Encerramento da Romaria do Divino Pai Eterno /
Crédito: Afipe
Trindade, 08 Jul.
19 / 12:30 pm (ACI).- Durante dez dias da tradicional Romaria
do Divino Pai Eterno, cerca de 3,2 milhões de fiéis passaram pelo Santuário de
Trindade (GO), na festa que foi encerrada no domingo, 7 de julho, com o anúncio
do início do Jubileu dos 180 anos desta devoção.
A festa do Divino
Pai Eterno de Trindade é o maior evento religioso do Centro-Oeste do Brasil, o
segundo maior do país e a maior festa no mundo dedicada ao Divino Pai Eterno.
Neste ano, durante
o encerramento da festa, o Arcebispo de Goiânia assinou o decreto de anúncio da
proclamação do Ano Jubilar pelos 180 anos de devoção ao Divino Pai Eterno, que
começou no domingo, 7 de julho, e segue até 5 de julho de 2020. O documento
decreta a concessão das indulgências parcial e plenária.
Na ocasião também
foi apresentado um selo comemorativo para marcar o Jubileu, com gravura do
artista goiano Sílvio Morais. O selo é composto por elementos que remetem ao
futuro da devoção ao Pai Eterno.
Estão representados
na gravura o casal Constantino Xavier e Ana Rosa de Oliveira, que deram início
à devoção ao Pai Eterno; o Medalhão com a Imagem da Santíssima Trindade; a
silhueta da Nova Casa do Pai e a fé, representada pelos romeiros.
Oração
Ó Deus onipotente e eterno, que
exaltais os humildes e simples e conduzistes a Santa Paulina pelo caminho da
santidade através da provação, do trabalho humilde e da oração constante,
concedei-nos, por seu auxílio e a seu exemplo, suportar com fortaleza os
sofrimentos de cada dia e encontrar a plenitude de vossa graça no serviço às
pessoas, especialmente as mais necessitadas. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Mateus
9,32-38
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Eu sou o bom pastor, conheço minhas ovelhas e elas me conhecem, assim fala o Senhor (Jo 10,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 9 32apresentaram-lhe um mudo, possuído do demônio.
33O demônio foi expulso, o mudo falou e a multidão exclamava com admiração: "Jamais se viu algo semelhante em Israel".
34Os fariseus, porém, diziam: "É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios".
35Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade.
36Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor.
37Disse, então, aos seus discípulos: "A messe é grande, mas os operários são poucos.
38Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe".
Palavra da Salvação.
Eu sou o bom pastor, conheço minhas ovelhas e elas me conhecem, assim fala o Senhor (Jo 10,14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 9 32apresentaram-lhe um mudo, possuído do demônio.
33O demônio foi expulso, o mudo falou e a multidão exclamava com admiração: "Jamais se viu algo semelhante em Israel".
34Os fariseus, porém, diziam: "É pelo príncipe dos demônios que ele expulsa os demônios".
35Jesus percorria todas as cidades e aldeias. Ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo mal e toda enfermidade.
36Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor.
37Disse, então, aos seus discípulos: "A messe é grande, mas os operários são poucos.
38Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe".
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
REAÇÕES CONTRADITÓRIAS
Os milagres de Jesus não visavam impor às pessoas o reconhecimento de sua messianidade. Aliás, Jesus não tinha como controlar as interpretações de suas palavras e gestos. Muitos sentidos foram dados a eles. Tudo dependia do modo como eram acolhidos.
A ação de Jesus suscitou reações contraditórias. A cura de um possesso mudo levou as multidões a confessarem jamais terem visto algo semelhante em Israel. Já seus adversários declarados, os fariseus, consideraram o mesmo gesto fruto de um poder demoníaco atuado através de Jesus. A benevolência das multidões contrastava-se com a malevolência farisaica.
Os milagres eram apenas uma porta de entrada no mistério da pessoa de Jesus e apontavam para algo novo e extraordinário acontecendo na história humana. Quem se abria para Jesus e acolhia sua mensagem, percebia o dedo de Deus escondido atrás de sua ação e reconhecia o Reino de Deus acontecendo através dele. E o identificava como o Filho de Deus agindo com o poder conferido pelo Pai. Em outras palavras, entrava na dinâmica da fé.
