Matteo Bruni (ao extremo esquerdo da foto) junto do
Papa na viagem a Cuba. Foto: Alan Holdren/ACI Group
Vaticano, 18 Jul.
19 / 08:54 am (ACI).- O Boletim da Santa Sé desta
quinta-feira, 18, traz nomeações para o Dicastério da Comunicação dirigido pelo
leigo Paolo Ruffini que a partir de hoje contará com a ajuda de Matteo Bruni
como Diretor da Sala de Imprensa, substituindo Alessandro Gisotti que ocupava o
cargo de maneira ad interim. A edição de hoje do Boletim traz também a nomeação
de Sergio Centofani no cargo de Vice-Diretor para o setor de Direção Editorial
do Dicastério, atualmente comandado pelo jornalista e escritor Andrea
Tornielli.
Matteo Bruni foi
confirmado hoje novo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e seu período à
frente deste órgão vaticano começa no dia 22 de julho, ele assume o cargo que
era ocupado interinamente por Alessandro Gisotti, que seguirá trabalhando no
Dicastério Vaticano para a Comunicação como um dos seus vice-diretores junto do
recém nomeado Sergio Centofani. Ambos trabalharam anteriormente na Rádio
Vaticano e possuem ampla experiência na cobertura de notícias da Santa Sé e
viagens papais.
O site oficial de
notícias do Vaticano em Português Vatican News traz na sua edição de hoje
declarações do Prefeito Paolo Ruffini sobre a nomeação de Bruni para a Sala
Stampa: “Estou certo de que Matteo Bruni saberá guiar a Sala de Imprensa com
competência, sabedoria, visão e espírito de equipe, contribuindo para sua
configuração definitiva, com o objetivo de fornecer o melhor serviço possível a
uma correta informação”, disse o prefeito do Dicastério para a Comunicação”. O
site acrescenta que o Prefeito observou que a nova direção da Sala de Imprensa
ficará completa com a nomeação de um vice-diretor, até o momento não foi
definido.
Segundo Vatican
News, Paolo Ruffini recordou que o novo diretor da Sala de Imprensa já fazia
parte dos quadros do Dicastério, portanto, “conhece perfeitamente a máquina”,
além de ter reconhecidas suas “capacidades humanas e profissionais.”
Vice-diretores
para a Direção Editorial
A partir das
nomeações de hoje, o dicastério para a Comunicação passa a contar com dois
vice-diretores para a Direção Editorial: Sergio Centofanti e Alessandro
Gisotti. Eles ajudarão o jornalista Andrea Tornielli nos seus trabalhos.
Em relação aos dois
vice-diretores, o prefeito do dicastério destaca em declarações recolhidas pelo
Vatican News “o grande profissionalismo, sensibilidade e competência”, que sob
a guia de Andrea Tornielli, contribuirão “para melhorar sempre mais a oferta
integrada por nossas mídias, onde ambos cresceram.”
Alessandro Gisotti
serviu interinamente, por pouco mais de seis meses, no cargo de diretor da Sala
de Imprensa. Ao ser nomeado, já havia oferecido a sua disponibilidade mas por
um limitado período de tempo. Seu trabalho à frente da Sala de Imprensa foi
reconhecido por colegas jornalistas de diversos países, que levam informações
do Papa e do Vaticano a todo o mundo.
Em um comunicado,
Alessandro Gisotti agradeceu aos colegas jornalistas e ao prefeito Ruffini pelo
total apoio recebido. Em especial ao Santo Padre, agradeceu “pelo
privilégio que me deu de poder ser seu porta-voz em um período assim tão
intenso do Pontificado e de oferecer-me agora a oportunidade de continuar a
servi-lo como vice-diretor editorial das mídias vaticanas. Sou agradecido a ele
por me ter apoiado como um pai.”
