domingo, 16 de agosto de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 17 DE AGOSTO DE 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


17 DE AGOSTO DE 2020

Dia Litúrgico: Segunda-feira da 20ª semana do Tempo Comum

Santuários e Basílicas dedicados a Nossa Senhora de Lourdes, Guadalupe, Fátima e San Pedro. Crédito: Dennis Jarvis (CC BY-SA 2.0); Tomaszp (CC BY-SA 3.0); sjacktw2007 e Xosema (CC BY-SA 4.0). SANTO DOMINGO, 14 ago. 20 / 09:08 am (ACI).- Por ocasião da recente inauguração do Santuário de Santo Cristo dos Milagres, o Arcebispo de Santo Domingo (República Dominicana), Dom Francisco Ozoria Acosta, escreveu uma carta explicando a importância dos santuários e porque são lugares “da Presença Divina”. Para isso, o Prelado recordou a carta apostólica Santuarium in Ecclesia escrita pelo Papa Francisco sob a forma de Motu Proprio em 2017. O Arcebispo Ozoria destacou em sua carta que o Papa Francisco afirma que os santuários são "'espaços sagrados', 'expressão autêntica da ação missionária' e 'chamados a desempenhar um papel na nova evangelização da sociedade de hoje e que a Igreja está chamada a valorizar pastoralmente'”. Do mesmo modo, explicou cinco razões fundamentais. 1. O santuário é o lugar da Aliança Dom Ozório recorda que um santuário nos mostra que “existe uma aliança de amor entre Deus e o seu povo”, porque ao visitá-lo “recorda-nos constantemente que a nossa origem está em Deus” e que nunca deixa de nos amar, porque nos amou primeiro. Além disso, afirma que nos templos cristãos se vê a Cristo que é o "novo santuário" e, portanto, aqueles que o visitam "sabem que Deus está sempre vivo e presente" no Espírito "entre eles e para eles". “Daí brota o convite a experimentar sempre de forma nova, para viver na fidelidade à aliança com Deus na Igreja”, acrescentou. 2. O santuário é o lugar da Palavra O Prelado recordou que o Concílio Vaticano II ensina que a Igreja é designada como "edificação de Deus", e neste templo santo o Espírito atua através dos sinais da nova aliança, que o santuário conserva e oferece. Um desses sinais é a Palavra de Deus, por meio da qual o Espírito “chama à fé e suscita a comunhão dos fiéis”. Como a Igreja é um “santuário vivo do Senhor”, é extremamente importante associá-la “à escuta perseverante e acolhedora da Palavra de Deus, que não é qualquer palavra humana, mas o próprio Deus vivo no sinal da sua Palavra”, onde confirma sua fidelidade ao seu povo. “O Santuário deve chegar a ser um lugar excelente para aprofundar a fé e um espaço privilegiado para a Nova Evangelização”, disse. 3. O santuário é o lugar do encontro sacramental Os santuários são lugares nos quais o Espírito Santo fala aos fiéis “através da mensagem vinculada a cada um deles” e espaços privilegiados para as ações sacramentais, especialmente da Reconciliação e da EucaristiaO Prelado explicou que os sacramentos celebrados no santuário não são ritos repetitivos, mas "eventos de salvação, encontros pessoais com o Deus vivo". A respeito da Reconciliação, disse que "com frequência os peregrinos chegam dispostos a se abrirem ao Pai, rico em misericórdia e desse encontro de graça brota uma vida verdadeiramente nova". Sobre a Eucaristia, recordou que “é o centro e o coração de toda a vida do Santuário” e que “é o acontecimento da graça que contém todo o bem espiritual da Igreja”. 4. O santuário é um lugar de Comunhão eclesial No santuário, a Igreja nasce novamente e o dom que o Espírito Santo deu é redescoberto "para integrar as diferenças humanas e articulá-las na comunhão eclesial", disse Dom Ozório. O Prelado explicou que isso ocorre porque aqueles que visitam o santuário de "pedras mortas" são regenerados pela Palavra e pelos sacramentos e, assim, se transformam em santuários de "pedras vivas". Por isso, é possível “fazer uma experiência renovada da comunhão de fé e santidade que é a Igreja”. Esta experiência “ajuda os peregrinos a discernir e acolher o impulso do Espírito, que os leva de maneira especial a rezar e a agir” pela unidade de todos os cristãos, afirmou. 5. O santuário ajuda no crescimento da fé  Dom Ozório disse que a construção de um santuário, assim como de templos e catedrais ou mesmo de outros monumentos ao longo da história, requer “recursos custosos”. A este respeito, referiu-se à passagem bíblica em que Maria Madalena derrama um frasco de um perfume caríssimo nos pés de Jesus, e explicou que "uma visão da fé e da cultura cristã nos permite ver o grande valor tangível e intangível" dos santuários no crescimento da “tradição de fé e vida cristã junto com as transformações sociais e culturais”. Exemplo disso é a participação do governo na construção do novo Santuário Santo Cristo dos Milagres, que para o Prelado significava "um investimento de todo o povo dominicano para Jesus Cristo". Em 10 de agosto, o Governo dominicano entregou a Dom Ozoria a primeira etapa do novo Santuário Santo Cristo dos Milagres. O templo iniciou a sua construção há 18 anos, dos quais oito, o Governo participou para acelerar a sua conclusão. Segundo a paróquia de São João Batista de Bayaguana, a segunda etapa da construção está pendente nos próximos meses, que inclui a praça, a casa paroquial, a casa das religiosas, entre outros espaços. Em nota, o Prelado anunciou que mais tarde anunciará a data da Dedicação Solene do templo para oferecer a Deus como “Casa de oração e lugar da sua Presença”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz. 

