Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu, na Grécia,
em abril de 2016. Crédito: Vatican Media
Vaticano, 04 Jul.
19 / 09:12 am (ACI).- O Papa Francisco fez a entrega para a
delegação do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu, de um relicário
contendo alguns fragmentos de osso que a tradição atribui ao Apóstolo São
Pedro.
O relicário,
elaborado durante o pontificado de São Paulo VI, ficava guardado na capela dos
aposentos papais do Palácio Apostólico.
No último sábado,
29 de junho, após a celebração da Missa junto ao túmulo de São Pedro, na
Basílica Vaticana, por ocasião da visita da delegação a Roma para celebrar a
festa de São Pedro e São Paulo, o Santo Padre convidou o chefe da delegação,
Arcebispo Job, para acompanhá-lo ao Palácio Apostólico para fazer a entrega de
um presente ao patriarca Bartolomeu.
Assim que chegaram
à capela, o Pontífice revelou o segredo: fazia a entrega ao Patriarca
Bartolomeu do relicário com as relíquias de São Pedro.
O Patriarca
Bartolomeu foi rapidamente informado do presente de Francisco e se organizou o
translado das relíquias para Istambul (Turquia), onde fica a sede do
Patriarcado.
O Patriarca
Bartolomeu fez o anúncio pessoalmente aos fiéis sobre o presente do Papa
Francisco durante a celebração da festa dos Apóstolos, que na tradição Ortodoxa
é celebrada um dia depois da Solenidade de São Pedro e São Paulo.
Em declarações
recolhidas por Vaticano News, o Arcebispo Job assinalou que "este é para
nós um evento extraordinário e inesperado".
Embora a necrópole
do Vaticano tenha sido descoberta no final dos anos 30 e início dos 40, somente
em 26 de junho de 1968, o Papa Paulo VI anunciou a descoberta das relíquias de
São Pedro. Uma parte delas foi guardada no relicário que, agora, será
custodiado em Istambul.
ORAÇÃO : Santo Antônio Maria,
que desde menino tivestes imensa compaixão pelos pobres, inspirai nossas
decisões para que escolhamos governantes cristãos e justos para defendê-los
nesta vida. Visitai nossos seminários e seminaristas e ajudai-os a crescer em
santidade. Assim seja.
Evangelho (Mt 9,9-13):
Ao passar, Jesus viu um
homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe:
«Segue-me!». Ele se levantou e seguiu-o. Depois, enquanto estava à mesa na casa
de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com
Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e disseram aos discípulos:
«Por que vosso mestre come com os publicanos e pecadores?». Tendo ouvido a
pergunta, Jesus disse: «Não são as pessoas com saúde que precisam de médico,
mas as doentes. Ide, pois, aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero,
não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores».
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Segue-me»
+ Rev. D. Pere CAMPANYÀ i Ribó
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala da vocação
do publicano Mateus. Jesus está preparando o pequeno grupo de discípulos que
continuarão sua obra de salvação. Ele escolhe a quem quer: serão pescadores, ou
de uma humilde profissão. Inclusive, chama a que lhe siga um cobrador de
impostos, profissão desprezada pelos judeus —que se consideravam perfeitos
observantes da lei—, porque a viam como muito próxima a ter uma vida pecadora,
já que cobravam impostos em nome do governador romano, a quem não queriam
submeter-se.
É suficiente com o convite de Jesus: «Segue-me!» (Mt 9,9). Com uma palavra do Mestre, Mateus deixa sua profissão e muito contente o convida a sua casa para celebrar ali um banquete de agradecimento. Era natural que Mateus tivesse um grupo de bons amigos, do mesmo “ramo profissional”, para que o acompanharam a participar de aquele convite. Segundo os fariseus, todas aquelas pessoas eram pecadores reconhecidos publicamente como tais.
Os fariseus não podem calar e comentam com alguns discípulos de Jesus: «Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos» (Mt 9,10). A resposta de Jesus é imediata: «Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes» (Mt 9,12). A comparação é perfeita: «De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mt 9,13).
