BOM DIA EVANGELHO
15 DE JULHO
DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 15º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Ir. Lúcia. Foto: Facebook Santuário de Fátima /
Nossa Senhora do Carmo
REDAÇÃO
CENTRAL, 13 Jul. 19 / 08:00 am (ACI).- Uma das videntes
das aparições da Virgem em Fátima foi Lúcia, que mais tarde se tornou religiosa
Carmelita e revelou que Nossa Senhora do Carmo esteve na última
aparição, em 13 de outubro de 1917, mostrando que “o Escapulário e o Rosário
são inseparáveis”.
Conforme
relato recolhido pelo site da ‘Ordem do Carmo em Portugal’, em 13 de outubro de
1917, a Mãe de Deus cumpriu a promessa que tinha feito aos três pastorinhos no
mês anterior. Assim, após a aparição da Virgem, apareceram também São José e o
Menino Jesus, depois, Nossa Senhora das Dores e, em seguida, Nossa Senhora do
Carmo.
Este
episódio foi contado pela própria Ir. Lúcia ao Pe. Donald O’Callaghan, O.
Carm., em setembro de 1949. Em testemunho à ‘Ordem do Carmo em Portugal’, o
sacerdote contou que na visita feita à religiosa, “estava particularmente
interessado em saber qual o lugar do Escapulário do Carmo nas aparições de Fátima”.
Ao
sacerdote carmelita, Ir. Lúcia contou que Nossa Senhora não lhe falou nada
sobre o Escapulário, porém, “dissera-lhe que viria como Nossa Senhora do Carmo,
e a sua interpretação era que a devoção do Escapulário agradava a Nossa
Senhora, e que Ela desejava que fosse propagada”.
Em
seguida, Pe. O’Callaghan narrou ter perguntado à vidente “se ela pensava que a
devoção do Escapulário fazia parte da Mensagem de Fátima”, ao que Lúcia
respondeu que, certamente, “o Escapulário e o Rosário são inseparáveis”, pois
“o escapulário é o sinal da consagração a Nossa Senhora”.
O
sacerdote disse ter pedido que a carmelita escrevesse tais palavras, mas, ela
afirmou que “só o faria com a permissão do Santo Padre”.
No
ano seguinte, em 11 de fevereiro de 1950, o Papa Pio XII convidou a “colocar em
primeiro lugar, entre as devoções marianas, o Escapulário que está ao alcance
de todos”.
Mais
tarde, na festa da Assunção de Nossa Senhora em 1950, Ir. Lúcia voltou a falar
sobre a aparição de Nossa Senhora do Carmo e sobre o escapulário ao Pe. Howard
Raffterty, O. Carm.
Segundo
narrou o sacerdote, Ir. Lúcia ressaltou que, “em muitos livros sobre Fátima, os
autores não dão o Escapulário como parte integrante da Mensagem”. “Ah, fazem
mal; Nossa Senhora quer que todos usem o Escapulário”, completou a religiosa.
Pe.
Raffterty contou ter insistido sobre a questão, por considerar que aquela
declaração “não fosse talvez suficientemente claro”. Assim, perguntou
novamente: “Mas Nossa Senhora nada disse quando apareceu como Senhora do Carmo.
Podemos ter a certeza que Ela queria o Escapulário como fazendo parte da
Mensagem, só pelo fato de trazer o hábito vestido e segurar o Escapulário?”.
Ir.
Lúcia, então, garantiu que “sim” e afirmou: “Agora já o Santo Padre o confirmou
a todo o mundo, dizendo que o Escapulário é sinal de consagração ao Imaculado
Coração. Ninguém pode discordar”.
Além
disso, a religiosa reforçou que, “sem dúvida,
o terço e o Escapulário são inseparáveis”.
ORAÇÃO: Senhor Jesus, fazei que minha alma tenha fome de Vós, Pão dos anjos,
Alimento das almas santas, Pão nosso de cada dia, cheio de força, de toda a
doçura e sabor, e de todo o suave deleite. Ó Jesus, a quem os anjos desejam
contemplar, tenha sempre o meu coração fome de Vós, e o interior de minha alma
transborde com a doçura do vosso sabor; tenha sempre sede de Vós, fonte de
vida, manancial de sabedoria e de ciência, rio de luz eterna, torrente de
delícias, abundância da Casa de Deus. Amém.
Mateus 10,34-11,1
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 34"Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.
35Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra,
36e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.
37Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim.
38Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
39Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á.
40Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
41Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo.
42Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa". 11 1Após ter dado instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu para ensinar e pregar nas cidades daquela região.
Palavra da Salvação.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 34"Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.
35Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra,
36e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.
37Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim.
38Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
39Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á.
40Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
41Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo.
42Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa". 11 1Após ter dado instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu para ensinar e pregar nas cidades daquela região.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
ADESÃO TOTAL A JESUS
A adesão do discípulo a Jesus tem o mesmo caráter totalizante da adesão a Deus no Antigo Testamento.
Segundo a Lei mosaica, o fiel deveria amar a Deus "com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças". Algo semelhante Jesus exige dos discípulos. Mesmo os laços mais sagrados de sangue ficam em segundo plano para quem aceita ser seguidor do Mestre. Quem coloca pai, mãe, filho ou filha, acima dele, renega sua condição de discípulo. Esta liberdade diante dos laços familiares possibilita-lhe estar disponível para seguir Jesus no caminho da cruz, se preciso, enfrentando a própria a morte. Não se trata de uma apologia da cruz, valorizada por si mesma, mas da liberdade e disponibilidade para viver o discipulado com todas as suas conseqüências.
As palavras de Jesus são de extrema clareza: quem se dispõe a segui-lo deve, como ele, aderir incondicionalmente ao projeto do Pai, sem meias-medidas ou atenuantes. É tudo ou nada!
A dureza das condições para o discipulado poderia amedrontar quem se predispõe a tornar-se discípulo, ou quem já é discípulo. Estaria Jesus exigindo uma espécie de desprezo aos familiares mais caros? Ou transformando o discipulado em fuga da família? Nada disso! O discipulado exige apenas que tudo, até mesmo o amor aos familiares, seja vivido na perspectiva do Reino. O discípulo amará seu pai, sua mãe, seu filho ou sua filha de uma maneira particular, quiçá até mais profunda, porque revestida pelo amor do Reino!
A adesão do discípulo a Jesus tem o mesmo caráter totalizante da adesão a Deus no Antigo Testamento.
Segundo a Lei mosaica, o fiel deveria amar a Deus "com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças". Algo semelhante Jesus exige dos discípulos. Mesmo os laços mais sagrados de sangue ficam em segundo plano para quem aceita ser seguidor do Mestre. Quem coloca pai, mãe, filho ou filha, acima dele, renega sua condição de discípulo. Esta liberdade diante dos laços familiares possibilita-lhe estar disponível para seguir Jesus no caminho da cruz, se preciso, enfrentando a própria a morte. Não se trata de uma apologia da cruz, valorizada por si mesma, mas da liberdade e disponibilidade para viver o discipulado com todas as suas conseqüências.
As palavras de Jesus são de extrema clareza: quem se dispõe a segui-lo deve, como ele, aderir incondicionalmente ao projeto do Pai, sem meias-medidas ou atenuantes. É tudo ou nada!
A dureza das condições para o discipulado poderia amedrontar quem se predispõe a tornar-se discípulo, ou quem já é discípulo. Estaria Jesus exigindo uma espécie de desprezo aos familiares mais caros? Ou transformando o discipulado em fuga da família? Nada disso! O discipulado exige apenas que tudo, até mesmo o amor aos familiares, seja vivido na perspectiva do Reino. O discípulo amará seu pai, sua mãe, seu filho ou sua filha de uma maneira particular, quiçá até mais profunda, porque revestida pelo amor do Reino!
SANTO DO DIA
SÃO BOAVENTURA
O menino
João nasceu no ano 1218. O pai era um médico conceituado e influente na cidade.
Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito
e tomou o nome de Boaventura. Estudou filosofia e teologia na universidade de
Paris. Foi contemporâneo de Tomás de Aquino.
Boaventura
buscou a ordem franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou
nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com
homens simples, pescadores e camponeses. Boaventura opôs-se a todos que
atacavam as ordens mendicantes. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que
teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.
Em 1257 foi
eleito Superior Geral da ordem. Neste cargo permaneceu por dezoito anos. Sua
direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos
franciscanos. Ele conseguiu manter o equilíbrio da nova geração dos frades com
os de visão mais antiga.
Escreveu
onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades
regidas pela fé. Foi ordenado Bispo-cardeal e encarregado de organizar o
Concilio de Lion, em 1273.
Frei
Boaventura morreu em 15 de julho de 1274 em Lion, na França, assistido pessoalmente
pelo Papa que o queria muito bem. Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso
título de Doutor da Igreja.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Frei Boaventura escreveu:
"É bastante aos homens receber a graça de amar a Deus. Uma simples
velhinha poderá amar a Deus mais do que um professor de teologia". Dotado
de bom senso, prático e especulativo ao mesmo tempo, Boaventura soubera
enxertar no sólido tronco franciscano os rebentos das novas gerações. A
caridade é o fundamento da doutrina teológica que frei Boaventura ensinou com
sua palavra e escritos. Possamos nós também cultivar a virtude da caridade
fraterna.
TJL@ - A12.COM –
DOMTOTAL.COM – ACIDIGITAL.COM
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