume os pais combinarem os matrimônios dos filhos. Por isto, ele estava predestinado a se casar com uma jovem donzela de nobre estirpe. Mas Galo desde criança já havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se num convento.
Ele era tão dedicado às
cerimônias da Santa Missa que se especializou nos cânticos. Contam os escritos
que, além do talento para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa
que encantava e atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Sua atuação religiosa fez dele
uma pessoa querida. Foi designado para atuar na corte de Teodorico. Em 527,
quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o povo o
elegeu para ocupar o posto.
Se não bastasse sua humildade,
piedade e caridade, para atender às necessidades do seu rebanho, Galo
protagonizou vários prodígios ainda em vida. Salvou sua cidade de um pavoroso
incêndio que ameaçava transformar em cinzas todas as construções locais e livrou
os habitantes de morrerem vítimas de uma peste que assolava a região.
Ele morreu em 01 de julho de 554,
causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como santo
nas horas de dor e necessidade.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
REFLEXÃO : Destaca-se na pessoa de São Galo seu zelo pela liturgia da Igreja. Para
ele, o zelo pelas celebrações, tornando-as agradáveis e profundas, era um meio
de trazer mais pessoas para viver o mistério de Cristo. A Igreja sempre deu à
liturgia um lugar de destaque. Celebrar com dignidade e criatividade é parte
essencial da vida cristã. Como a sua comunidade tem celebrado o mistério da
morte e ressurreição de Jesus Cristo?
Tjl – acidigital.com – evangeli.net – a12.com
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