Bom dia evangelho
XVIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde Ofício do Dia)
Papa Francisco na oração do Ângelus. Foto: Captura de YouTube Vaticano, 02 Ago. 20 / 03:41 pm (ACI).- O Papa Francisco animou antes da oração do Ângelus neste domingo, 2 de agosto, a sentir compaixão pelos outros e a percorrer o caminho da fraternidade "que é essencial para enfrentar as pobrezas e os sofrimentos deste mundo, e que nos projeta para além do próprio mundo, especialmente neste grave momento". Refletindo sobre a passagem do Evangelho de São Mateus (Mt 14, 13-21) que descreve o milagre da multiplicação dos pães, o Santo Padre ressaltou que Jesus sentiu compaixão e ternura diante da multidão e manifestou concretamente seu amor. "A compaixão, a ternura que Jesus demonstrou para com a multidão não é sentimentalismo, mas a manifestação concreta do amor que cuida das necessidades das pessoas", afirmou o Papa. Nesta linha, o Pontífice disse que "somos chamados a nos aproximar da mesa eucarística com estas mesmas atitudes de Jesus: compaixão pelas necessidades dos outros". Por essa razão, o Papa Francisco rezou para que “Maria Santíssima nos ajude a percorrer o caminho que o Senhor nos indica no Evangelho de hoje. É o caminho da fraternidade, que é essencial para enfrentar as pobrezas e os sofrimentos deste mundo, e que nos projeta para além do próprio mundo, especialmente neste grave momento, porque é um caminho que começa com Deus e retorna a Deus”. Referindo-se à cena da multiplicação dos pães que ocorre em um lugar deserto, o Papa enfatizou que as pessoas estavam procurando por Jesus "para ouvi-lo e serem curados: suas palavras e seus gestos curam e dão esperança". Diante da proposta de Jesus aos discípulos de alimentar a multidão, o Santo Padre alertou para o perigo da atitude do "deixem que se arranjem" e fez a pergunta "o que a Providência nos oferece para compartilhar?". A lógica de Deus "Jesus, através desta situação, quer educar seus amigos de ontem e de hoje para a lógica de Deus: a lógica de cuidar do outro", afirmou.
Oração: Amada Santa Lídia, vós que fostes convertida ao
cristianismo por um dos apóstolos de Jesus, abrigando-os em vossa casa e assim
fizestes com que toda vossa família conhecesse a conversão, olhai por todos
aqueles que não sabem aproveitar seus talentos para o bem das pessoas e
dai-lhes a graça da conversão. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Mateus
14,22-36
Aleluia,
aleluia, aleluia.
O homem não vive somente de pão, mas vive de toda palavra da boca de Deus.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
14 22 Logo depois, Jesus obrigou seus discípulos a entrar
na barca e a passar antes dele para a outra margem, enquanto ele despedia a
multidão.
23 Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. E,
chegando a noite,estava lá sozinho.
24 Entretanto, já a boa distância da margem, a barca era
agitada pelas ondas, pois o vento era contrário.
25 Pela quarta vigília da noite, Jesus veio a eles, caminhando
sobre o mar.
26 Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas,
ficaram com medo: "É um fantasma!" disseram eles, soltando gritos de
terror.
27 Mas Jesus logo lhes disse: "Tranqüilizai-vos, sou eu.
Não tenhais medo!"
28 Pedro tomou a palavra e falou: "Senhor, se és tu,
manda-me ir sobre as águas até junto de ti!"
29 Ele disse-lhe: "Vem!" Pedro saiu da barca e
caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus.
30 Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando
a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!"
31 No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe
disse: "Homem de pouca fé, por que duvidaste?"
32 Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou.
33 Então aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele
e disseram: "Tu és verdadeiramente o Filho de Deus".
34 E, tendo atravessado, chegaram a Genesaré.
35 As pessoas do lugar o reconheceram e mandaram anunciar por
todos os arredores. Apresentaram-lhe, então, todos os doentes,
36 rogando-lhe que ao menos deixasse tocar na orla de sua
veste. E, todos aqueles que nele tocaram, foram curados.
Palavra da
Salvação.
Comentário do Evangelho: EM MEIO ÀS TEMPESTADES
A cena evangélica desenrola-se em meio aos ventos, tempestades e ondas
encapeladas, que põem em risco a vida dos discípulos, enquanto atravessam o mar
da Galiléia. Além disso, é noite! A natureza toda parece ter-se colocado contra
o pequeno grupo. O quê fazer neste contexto desesperador, quando todos já
haviam sido tomados pelo medo?
A salvação aparece com a chegada de Jesus. Embora a tempestade continue, ele
lhes recomenda a não temer, mas confiar. Quando o Mestre está com eles, podem
estar seguros de que não perecerão.
A ousadia de Pedro, querendo por à prova o Mestre, acabou em fracasso.
Amedrontado pelo vento furioso, começou a afundar. Sua falta de fé levou-o a
duvidar da presença do Senhor. Donde o risco de quase ter sido tragado pelas
ondas. Só se salvou porque recorreu a Jesus.
Este fato ilustra a vida da comunidade cristã, atribulada por perseguições,
verdadeiras tempestades que devem enfrentar. Quando tudo parece concorrer para
fazer a comunidade sucumbir, é preciso reconhecer a presença salvadora do
Mestre. Até mesmo as lideranças, representadas por Pedro, correm o risco de
perder a fé. Atitude arriscada, que pode levar a todos de roldão. Só é possível
salvar-se, recorrendo a Jesus: "Senhor, salva-nos!"
Lídia era uma proprietária de sucesso, rica,
influente e popular, exercendo sua liderança entre os filipenses e,
principalmente, dentro da própria família. Quando a bíblia fala que Lídia
comercializava púrpura isto significa que ela era muito rica, pois a púrpura
era usada como símbolo de alta posição social e consumida apenas pela elite das
cortes. Durante uma de suas pregações em Filipos, Paulo e alguns de seus
seguidores foram ouvidos por ela. Lídia era convertida ao judaísmo, mas diante
das palavras de Paulo ela sentiu-se atraída profundamente pela mensagem de
Jesus. Quando terminou a pregação, Lídia se tornou cristã. Com o seu
testemunho, conseguiu converter e batizar toda sua família. Depois disto, ela
os convidou: "Se vocês me consideram fiel ao Senhor, permaneçam em minha
casa". E os forçou a aceitar. A casa de Lídia se tornou a primeira
igreja católica no solo europeu. Lídia usou todo o seu prestígio social,
sucesso comercial e poder de sua liderança para, junto de outras mulheres,
levar para dentro dos lares a palavra de Cristo. O culto à Santa Lídia, é
uma tradição cristã das mais antigas que a Igreja Católica tem notícia. A sua
veneração é respeitada, pois seus atos são sinais evidentes de sua santidade.
Ela é chamada padroeira dos tintureiros. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Lídia é exemplo de mulher batalhadora e
caridosa. Sua posição social de destaque não a impediu de amar o Cristo,
oferecendo a todos as melhores possibilidades de encontrar-se plenamente com o
verdadeiro Mestre. Quem dera se nós soubéssemos usar o que temos para o bem das
pessoas, difundindo assim as Palavras
do Evangelho.
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