quinta-feira, 13 de agosto de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 14. AGOSTO. 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


Dia Litúrgico: Sexta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

 São Maximiliano Mª Kolbe, presbítero e mártir

Foto referencial. Crédito: Unsplash HONG KONG, 13 ago. 20 / 03:28 pm (ACI).- O delegado para a educação da Diocese de Hong Kong pediu aos diretores das escolas católicas que ensinem a polêmica lei de segurança nacional, que pune a subversão para fins políticos contra o governo e que tem, entre as suas penas, a prisão perpétua. Segundo Asia News, o delegado diocesano Peter Lau enviou uma carta aos diretores de cerca de 200 escolas católicas de Hong Kong, na qual pediu que os colégios ajudem os alunos a entender a nova lei, o respeito à bandeira e o hino nacional, assim como incentivar “os valores de sua identidade nacional”. Lau também pediu que nas escolas não haja “politização” nem “promoção de mensagens políticas, posições ou perspectivas unilaterais”. Para isso, explica, cada escola deveria ser dotada de um “mecanismo” de verificação do “ensino, lição de casa e material didático” utilizado nas aulas. A carta foi enviada algumas semanas antes do início do ano letivo previsto para setembro e depois de uma carta enviada pela Secretaria de Educação no mês passado, com mensagens semelhantes para evitar a “politização” dos alunos. A secretária de educação, Ingrid Yeung, pediu às escolas que parassem com as atividades políticas de seus estudantes e incentivou a suspender os acusados ​​de "motins" ou "incêndios criminosos". Entre os mais de 9 mil presos nos protestos de junho, mais de 3.700 eram estudantes. 45% de ensino médio, ou seja, mais de 1.670. A Diocese de Hong Kong explicou que o pedido em sua carta é mais uma "sugestão do que uma imposição". Além disso, a carta, como indicou um sacerdote, especifica que “[os alunos] devem ser formados para ter uma compreensão correta da identidade nacional, seguindo a doutrina social da Igreja”. Um jovem citado por Asia News escreveu em uma rede social que “não querem a politização das escolas, mas exigem a compreensão da lei de segurança. São eles que trazem a politização para a escola”. A nova lei de segurança nacional: Em 1º de julho, a polêmica e nova "lei de segurança nacional" foi introduzida em Hong Kong. Alguns analistas acreditam que isso terá um impacto negativo. Segundo a nova lei, uma pessoa que seja condenada por secessão, subversão, terrorismo ou conspiração com forças estrangeiras receberá um mínimo de 10 anos de prisão, com possibilidade de prisão perpétua. A definição de terrorismo contemplada neste novo regulamento inclui incêndio criminoso e atos de vandalismo em transporte público "que visem intimidar o governo de Hong Kong ou o governo chinês para fins políticos". O Cardeal John Tong Hon, administrador da diocese, expressou apoio à nova norma, dizendo que ela não é uma ameaça contra a liberdade religiosa. O Bispo Emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen ze-kiun, disse por sua vez que considera "incorreto" que o governo incentive as pessoas a falar em apoio à lei antes que todos os detalhes sejam revelados, mas reconheceu que seu sucessor está em uma situação "difícil" "Por um lado, será um grande problema se não apoiamos o governo. Nunca sabemos o que farão à nossa Igreja", disse o Cardeal Zen. "Por outro lado, (o cardeal Tong) desapontou muitos na Igreja, ao dar o seu apoio" ao governo. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz. 

 Oração: Ó Deus de admirável providência, que, no mártir São Maximiliano Maria Kolbe destes ao vosso povo pastor corajoso e forte, concedei-nos, pela sua intercessão, ajuda nas tribulações e firme constância na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Evangelho (Mt 19,3-12):

Naquele tempo, alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: «É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?». Ele respondeu: «Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe».
Perguntaram: «Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?». Jesus respondeu: «Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher fora o caso de união ilícita e se casa com outra, comete adultério».
Os discípulos disseram-lhe: «Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se». Ele respondeu: «Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. De fato, existem homens impossibilitados de casar-se, porque nasceram assim; outros foram feitos assim por mão humana; outros ainda, por causa do Reino dos Céus se fizeram incapazes do casamento. Quem puder entender, entenda».

«Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe»

Fr. Roger J. LANDRY
(Hyannis, Massachusetts, Estados Unidos)

Hoje, Jesus responde às perguntas dos seus contemporâneos sobre o verdadeiro significado do matrimônio, ressaltando a indissolubilidade do mesmo.
Sua resposta, no entanto, também proporciona a base adequada para que nós, cristãos, possamos responder a aqueles cujos corações teimosos os obrigam a procurar a ampliação da definição de matrimônio para os casais homossexuais.
Ao fazer retroceder o matrimônio ao plano original de Deus, Jesus ressalta quatro aspectos relevantes pelos quais só se pode unir em matrimônio a um homem e uma mulher:
1) «O Criador, desde o início, os fez macho e fêmea» (Mt 19,4). Jesus nos ensina que, no plano divino, a masculinidade e a feminilidade têm um grande significado. Ignorar, pois, é ignorar o que somos.
2) «Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher» (Mt 19,5). No plano de Deus não é que o homem abandone os seus pais e vá embora com quem ele queira, mas sim com uma esposa.
3) «De maneira que já não são dois, e sim uma só carne» (Mt 19,6). Esta união corporal vai mais além da pouco duradoura união física que ocorre no ato conjugal. Refere-se à união duradoura que se apresenta quando um homem e uma mulher, através do seu amor, concebem uma nova vida que é o matrimônio perdurável ou união dos seus corpos. Logicamente, que um homem com outro homem, ou uma mulher com outra mulher, não pode ser considerado um único corpo dessa maneira.
4) «Pois o que Deus uniu, o homem não separe» (Mt 19,6). Deus mesmo uniu em matrimônio ao homem e à mulher e, sempre que tentamos separar o que Ele uniu, estaremos fazendo por nossa própria conta e por conta da sociedade.
Em sua catequese sobre Gênesis, o Papa João Paulo II disse: «Em sua resposta aos fariseus, Jesus Cristo comenta aos interlocutores a visão total do homem, sem o qual não é possível oferecer uma resposta adequada às perguntas relacionadas com o matrimônio».
Cada um de nós está chamado a ser o eco desta Palavra de Deus em nosso momento.

Santo do Dia: São Maximiliano Maria Kolbe

Raimundo nasceu no dia 8 de Janeiro de 1894 na Polônia. Mais tarde, no seminário, assumiu o nome de Maximiliano Maria Kolbe. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Com apenas 13 anos foi residir com os franciscanos.
No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Nesta época, manifestou seu zelo e amor a Maria, fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma onde foi ordenado sacerdote.
O carisma do apostolado de Padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela imprensa escrita e falada. Editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes; instalou uma emissora de rádio católica. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.
Voltou para a Polônia e cuidou da direção do seminário e da formação dos novos religiosos. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso e enviado para o campo de concentração de Auschwitz (Auchuitz).

Em agosto de 1941, por causa de um prisioneiro que fugiu do campo, foram condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou. Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três com Padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941.  (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Um santo é sempre um dom de Deus para a Igreja e a Humanidade. Maximiliano Kolbe o é de um modo particularmente eloqüente. Houve sempre necessidade de santos; mas hoje é preciso um tipo especial. Frei Maximiliano Kolbe é figura exemplar que encarna no modo mais profundo a revelação contra o horror de nosso tempo. O Papa João Paulo II o chamou de "padroeiro do nosso difícil século XX”.

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