quinta-feira, 6 de agosto de 2020

bom dia evangelho - 7. agosto. 2020

Bom dia evangelho

07 de agosto de 2020

Dia Litúrgico: Sexta-feira da 18ª semana do Tempo Comum

Foto referencial. Crédito: Unsplash BEIRUTE, 05 Ago. 20 / 04:00 pm (ACI).- Dois sacerdotes católicos no Líbano pediram aos fiéis de todo o mundo que se unam em oração pelas pessoas de seu país, após uma explosão no porto de Beirute que matou mais de 100 pessoas e deixou cerca de 5 mil feridos.

"Pedimos à sua nação que carregue o Líbano em seu coração neste momento difícil e depositamos nossa confiança em vocês e em suas orações, pedindo que o Senhor proteja o Líbano do mal por meio de suas orações", escreveu o Pe. Miled el-Skayyem da capela de São João Paulo II em Keserwan, Líbano, em um comunicado enviado à EWTN News nesta terça-feira, 4 de agosto.

Oração: Deus Pai de bondade, ajudai-nos a confiar mais na vossa providência e concedei-nos, pela intercessão de São Caetano, buscar o que é santo e promover a paz e a caridade entre as pessoas. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Evangelho (Mt 16,24-28):

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará. De fato, que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? Ou que poderá alguém dar em troca da própria vida? Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. Em verdade, vos digo: alguns dos que estão aqui não provarão a morte sem antes terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino».

«Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me»

Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos coloca claramente diante do mundo. É radical na sua abordagem, não admitindo ambigüidades: «Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me» (Mt 16,24). Em numerosas ocasiões, perante o sofrimento causado por nós mesmos ou pelos outros ouvimos: «Devemos suportar a cruz que Deus nos manda...Deus quis que fosse assim...», e vamos acumulando sacrifícios como cupons em uma cartela, que apresentaremos à auditoria celestial no dia que tivermos que prestar contas.
O sofrimento não tem valor algum em si mesmo. Cristo não era um estóico: sentia sede, fome, cansaço, não gostava de ser deixado só, se deixava ajudar... Onde podia aliviava a dor, física e moral. Que acontece então?
Antes de carregarmos a nossa “cruz”, primeiramente devemos seguir a Cristo. Não se sofre e depois se segue a Cristo... Cristo se segue por Amor, e é a partir daí que se compreende o sacrifício, a negação pessoal: «Quem quiser salvar sua vida a perderá; e quem perder sua vida por causa de mim a encontrará» (Mt 16,25). É o amor e a misericórdia o que nos leva ao sacrifício. Todo amor verdadeiro gera sacrifício de uma forma ou de outra, mas nem todo sacrifício gera amor. Deus não é sacrifício; Deus é Amor, e só esta perspectiva dá sentido à dor, ao cansaço e às cruzes de nossa existência segundo o modelo de homem que o Pai nos revelou em Cristo. Santo Agostinho afirmou: «Quando se ama não se sofre, e se sofre, ama-se o sofrimento».
No correr da nossa vida, não busquemos uma origem divina para os sacrifícios e as penúrias: «Por que Deus me mandou isto?», mas busquemos um “uso divino” para o que nos acontece: «Como posso fazer disso, um ato de fé e de amor?». É assim que seguimos a Cristo e, como —com certeza— seremos merecedores do olhar misericordioso do Pai. O mesmo olhar com que contemplou o seu Filho na Cruz.

Santo do Dia: São Caetano de Thiene

Caetano nasceu na Itália, em outubro de 1480. Desde muito jovem mostrava grande preocupação e zelo pelos pobres, abrindo asilos para os idosos e muitos hospitais para os doentes, especialmente para os incuráveis. Estudou em Pádua, onde se formou em direito aos vinte e quatro anos de idade.
Em 1506 exerceu a função de secretário particular do Papa Júlio II. Neste serviço fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles. Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para observar muito bem antes de reprovar o mal alheio.
Participou do movimento laical Oratório do Divino Amor, que procurava estudar e praticar a Sagrada Escrituras. Depois de muita reflexão, decidiu pela ordenação sacerdotal. Tinha trinta e seis anos de idade quando celebrou sua primeira missa na Basílica de Santa Maria de Maior.
Em 1523 fundou a Ordem dos Teatinos Regulares, que tinha como objetivo a renovação do clero. A nova congregação começou somente com quatro pessoas, depois passou para doze e esse número aumentou em pouco tempo. São de vida ativa, vivendo em obediência, sob uma regra de vida comum.
Morreu aos sessenta e seis anos de idade em Nápoles, no ano de 1547.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Caetano de Thiene implorava a reforma de vida e de costumes dentro da Igreja: “Cristo espera e ninguém se mexe”, repetia. Andava sempre em auxílio dos doentes, dos pobres e mendigos da região. Realizou na sua vida tudo aquilo que pregou. Nunca teve pressa de viver, mas aproveitou cada minuto de sua vida para socorrer os necessitados.

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