As palavras deste Evangelho são de atualidade. Jesus continua convidando a segui-lo, cada um segundo seu estado e profissão. E seguir Jesus, com frequência, supõe deixar paixões desordenadas, mau comportamento familiar, perda de tempo, para dedicar momentos à oração, ao banquete eucarístico, à pastoral missioneira. Em fim, que «um cristão não é dono de si mesmo, e sim que está entregue ao serviço de Deus» (Santo Inácio de Antioquia).
Com certeza, Jesus me pede uma mudança de vida e, assim, me pergunto: de que grupo formo parte, da pessoa perfeita ou da que se reconhece sinceramente defeituosa? É verdade que posso melhorar?
É suficiente com o convite de Jesus: «Segue-me!» (Mt 9,9). Com uma palavra do Mestre, Mateus deixa sua profissão e muito contente o convida a sua casa para celebrar ali um banquete de agradecimento. Era natural que Mateus tivesse um grupo de bons amigos, do mesmo “ramo profissional”, para que o acompanharam a participar de aquele convite. Segundo os fariseus, todas aquelas pessoas eram pecadores reconhecidos publicamente como tais.
Os fariseus não podem calar e comentam com alguns discípulos de Jesus: «Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos» (Mt 9,10). A resposta de Jesus é imediata: «Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes» (Mt 9,12). A comparação é perfeita: «De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mt 9,13).
As palavras deste Evangelho são de atualidade. Jesus continua convidando a segui-lo, cada um segundo seu estado e profissão. E seguir Jesus, com frequência, supõe deixar paixões desordenadas, mau comportamento familiar, perda de tempo, para dedicar momentos à oração, ao banquete eucarístico, à pastoral missioneira. Em fim, que «um cristão não é dono de si mesmo, e sim que está entregue ao serviço de Deus» (Santo Inácio de Antioquia).
Com certeza, Jesus me pede uma mudança de vida e, assim, me pergunto: de que grupo formo parte, da pessoa perfeita ou da que se reconhece sinceramente defeituosa? É verdade que posso melhorar?
SANTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO MARIA ZACARIAS
Antônio Maria nasceu na
tradicional nobreza italiana em 1502. Era filho único e foi educado pela mãe na
vida cristã. Era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela
disposição à caridade e humildade.
Ao completar dezoito anos de
idade doou toda sua herança para sua mãe e foi estudar filosofia e medicina.
Antônio Maria usava todo seu tempo para estudar e meditar. Ao invés de se
vestir como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.
Depois de formado, exerceu a
medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos.
Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as
tristezas da alma de seus pobres pacientes. Finalmente, em 1528, Antônio Maria
ordenou-se sacerdote.
Fundou a congregação dos Clérigos
Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como
"barnabitas", pois a primeira casa da ordem foi erguida ao lado da
igreja de São Barnabé, em Milão. Fundou também a congregação feminina das
Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos.
Não tinha ainda completado os
trinta e sete anos de idade quando foi acometido por uma infecção. Sendo
médico, ele sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da
dedicada mãe Antonieta. Ele morreu sob o teto da mesma casa onde nasceu em 05
de julho de 1539.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :Ele é um santo de carne e osso, viveu em seu tempo o drama e as
preocupações dos homens de hoje. Era rico de família nobre, mas escolheu a
pobreza e as vestes da penitência para servir melhor a Cristo e seus irmãos.
Fez-se santo porque encontrou-se com Cristo. Ele exortava a todos para irem às
ruas, às praças, como fazia Jesus, para levar o pão da verdade a este povo que
tem fome de Deus. Dizia: "Deus deu ao homem uma capacidade intelectual que
não tem fim e que nem pode acabar neste mundo; deu-lhe um desejo, que também
não se acaba, de saborear Deus e de experimentar a sua perfeição; deu-lhe uma
insatisfação permanente em relação às coisas deste mundo e um desejo contínuo
das coisas do céu" (Sermão 6).
TJL – ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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