Biografia
de Matteo Bruni, novo diretor da Sala de Imprensa do Vaticano
Segundo o Vatican
News, Matteo Bruni nasceu em 23 de novembro de 1976 em Winchester
(Grã-Bretanha). É formado em Letras e Literatura estrangeira moderna e
contemporânea na Universidade La Sapienza de Roma. Trabalha na Sala de Imprensa
desde julho de 2009, na seção de credenciamento dos jornalistas.
Em dezembro de 2013
assumiu a responsabilidade da organização e do acompanhamento da imprensa no
voo papal, por ocasião das viagens do Santo Padre fora da Itália. Há tempos, em
âmbito eclesial, está engajado em projetos de cooperação humanitária e em
programas de apoio a idosos. É casado e tem uma filha. Além do italiano, fala
inglês, espanhol e francês.
ORAÇÃO : Santo Arsênio, vós
que deixastes todas as vitórias do mundo para serdes vitorioso somente em Deus,
intercedei para que alcancemos a graça dessas santas virtudes que tivestes. Que
o silêncio seja mantido quando nos insultarem e que o amor supere todos os
obstáculos. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Mateus 12,1-8
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 12 1Jesus atravessava os campos de trigo num dia de sábado. Seus discípulos, tendo fome, começaram a arrancar as espigas para comê-las.
2Vendo isto, os fariseus disseram-lhe: "Eis que teus discípulos fazem o que é proibido no dia de sábado".
3Jesus respondeu-lhes: "Não lestes o que fez Davi num dia em que teve fome, ele e seus companheiros,
4como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição? Ora, nem a ele nem àqueles que o acompanhavam era permitido comer esses pães reservados só aos sacerdotes.
5Não lestes na lei que, nos dias de sábado, os sacerdotes transgridem no templo o descanso do sábado e não se tornam culpados?
6Ora, eu vos declaro que aqui está quem é maior que o templo.
7Se compreendêsseis o sentido destas palavras: 'Quero a misericórdia e não o sacrifício' não condenaríeis os inocentes.
8Porque o Filho do Homem é senhor também do sábado".
Palavra da Salvação.
Minhas ovelhas escutam minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 12 1Jesus atravessava os campos de trigo num dia de sábado. Seus discípulos, tendo fome, começaram a arrancar as espigas para comê-las.
2Vendo isto, os fariseus disseram-lhe: "Eis que teus discípulos fazem o que é proibido no dia de sábado".
3Jesus respondeu-lhes: "Não lestes o que fez Davi num dia em que teve fome, ele e seus companheiros,
4como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição? Ora, nem a ele nem àqueles que o acompanhavam era permitido comer esses pães reservados só aos sacerdotes.
5Não lestes na lei que, nos dias de sábado, os sacerdotes transgridem no templo o descanso do sábado e não se tornam culpados?
6Ora, eu vos declaro que aqui está quem é maior que o templo.
7Se compreendêsseis o sentido destas palavras: 'Quero a misericórdia e não o sacrifício' não condenaríeis os inocentes.
8Porque o Filho do Homem é senhor também do sábado".
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
O IMPERATIVO DA VIDA
Jesus foi firme ao rebater as críticas dos fariseus quando viram os discípulos colhendo espigas de trigo e comendo-as, em dia de sábado. Para os fariseus, este fato configurava-se como um aberto desrespeito à Lei. E, pior ainda, praticado com a anuência do Mestre Jesus. Algo de errado estava acontecendo: alguém, pensando ensinar em nome de Deus, mostrava-se incapaz de respeitar uma Lei dada pelo mesmo Deus. Daí podia-se concluir, sem perigo de errar, que Jesus não vinha da parte de Deus.
Entretanto, este desrespeito à Lei de Deus era só aparente. Jesus estava em perfeita comunhão com Deus ao concordar que, quem estivesse com fome, podia encontrar um meio de saciá-la, mesmo atropelando uma Lei religiosa. O imperativo da vida estava perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Errado seria obrigar os discípulos do Mestre a desfalecer pelo caminho, embora tivessem alimento à mão, só porque a colheita estava no rol das atividades proibidas em dia de sábado.
