Foto referencial. Crédito: Unsplash BEIRUTE, 05 Ago. 20 / 04:00 pm (ACI).- Dois sacerdotes católicos no Líbano pediram aos fiéis de todo o mundo que se unam em oração pelas pessoas de seu país, após uma explosão no porto de Beirute que matou mais de 100 pessoas e deixou cerca de 5 mil feridos.
"Pedimos à sua
nação que carregue o Líbano em seu coração neste momento difícil e depositamos
nossa confiança em vocês e em suas orações, pedindo que o Senhor proteja o
Líbano do mal por meio de suas orações", escreveu o Pe. Miled el-Skayyem
da capela de São João Paulo II em Keserwan, Líbano, em um comunicado enviado à
EWTN News nesta terça-feira, 4 de agosto.
Oração: Deus Pai de bondade, ajudai-nos a confiar mais na
vossa providência e concedei-nos, pela intercessão de São Caetano, buscar o que
é santo e promover a paz e a caridade entre as pessoas. Por Cristo nosso
Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 16,24-28):
Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e
siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por
causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo
inteiro, se perde a própria vida? Ou que poderá alguém dar em troca da própria
vida? Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e
então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade, vos digo:
alguns dos que estão aqui não provarão a morte sem antes terem visto o Filho do
Homem vindo com o seu Reino».
«Se alguém quer vir após mim,
renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me»
Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos coloca claramente diante do mundo. É radical na
sua abordagem, não admitindo ambigüidades: «Se alguém quer vir após mim,
renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me» (Mt 16,24). Em numerosas
ocasiões, perante o sofrimento causado por nós mesmos ou pelos outros ouvimos:
«Devemos suportar a cruz que Deus nos manda...Deus quis que fosse assim...», e
vamos acumulando sacrifícios como cupons em uma cartela, que apresentaremos à
auditoria celestial no dia que tivermos que prestar contas.
O sofrimento não tem valor algum em si mesmo. Cristo não era um estóico: sentia
sede, fome, cansaço, não gostava de ser deixado só, se deixava ajudar... Onde
podia aliviava a dor, física e moral. Que acontece então?
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Não
se sofre e depois se segue a Cristo... Cristo se segue por Amor, e é a partir
daí que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «Quem quiser salvar sua
vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt
16,25). É o amor e a misericórdia o que nos leva ao sacrifício. Todo amor
verdadeiro gera sacrifício de uma forma ou de outra, mas nem todo sacrifício
gera amor. Deus não é sacrifício; Deus é Amor, e só esta perspectiva dá sentido
à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem que
o Pai nos revelou em Cristo. Santo Agostinho afirmou: «Quando se ama não se
sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento».
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e
as penúrias: «Por que Deus me mandou isto?», mas busquemos um “uso divino” para
o que nos acontece: «Como posso fazer disso, um ato de fé e de amor?». É assim
que seguimos a Cristo e, como —com certeza— seremos merecedores do olhar
misericordioso do Pai. O mesmo olhar com que contemplou o seu Filho na Cruz.
Caetano nasceu na Itália, em outubro de 1480. Desde
muito jovem mostrava grande preocupação e zelo pelos pobres, abrindo asilos
para os idosos e muitos hospitais para os doentes, especialmente para os
incuráveis. Estudou em Pádua, onde se formou em direito aos vinte e quatro anos
de idade.
Em 1506 exerceu a função de secretário particular do Papa Júlio II. Neste
serviço fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos
eles. Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para
observar muito bem antes de reprovar o mal alheio.
Participou do movimento laical Oratório do Divino Amor, que procurava estudar e
praticar a Sagrada Escrituras. Depois de muita reflexão, decidiu pela ordenação
sacerdotal. Tinha trinta e seis anos de idade quando celebrou sua primeira
missa na Basílica de Santa Maria de Maior.
Em 1523 fundou a Ordem dos Teatinos Regulares, que tinha como objetivo a
renovação do clero. A nova congregação começou somente com quatro pessoas,
depois passou para doze e esse número aumentou em pouco tempo. São de vida
ativa, vivendo em obediência, sob uma regra de vida comum.
Morreu aos sessenta e seis anos de idade em Nápoles, no ano de 1547.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
Reflexão: Caetano de Thiene
implorava a reforma de vida e de costumes dentro da Igreja: “Cristo espera e
ninguém se mexe”, repetia. Andava sempre em auxílio dos doentes, dos pobres e
mendigos da região. Realizou na sua vida tudo aquilo que pregou. Nunca teve
pressa de viver, mas aproveitou cada minuto de sua vida para socorrer os
necessitados.
TJL@
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