Papa Francisco cumprimenta um grupo de jovens escoteiros no Vaticano em
2015. Foto: Vatican Media / ACI
Vaticano, 26 Jul.
19 / 09:11 am (ACI).- O Papa Francisco recebera cerca de 5
mil jovens escoteiros de todo o mundo durante a manhã de 3 de agosto na Sala
Paulo VI.
Trata-se de uma
audiência privada que o Santo Padre concederá à federação europeia e
norte-americana de escoteiros por ocasião da iniciativa “Euromoot”, que será
realizada de 27 de julho a 3 de agosto, e da qual participarão alguns
escoteiros de outras partes do mundo, entre os quais, da América Latina.
No final do
encontro com o Pontífice, os jovens escoteiros que participaram do “Euromoot”
participarão de uma Missa presidida pelo Cardeal Angelo
Bagnasco, na Basílica de São Pedro.
Encontro com o Papa
Francisco
A audiência de 3 de
agosto será a segunda vez que um grande número de escoteiros se encontrará com
um Pontífice. A primeira foi em 1994, com São João Paulo II, que recebeu os
escoteiros da Europa na Basílica de São Pedro.
Segundo o que
indicaram ao Grupo ACI os organizadores da próxima audiência
papal, o programa prevê que os jovens cheguem à Sala Paulo VI por volta das 9h,
a chegada do Papa Francisco está prevista para 11h e, provavelmente,
permanecerá com eles por mais de uma hora.
Neste encontro,
alguns dos jovens escoteiros apresentarão ao Santo Padre um livro com os
Evangelhos que eles decoraram durante os dias de caminhada antes de chegar a
Roma, e com mensagens escritas em vários idiomas.
Três etapas do
"Euromoot"
O
"Euromoot" é uma rota que milhares de escoteiros farão a partir de 27
de julho e concluirá com a audiência com o Papa Francisco. Na primeira etapa,
há a caminhada que os jovens farão durante cinco dias em grupos de 20 a 40
escoteiros, compostos por pessoas de 2 ou 3 nacionalidades diferentes.
Esta caminhada tem
itinerários diferentes. Os jovens caminharão pelas regiões centrais da Itália
(Úmbria, Toscana, Abruzzo e Lácio) para percorrer alguns dos caminhos
históricos que têm a pegada de grandes santos europeus como São Bento de
Núrsia, São Francisco de Assis ou Santa Catarina de Sena e assim descobrir a
herança cultural europeia e cristã.
Durante esses dias
de caminhada, que terminarão em 1º de agosto, jovens de diferentes países
compartilharão seus dias em estilo escoteiro: dormirão em barracas e durante o
dia também terão diferentes atividades culturais, além de participar de
celebrações litúrgicas.
Festival de
escoteiros
Posteriormente, no
dia 2 de agosto, o festival de escoteiros acontecerá na Cidade Eterna. Os 5 mil
jovens se reunirão em quatro partes diferentes da cidade, onde participarão de
seminários com temas espirituais, culturais e históricos, poderão participar de
“workshops” práticos – por exemplo, de canto gregoriano e outras técnicas de
escoteiros. Os jovens também apresentarão cantos, danças e culinária local
tradicional de cada um dos países.
Deste modo, os
meninos e meninas que viverão esta semana cheia de atividades poderão concluir
esta experiência com um “broche de ouro” graças ao encontro papal e à Eucaristia na Basílica de São Pedro.
ORAÇÃO: São Pedro Crisólogo,
que dominastes vossas paixões e vos agarrastes a fé em Jesus Cristo para
conseguirdes perseverar nas virtudes que vos levaram à santidade, intercedei
por nós para que também sejamos perseverantes e entusiasmados tal como o
fostes, na exortação aos nossos irmãos que distantes se encontram da Verdade.
Amém!
Evangelho (Mt 13,36-43):
Naquele tempo, Jesus
deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e
disseram: «Explica-nos a parábola do joio». Ele respondeu: «Aquele que semeia a
boa semente é o Filho do Homem. O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem
ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeou o joio é
o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os que cortam o trigo são os
anjos.
»Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça». Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
»Como o joio é retirado e queimado no fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: o Filho do Homem enviará seus anjos e eles retirarão do seu Reino toda causa de pecado e os que praticam o mal; depois, serão jogados na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça». Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Explica-nos a
parábola do joio»
Rev. D. Iñaki BALLBÉ i Turu (Terrassa,
Barcelona, Espanha)
Hoje, com a parábola do joio e do
trigo, a Igreja nos convida a meditar sobre a convivência do bem e do mal. O
bem e o mal dentro do nosso coração; o bem e o mal que vemos em outros, que
vemos existir neste mundo.
«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante?
Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo).
Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.
«Explica-nos a parábola» (Mt 13,36), pedem os discípulos a Jesus. E nós, hoje, podemos fazer o propósito de ter mais cuidado com a nossa oração pessoal, com o nosso trato cotidiano com Deus. Senhor, podemos dizer-lhe, explique-me por que não avanço suficientemente em minha vida interior. Explique-me como posso lhe ser mais fiel, como posso buscar-lhe em meu trabalho, ou através dessa circunstância que não entendo, ou não quero. Como posso ser um apóstolo qualificado. A oração é isso, pedir explicações a Deus. Como é minha oração? É sincera? É constante? É confiante?
Jesus Cristo nos convida a ter os olhos fixos no céu, nossa morada eterna. Freqüentemente, vivemos enlouquecidos pela pressa, e quase nunca nos detemos para pensar que um dia próximo ou não, não o sabemos deveremos prestar contas a Deus de nossa vida, de como temos feito frutificar as qualidades que Ele nos tem dado. E o Senhor nos diz que no fim dos tempos haverá uma triagem. Devemos ganhar o Céu na terra, no dia-a-dia, sem esperar situações que possivelmente nunca virão. Devemos viver heroicamente o que é ordinário, o que aparentemente não possui nenhuma transcendência. Viver pensando na eternidade e ajudar os outros a pensar nela!: paradoxalmente, «esforça-se para não morrer o homem que há de morrer; e não se esforça para não pecar o homem que há de viver eternamente» (São João de Toledo).
Colheremos o que houvermos semeado. Devemos lutar para dar 100% hoje. Para que quando Deus nos chame a sua presença Lhe apresentemos as mãos cheias: de atos de fé, de esperança, de amor. Que se concretizam em coisas muito pequenas e em pequenos vencimentos que, vividos diariamente, nos fazem mais cristãos, mais santos, mais humanos.
SÃO PEDRO CRISÓLOGO
O nome deste santo significa
aquele que tem palavras de ouro. Pedro Crisólogo mereceu este nome, pois era um
grande pregador da palavra de Deus. Ele nasceu em Ímola, não muito distante de
Roma, no ano 380.
Filho de pais cristãos foi
educado na fé e cedo ordenado diácono. Tornou-se um dos maiores pregadores da
Igreja. Sua amizade com a família imperial auxiliou na sua ascensão ao
episcopado. Foi o primeiro bispo ocidental da diocese de Ravena. Como bispo,
nunca se preocupou com as aparências externas, mas dedicou tempo para o cuidado
com o povo, sobretudo os mais necessitados.
Pedro Crisólogo escreveu no total
cento e setenta e seis homilias de cunho popular, através dos quais dogmas e a
liturgia eram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa,
proporcionando incontáveis conversões. Sua facilidade em pregar era tanta que
com poucas palavras ele explicava as maiores verdades da fé.
Defendeu a autoridade do Papa,
então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma
só natureza. Esta heresia, vinda do Oriente, foi resolvida nos Concílios de
Éfeso e Calcedônia. Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal em 451.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :São Pedro Crisólogo é
considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do
Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja. Seus sermões eram de grande agrado
das pessoas e por isso lhe puseram o sobrenome de "crisólogo", que
deseja dizer 'aquele que fala muito bem'. Recomendava a participação nas
eucaristias e valorizava muito a comunhão frequente.
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