O gesto de Jesus teve um antecedente no Antigo Testamento, na pessoa de Davi. Fugindo da perseguição de Saul, chegara faminto a um santuário, cujo sacerdote, na falta de outro pão, ofereceu ao fugitivo o pão consagrado, que só aos sacerdotes era permitido comer. Gesto sensato, pois o pão consagrado destinava-se a garantir a vida de um ser humano. Portanto, a atitude do sacerdote foi plenamente agradável a Deus. O mesmo aconteceu com Jesus.
Jesus foi firme ao rebater as críticas dos fariseus quando viram os discípulos colhendo espigas de trigo e comendo-as, em dia de sábado. Para os fariseus, este fato configurava-se como um aberto desrespeito à Lei. E, pior ainda, praticado com a anuência do Mestre Jesus. Algo de errado estava acontecendo: alguém, pensando ensinar em nome de Deus, mostrava-se incapaz de respeitar uma Lei dada pelo mesmo Deus. Daí podia-se concluir, sem perigo de errar, que Jesus não vinha da parte de Deus.
Entretanto, este desrespeito à Lei de Deus era só aparente. Jesus estava em perfeita comunhão com Deus ao concordar que, quem estivesse com fome, podia encontrar um meio de saciá-la, mesmo atropelando uma Lei religiosa. O imperativo da vida estava perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Errado seria obrigar os discípulos do Mestre a desfalecer pelo caminho, embora tivessem alimento à mão, só porque a colheita estava no rol das atividades proibidas em dia de sábado.
O gesto de Jesus teve um antecedente no Antigo Testamento, na pessoa de Davi. Fugindo da perseguição de Saul, chegara faminto a um santuário, cujo sacerdote, na falta de outro pão, ofereceu ao fugitivo o pão consagrado, que só aos sacerdotes era permitido comer. Gesto sensato, pois o pão consagrado destinava-se a garantir a vida de um ser humano. Portanto, a atitude do sacerdote foi plenamente agradável a Deus. O mesmo aconteceu com Jesus.
SANTO DO DIA
SANTO ARSÊNIO
Arsênio pertencia a uma nobre e
tradicional família de senadores, nasceu no ano 354 em Roma. Foi ordenado
sacerdote pessoalmente pelo Papa Dâmaso. Em 383 o próprio imperador Teodósio o
convidou para cuidar da educação e formação de seus filhos Arcádio e Honório,
em Constantinopla. Arsênio permaneceu na corte por onze anos, até 394. Enfim,
conseguiu a exoneração do cargo e retirou-se para o deserto no Egito.
A partir do século IV a vida de
eremita passou a ser o sacrifício mais perfeito para a purificação. Os eremitas
eram cristãos que se isolavam no deserto, em oração e penitência, numa vida
solitária e contemplativa como forma de servir a Deus.
Arsênio se tornou um deles. O seu
refúgio, no deserto egípcio da Alexandria, era dos mais procurados pelos
cristãos, que buscavam na sabedoria e santidade de alguns eremitas, conselhos e
paz para as aflições da alma, mesmo que para isto tivessem que fazer longas e
cansativas peregrinações.
Mas a paz e a tranquilidade
daqueles religiosos teve fim com a invasão de uma tribo das redondezas. Arsênio
então abandonou o local. Entre 434 e 450 viveu isolado, só nos últimos anos
aceitou a companhia de uns poucos discípulos. Morreu em 450.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Santo
Arsênio foi um dos mais conhecidos eremitas do Egito, sendo considerado como um
dos "pais do deserto". O seu legado nos chegou através de uma crônica
biográfica e de suas sábias máximas. Dizia: "Muitas vezes temos que nos
arrepender de haver falado. Porém nunca me arrependi de haver guardado
silêncio". A vida ascética de Arsênio nos leva a buscar mais as coisas de
Deus e deixar de lado as muitas preocupações inúteis da vida.
TJL@ - ACIDIGITAL.COM – A12.COM
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