Oração: Concedei-nos, Senhor, a proteção para nossos dias, e dai-nos o fervor apostólico como o de Vosso servo, São Jacinto, introdutor da Ordem Dominicana na Polônia. Por Jesus, o Cristo de Deus, amém.

Evangelho (Mt 19,16-22):

Naquele tempo, alguém aproximou-se de Jesus e disse: «Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?». Ele respondeu: «Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos». ?«Quais?», perguntou ele. Jesus respondeu: «Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe, ama teu próximo como a ti mesmo». O jovem disse-lhe: «Já observo tudo isso. Que me falta ainda?». Jesus respondeu: «Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me». Quando ouviu esta palavra, o jovem foi embora cheio de tristeza, pois possuía muitos bens.

«Que tenho que fazer de bom para ter a vida eterna?»

Rev. D. Óscar MAIXÉ i Altés(Roma, Italia)

Hoje a Liturgia da Palavra coloca para nossa consideração a famosa passagem do jovem rico, aquele jovem que não soube responder diante do olhar de amor com o qual Cristo olhou para ele (cf. Mc 10,21). São João Paulo II lembra-nos que naquele jovem podemos reconhecer a todo homem que se aproxima de Cristo e lhe pergunta sobre o sentido de sua própria vida: «Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?» (Mt 19,16). O Papa comenta que «o interlocutor de Jesus intui que há uma conexão entre o bem moral e o pleno cumprimento do próprio destino».
Hoje, há muitas pessoas que também fazem, no seu íntimo, esta pergunta! Se olharmos à nossa volta, talvez pensemos que são poucas as pessoas que veem algo a mais, ou que o homem do século XXI não precisa se fazer este tipo de pergunta, pois não encontrará respostas que lhe sirvam.
Jesus respondeu ao jovem: «Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos» (Mt 19,17). É legítimo perguntar-se sobre o sentido da vida, pois, hoje é necessário fazê-lo! O jovem lhe perguntou o que tem que fazer de bom para chegar à vida eterna, e Cristo respondeu-lhe que tem que ser bom.
Nos dias de hoje, para alguns ou para muitos?Tanto faz! Parece ser impossível?Ser bom?... Ou melhor, pode parecer até algo sem sentido: uma bobagem! Hoje, como há vinte séculos, Jesus Cristo segue nos lembrando que para entrar na vida eterna é necessário cumprir os mandamentos da Lei de Deus: não se trata do “ótimo”, mas de seguir o caminho necessário para que o homem se assemelhe a Deus e assim possa entrar na vida eterna de mãos dadas com seu Pai-Deus. Efetivamente, «Jesus mostra que os mandamentos não devem ser entendidos como um limite mínimo que não se deve ultrapassar, mas como uma vereda aberta para um caminho moral e espiritual de perfeição, cujo impulso interior é o amor» (São João Paulo II).

Santo do Dia: São Jacinto

Batizado com o nome de Jacó, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Desde cedo aprendeu a bondade e a caridade, despertando assim sua vocação religiosa. Numa viagem para Roma conheceu Domingos de Gusmão e ingressou na Ordem dos Pregadores de São Domingos.
Depois de um breve noviciado ele tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião foi o próprio São Domingos que o enviou de volta à sua pátria. Assim iniciou sua missão de grande pregador. Jacinto fundou em Cracóvia um mosteiro da Ordem de São Domingos.
Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da igreja nas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.
No ano dia 15 de agosto 1257, ele morreu no mosteiro de Cravóvia, aos setenta e dois anos de idade. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A missão dos apóstolos de Jesus é estendida a muitos homens e mulheres no caminhar da história. Cada região e cultura recebeu a graça do evangelho a partir de pessoas carismásticas que souberam traduzir para a vida a mensagem de Jesus. Que Deus nos inspire ao apostolado e ao trabalho com os mais abandonados.

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