BOM DIA EVANGELHO
Dia
Litúrgico: Terça-feira da 21ª semana do Tempo Comum
Foto referencial. Crédito: Wikipedia - Domínio Público Bombay, 24 ago. 20 / 04:03 pm (ACI).- O Lar da Madre Teresa de Calcutá na Índia ajudou 45 mulheres pobres e desabrigadas a se recuperarem do coronavírus COVID-19 em apenas três semanas, graças ao cuidado de religiosos e leigos. Embora a COVID-19 tenha se espalhado rapidamente na Índia, com quase 3 milhões de casos de infectados e mais de 50 mil mortes, “todas as mulheres [indigentes] no Lar Madre Teresa, em Pune, estão agora livres de coronavirus, graças a Deus!”, disse o Bispo de Pune, Thomas Dabre, a AsiaNews. O Lar da Madre Teresa das Missionárias da Caridade, localizado na Tadiwala Road, possui três instalações na Diocese de Pune (Índia), onde atendem aos pobres, indigentes, órfãos e pessoas com deficiência. Atualmente, freiras, padres e voluntários fornecem moradia e cuidados para 70 mulheres pobres desabrigadas. Em 1º de agosto, o primeiro caso de coronavírus COVID-19 foi notificado no centro. Por causa disso, os residentes fizeram o teste para a detecção da doença e descobriram que 45 das 70 mulheres também estavam infectadas. Para evitar a propagação do novo coronavírus, a maioria das mulheres com teste positivo foi colocada em quarentena no próprio prédio; enquanto as outras foram internadas no hospital. Surpreendentemente, a recuperação delas foi rápida, pois em três semanas todas se curaram e testaram negativo para a COVID-19. Da mesma forma, a superiora da Casa Madre Teresa não adoeceu e pôde continuar exercendo seu trabalho e cuidando das mulheres enfermas, com apoio de religiosos e fiéis. “É certamente uma bênção especial do Todo-Poderoso que a Superiora do Lar tenha escapado da ira do coronavírus e permaneça até agora sã e salva e negativa para o coronavírus”, disse Dom Dabre. “É um fato que se trata de um ato da Divina Providência, que lhe permitiu cuidar do Lar numa situação tão difícil”, acrescentou. O Prelado destacou ainda o trabalho conjunto de sacerdotes, religiosas e fiéis para atender às necessidades dos residentes enfermos durante a quarentena. “Sempre há muitas pessoas no mundo dispostas a ser generosas e apoiar essas boas obras”, assinalou. “A sua presença e missão na diocese são uma grande bênção de Deus”, disse o Prelado sobre as Missionárias da Caridade do centro. Fornecem "apoio espiritual e são uma inspiração poderosa para cuidar dos necessitados e marginalizados", concluiu. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho
(Mt 23,23-26)
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e
fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e
deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como o direito, a
misericórdia e a fidelidade. Isto é que deveríeis praticar, sem contudo deixar
aquilo. Guias cegos, filtrais o mosquito, mas engolis o camelo! Ai de vós,
escribas e fariseus hipócritas! Limpais o copo e o prato por fora, mas por
dentro estais cheios de roubo e cobiça. Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por
dentro, que também por fora ficará limpo».
«Limpa primeiro o copo por dentro, que também por fora ficará limpo»
Fr. Austin NORRIS (Mumbai, India)
Hoje, temos a impressão de “pilhagem” a Jesus em um arrebato de mau
humor, realmente alguém o tem feito se sentir molestado e irritado. Jesus
Cristo se sente incomodado com a falsa religiosidade, as petições pomposas e a
piedade egoísta. Ele tem notado um vazio de amor, a saber, esta em falta “a
justiça, a misericórdia e a fé” (Mt 23,23) com as ações superficiais, as quais
tratam de cumprir a Lei. Jesus encarna essas qualidades em sua pessoa e
ministério. Ele era a justiça e a misericórdia. Suas ações, milagres, curas e
palavras escorriam estes verdadeiros fundamentos, que fluem de seu coração amoroso.
Para Jesus Cristo não se tratava de uma questão de “Lei”, mais sim, de um
assunto de coração...
Inclusive nas palavras de castigo, vemos em Deus um toque de amor, importante
para quem quer voltar ao básico “Foi indicado, homem, que é bom e que exige de
ti o Senhor: nada mais que praticar a justiça, amar a fidelidade e caminhar
humildemente com teu Deus” (Miq 6,8). O Papa Francisco disse: “Um pouco de
misericórdia faz o mundo menos frio e mais justo”. Necessitamos compreender bem
esta misericórdia de Deus, este Padre misericordioso que tem tanta paciência...
Recordemos ao profeta Isaias, quando afirma que, embora nossos pecados sejam
escarlates, o amor de Deus os transformará em brancos como a neve. É
harmonioso, isto da misericórdia”.
“Purifica primeiro por dentro da taça, para que também fique pura por fora” (Mt
23,26). Quanto é certo para cada um de nós! Sabemos como a limpeza pessoal nos
faz sentir frescos e vibrantes por dentro e por fora. Mas mesmo no âmbito
espiritual e moral de nosso interior, nosso espírito, se está limpo e são,
brilhará em boas obras e ações que honrem a Deus e lhe rendam uma verdadeira
homenagem (cf. Jn 5,23). Fixemo-nos no marco maior do amor, da justiça e da fé
e nos perdemos em ninharias que consomem nosso tempo, nos apequenamos e que nos
fazem exigente. Mergulhemos no vasto oceano do amor de Deus e não nos
conformemos com riachos e mesquinharias!
Luiz Nono, rei da França, nasceu no dia 25 de abril
de 1215. Era filho de Luiz oitavo e de Branca de Castella, ambos piedosos e
zelosos que o cercaram de cuidados. Trataram pessoalmente da sua educação e
formação religiosa. Foram tão bem sucedidos que Luiz IX se tornou um dos
soberanos mais benevolentes da História, um fervoroso cristão e fiel da Igreja.
Com a morte prematura do seu rei, a rainha assumiu o poder, pois luís Nono era
muito novo para governar. Com zelo maternal, manteve o filho longe de uma vida
de depravação tão comum das cortes. Luís, mesmo jovem, possuía as virtudes que
o levaram à santidade: a piedade e humildade.
Em 1235, Luís casou-se com Margarida de Provença, uma jovem princesa que, assim
como ele, cultivava grandes virtudes. Coroado rei, ele governou com justiça e
solidariedade. Com o auxilio da rainha fundou igrejas, conventos, hospitais,
abrigos para os pobres, órfãos, velhos e doentes.
Acometido de uma grave doença, em 1245 Luiz IX quase morreu. Então fez uma
promessa: caso sobrevivesse empreenderia uma cruzada para ocupar a Terra Santa.
Quando recuperou a saúde, em 1248 apesar das oposições da corte, cumpriu o que
havia prometido. Preparou um grande exército e, por várias vezes, comandou as
cruzadas para lá. Mas em nenhuma delas teve êxito. Na última vez, quando se
aproximava de Túnis, foi acometido pela peste e, ali morreu, no dia 25 de
agosto de 1270. (Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Luís Nono é o
símbolo do governante cristão que soube conciliar vida política com zelo
apostólico. Sua posição real colaborou para que ele desenvolvesse trabalhos de
ajuda aos mais necessitados e fizesse da Palavra de Deus a meta de sua vida. O
excesso de zelo pelo nome de Cristo, a ponto de incentivar as Cruzadas, é fruto
de uma mentalidade de sua época.
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