Por outro lado, os milagres serviam para respaldar as palavras de Jesus. Ele era Messias por palavras e por obras. As obras prodigiosas, ao revelarem ser Jesus possuidor de um poder próprio de Deus, eram uma demonstração da autoridade com a qual falava. Tantos os milagres de Jesus quanto seus ensinamentos revestiam-se de autoridade divina.
Os milagres de Jesus não visavam impor às pessoas o reconhecimento de sua messianidade. Aliás, Jesus não tinha como controlar as interpretações de suas palavras e gestos. Muitos sentidos foram dados a eles. Tudo dependia do modo como eram acolhidos.
A ação de Jesus suscitou reações contraditórias. A cura de um possesso mudo levou as multidões a confessarem jamais terem visto algo semelhante em Israel. Já seus adversários declarados, os fariseus, consideraram o mesmo gesto fruto de um poder demoníaco atuado através de Jesus. A benevolência das multidões contrastava-se com a malevolência farisaica.
Os milagres eram apenas uma porta de entrada no mistério da pessoa de Jesus e apontavam para algo novo e extraordinário acontecendo na história humana. Quem se abria para Jesus e acolhia sua mensagem, percebia o dedo de Deus escondido atrás de sua ação e reconhecia o Reino de Deus acontecendo através dele. E o identificava como o Filho de Deus agindo com o poder conferido pelo Pai. Em outras palavras, entrava na dinâmica da fé.
Por outro lado, os milagres serviam para respaldar as palavras de Jesus. Ele era Messias por palavras e por obras. As obras prodigiosas, ao revelarem ser Jesus possuidor de um poder próprio de Deus, eram uma demonstração da autoridade com a qual falava. Tantos os milagres de Jesus quanto seus ensinamentos revestiam-se de autoridade divina.
SANTO DO DIA
SANTA MADRE PAULINA DO CORAÇÃO AGONIZANTE DE JESUS
Amábile Lúcia nasceu no dia 16 de dezembro de 1865,
na província de Trento, no norte da Itália. Ainda criança mudou-se para o
Brasil com a família, indo residir na cidade de Nova Trento, Santa Catarina.
Assim que recebeu a primeira
comunhão, a menina passou a dedicar-se de à caridade, consolando e ajudando os
necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças.
Com a permissão de seu pai,
Amábile construiu um pequeno casebre, próximo à capela, para aí rezar, cuidar
dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente chegou dia 12 de julho
de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas
da Imaculada Conceição, a primeira congregação religiosa feminina fundada em
solo brasileiro. Amábile recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante
de Jesus e foi nomeada Superiora, passando a ser chamada de Madre Paulina.
A santidade e a vida apostólica
de Madre Paulina e de suas Irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da
pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das
crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também numa pequena
indústria da seda para prover o sustento.
Em 1903 Madre Paulina
transferiu-se para São Paulo, fixando-se no Bairro do Ipiranga e iniciou a obra
da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois
da abolição da escravidão.
Em 1938, acometida pelo diabetes,
iniciava um período de grande sofrimento. Precisou amputar o braço direito e
progressivamente ficou cega. Madre Paulina morreu serenamente no dia 09 de
julho de 1942, na Casa Geral de sua Congregação, em São Paulo.
Ela foi beatificada pelo Papa
João Paulo II em 1991. O mesmo pontífice a canonizou em 2002. Madre Paulina do
Coração Agonizante de Jesus se tornou a primeira Santa do Brasil.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO :Madre Paulina é para nós um exemplo de cristã que assumiu
plenamente seu dever de estado. Foi fiel a Deus durante toda a sua vida e
aceitou tudo, os ventos favoráveis e aqueles ventos contrários, testemunhando
sempre o seu amor pela Igreja e pela sua querida Congregação. Viveu uma vida de
autêntica religiosa, até mesmo quando provada com humilhações e doenças. Os
ventos contrários a levavam sempre mais adiante. Soube compreender a vontade de
Deus até mesmo nos menores acontecimentos do dia-a-dia. Santa Madre Paulina,
rogai por nós!
tjl@ - domtotal.com – a12.com
– evangeli.net – acidigital.com
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