Pe. Arturo Sosa, Prepósito Geral dos Jesuítas e o
Papa Francisco. Crédito: Robert Bellecer SJ
Vaticano, 08 Jul.
19 / 02:30 pm (ACI).- No domingo, 7 de julho, o Papa
Francisco fez uma visita privada aos jesuítas em Roma, no mês de uma importante
celebração para a Igreja e para a congregação na qual fez
sua profissão solene.
"Posso
confirmar que ontem (domingo) o Santo Padre se dirigiu de forma privada à Cúria
Geral dos Jesuítas, onde almoçou com o Prepósito Geral, Padre Arturo Sosa, e
com os confrades da Companhia de Jesus", disse Alessandro Gisotti, diretor
interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, aos jornalistas.
"Como é de
conhecimento, nos últimos anos o Pontífice tem visitado de forma privada seus
confrades jesuítas na Cúria Geral, na proximidade da festa de Santo Inácio de
Loyola", acrescentou.
O Papa Francisco
fez sua profissão religiosa solene no dia 22 de abril de 1973 na Ordem dos
Jesuítas ou Companhia de Jesus, na qual ingressou em 11 de março de 1958.
Entre 1972 e 1973,
foi mestre de noviços na província de San Miguel em Buenos Aires (Argentina),
onde também atuou como professor da Faculdade de Teologia, consultor provincial
da Ordem e Decano do Colégio.
Em 31 de julho
daquele ano, foi eleito Provincial dos jesuítas na Argentina. Tinha 37 anos de
idade.
O dia 22 de abril é
uma data tradicional na qual os jesuítas pronunciam seus votos após concluírem
sua formação religiosa, porque neste dia, em 1542, Santo Inácio de Loyola –
fundador da Companhia de Jesus – e seus primeiros companheiros pronunciaram em
Roma sua profissão solene depois da aprovação da nova ordem pelo Papa Paulo
III.
A Festa de Santo
Inácio de Loyola, fundador dos jesuítas, é celebrada em 31 de julho.
ORAÇÃO:
Amada Santa Verônica, intercedei
junto a Deus Pai, em nome de Seu Filho amado, para que a Vida, a Paixão e a
Morte do Senhor não nos seja nunca em vão. Que procuremos corresponder com
prontidão os seus chamados à santidade. Levai a Deus nosso pedido de perdão
pelos pecados de omissão, indiferença e nos conceda a graça de corresponder, em
plenitude, a todos os seus ensinamentos. Amém!
Mateus 10,1-7
Aleluia, aleluia, aleluia.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 1Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.
2Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.
3Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.
4Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
5Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria;
6ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel.
7Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
Palavra da Salvação.
Convertei-vos e crede no Evangelho, pois o reino de Deus está chegando! (Mc 1,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 10 1Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.
2Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão.
3Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu.
4Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
5Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: "Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria;
6ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel.
7Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
O NOVO ISRAEL
O número doze, relativo aos primeiros apóstolos, não é casual. Ele se reveste de uma rica simbologia, cara ao mundo judaico, por evocar as antigas doze tribos de Israel, e chamar a atenção para o novo Israel que estava para nascer.
Os doze apóstolos seriam o germe do Israel escatológico, sem qualquer limite de raça, povo, língua, cultura ou nação. Deixando de lado a Lei mosaica, doravante este novo povo pautaria sua vida pelos valores do Reino dos Céus, explicitados no Sermão da Montanha.
O novo Israel nasceu sob o signo do serviço à vida. Ao ser chamado, foi-lhe dada como tarefa: expulsar os espíritos impuros e curar toda sorte de doença e enfermidade. Por conseguinte, deveria eliminar tudo quanto põe em risco a vida, ou a debilita, de forma que a humanidade seja reabilitada.
Essa nova humanidade era constituída por pessoas com os caracteres mais diversos. Quanta diferença entre Pedro e Judas Iscariotes, entre Felipe e Tomé! Mesmo assim foram convocados para formar uma comunidade solidária e fraterna, em torno do Mestre, pronta a entregar-se ao serviço da evangelização da humanidade.
Jesus sabia muito bem o que queria, quando constituiu seu grupo de auxiliares diretos.
O número doze, relativo aos primeiros apóstolos, não é casual. Ele se reveste de uma rica simbologia, cara ao mundo judaico, por evocar as antigas doze tribos de Israel, e chamar a atenção para o novo Israel que estava para nascer.
Os doze apóstolos seriam o germe do Israel escatológico, sem qualquer limite de raça, povo, língua, cultura ou nação. Deixando de lado a Lei mosaica, doravante este novo povo pautaria sua vida pelos valores do Reino dos Céus, explicitados no Sermão da Montanha.
O novo Israel nasceu sob o signo do serviço à vida. Ao ser chamado, foi-lhe dada como tarefa: expulsar os espíritos impuros e curar toda sorte de doença e enfermidade. Por conseguinte, deveria eliminar tudo quanto põe em risco a vida, ou a debilita, de forma que a humanidade seja reabilitada.
Essa nova humanidade era constituída por pessoas com os caracteres mais diversos. Quanta diferença entre Pedro e Judas Iscariotes, entre Felipe e Tomé! Mesmo assim foram convocados para formar uma comunidade solidária e fraterna, em torno do Mestre, pronta a entregar-se ao serviço da evangelização da humanidade.
Jesus sabia muito bem o que queria, quando constituiu seu grupo de auxiliares diretos.
SANTO DO DIA
SANTA VERÔNICA GIULIANI
Verônica nasceu dia 27 de
dezembro de 1660. Era a última de sete irmãs. Foi educada na vida cristã pela
mãe. Aos quatro anos Verônica recebeu um estigma nas costas.
Aos dezessete anos, Verônica
entrou para o convento das clarissas. Viveu na sua cela, no silêncio e oração.
Devota da Paixão de Cristo tinha experiências místicas de profunda dor e
devoção.
Sobre seu estigma ela contou:
"Eu vi sair de suas santas chagas cinco raios resplandecentes, e todos
vieram perto de mim. Em quatro estavam os pregos, e no outro estava a lança,
como de ouro, toda candente e me passou o coração de fora a fora. Quando vi
estes estigmas exteriores chorei muito e roguei ao Senhor que se dignasse
escondê-los aos olhos de todos".
Estas experiências não foram
compreendidas e Verônica foi mantida reclusa no convento. A jovem chegou a ser
impedida de ter conversas com as próprias companheiras de claustro. Inspirada
pelo Espírito Santo, Verônica escreveu seus sentimentos espirituais, os quais
formaram 40 volumes de uma profunda literatura mística.
Verônica passou sua vida em
oração e contemplação do mistério do Cristo crucificado. No convento foi
cozinheira, arrumadeira, enfermeira, padeira e mestra de noviças. Foi também
abadessa. Suas virtudes marcaram sua vida e deram a ela a herança no Reino dos
Céus.
Morreu dia 10 de junho de 1727
com 67 anos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO: A vida de Santa Verônica foi regada de espiritualidade.
Entregou-se toda ao amor do coração do Cristo, sofrendo por ele inúmeras
provações. Também tinha intenso amor ao coração de Maria. Uniu, numa vida
reclusa, o amor de Cristo e a presença da Virgem Maria, numa disponibilidade
absoluta a vontade de Deus. Que o exemplo de Santa Verônica nos leve também a
buscar o amor de Deus em nossa vida.
TJL-
ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário