terça-feira, 30 de julho de 2019

BOM DIA EVANGELHO - 31. JULHO. 2019 - QUARTA-FEIRA


BOM DIA EVANGELHO

31 DE JULHO DE 2019
QUARTA-FEIRA | 17º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Igreja do Santo Sepulcro. Crédito: Eduardo Berdejo / ACI
WASHINGTON DC, 29 Jul. 19 / 04:00 pm (ACI).- As igrejas, os santuários e os mosteiros no Oriente Médio não são apenas destinos de peregrinação, mas também lugares de identidade e esperança para os cristãos locais que sofrem ameaças existenciais, manifestaram líderes religiosos locais.
“Cristo habitou entre nós em Belém, no Egito, na Galileia e, claro, em Jerusalém. E, por seu Espírito Santo, Ele permaneceu presente ao longo dos séculos em Jerusalém, no Oriente Médio e até os confins da terra", disse o Patriarca Theophilos III de Jerusalém, que acrescentou que "nossos locais sagrados contam as histórias da história de Deus conosco”.
"Ninguém pode negar que esta região, o lugar do encontro divino-humano na história sagrada, é de fato o centro da terra", declarou o Patriarca da Terra Santa em um evento no âmbito de uma reunião mundial sobre liberdade religiosa em Washington, D.C., na semana passada.
Theophilus III se dirigiu aos sacerdotes, líderes civis e religiosos em um evento sobre "Locais sagrados cristãos e lugares sagrados no Oriente Médio", por ocasião da Conferência Ministerial para Promover a Liberdade Religiosa, organizada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos de 15 a 19 de julho em Washington, D.C..
A reunião contou com a participação de líderes religiosos e civis de todo o mundo, além de delegações de 106 países que se reuniram para discutir sobre a perseguição religiosa e estratégias para promover a liberdade religiosa.
O evento "Locais Sagrados" foi patrocinado pela Comunidade Internacional do Santo Sepulcro e pelo Grupo de Trabalho do Instituto Hudson sobre os Cristãos e o Pluralismo Religioso no Oriente Médio.
ORAÇÃO:
 Ó Pai, pela vossa misericórdia, Santo Inácio de Loyola anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


Evangelho (Mt 13,44-46): 
Naquele tempo, Jesus disse às pessoas: «O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo.
»O Reino dos Céus é também como um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola».
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Vai vender todos os seus bens e compra aquele campo»
Rev. D. Enric CASES i Martín (Barcelona, Espanha)
Hoje, Mateus põe à nossa consideração duas parábolas sobre o Reino dos Céus. O anúncio do Reino é essencial na prédica de Jesus e na esperança do povo eleito. Mas é notório que a natureza desse Reino não era entendida pela maioria. Não a entendia o sinédrio que o condenaram à morte, não a entendiam Pilatos, nem Herodes, também não a entenderam de início os próprios discípulos. Só se encontra uma compreensão como a que Jesus pede ao bom ladrão, cravado junto dele na Cruz, quando lhe diz: «Jesus, Lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino» (Lc 23,42). Ambos tinham sido acusados como malfeitores e estavam quase a morrer; mas, por um motivo que desconhecemos, o bom ladrão reconhece Jesus como Rei de um Reino que virá depois daquela terrível morte. Só podia ser um Reino espiritual.
Jesus, na sua primeira prédica, fala do Reino como um tesouro escondido cuja descoberta causa alegria e estimula à compra do campo para poder gozar dele para sempre: «cheio de alegria, vai vender todos os seus bens e compra aquele campo» (Mt 13,44). Mas, ao mesmo tempo, alcançar o Reino requer procurá-lo com interesse e esforço, ao ponto de vender tudo o que se possui: «Ao encontrar uma de grande valor, ele vai vende todos os bens e compra aquela pérola» (Mt 13,46). «A propósito de que se diz buscai e quem busca. Encontra? Arrisco a ideia de que se trata das perolas e a pérola, pérola que adquire o que deu tudo e aceitou perder tudo» (Orígenes).
O Reino é de paz, amor justiça e liberdade. Alcançá-lo é, por um lado, dom de Deus e por outro lado, responsabilidade humana. Diante da grandeza do dom divino constatamos a imperfeição e instabilidade dos nossos esforços, que às vezes ficam destruídos pelo pecado, as guerras e a malicia que parecem insuperáveis. Não obstante, devemos ter confiança, pois o que parece impossível para o homem é possível para Deus.
SANTO DO DIA
SANTO INÁCIO DE LOYOLA
Inácio de Loyola nasceu numa família cristã nobre e muito rica numa cidade na Espanha, em 1491. Foi educado com todo cuidado para se tornar um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte e era um ótimo cavaleiro.
Com 26 anos optou pela carreira militar, mas uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido na perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ele ficou um longo tempo em convalescença. Nesse meio tempo trocou a leitura dos romances de guerra por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela Graça de Deus.
Quando ficou curado, trocou a vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi então à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas. A partir deste momento passou a ser chamado de Inácio.
Viveu como eremita e mendigo passando as mais duras necessidades. Ali preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios Espirituais".
Mudou-se para Paris, onde estudou filosofia e teologia. No ano de 1534 fundou a Companhia de Jesus junto com mais seis companheiros. Nascia assim os missionários jesuítas, que espalharam-se pelo mundo levando o Evangelho para os povos mais longínquos do planeta.
Inácio morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :A Companhia tem como características a obediência ao Papa e a mais sólida coesão interna. Pode-se afirmar que os jesuítas renovaram o catolicismo com sua pregação e direção espiritual, porque pregavam com muito zelo a pessoa de Cristo. O método inaciano de oração dirige o homem pelo caminho da própria abnegação e do domínio dos maus hábitos aos mais altos auges de contemplação e amor divino.
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