Interior da Catedral de Saint Peter in Chains / Crédito: Facebook da
Cathedral Basilica of Saint Peter in Chains CINCINNATI, 19 ago. 20 / 11:58 am (ACI).- A Arquidiocese de
Cincinnati, Ohio (Estados Unidos), anunciou no fim de semana que o Papa
Francisco concedeu o título de basílica menor à Catedral de Saint Peter in
Chains, que este ano completará 175 anos. Saint Peter in
Chains é a catedral mais antiga da arquidiocese. Na Missa de
11h30 do sábado, 15 de agosto, o Arcebispo de Cincinnati, Dom Dennis M.
Schnurr, anunciou com alegria a notícia e posteriormente leu o decreto assinado
em 29 de junho pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. “É com grande
alegria que vos trago hoje a maravilhosa notícia de que a nossa Catedral está
agora entre as igrejas designadas e reconhecidas no mundo como basílica menor.
É meu dever e responsabilidade ler esta manhã o decreto de concessão que
inaugura publicamente a relação especial que esta grande catedral agora mantém
com a Sé de Roma”, anunciou o Prelado. Da mesma forma,
afirmou que "para todos nós que vivemos e adoramos em nossa arquidiocese,
esta é uma grande bênção e honra que foi concedida à nossa igreja catedral". Rezemos neste dia,
enquanto honramos Nossa Senhora em sua Assunção, para que a Igreja da
Arquidiocese de Cincinnati, seu clero e seus fiéis, junto com todo o povo desta
grande cidade, se beneficiem desta bênção e deem graças por tudo o que o Senhor
tornou realidade”, acrescentou. O título de
basílica menor é uma honra concedida pelo Papa para evidenciar que uma Igreja
tem "especial importância para a vida litúrgica e pastoral"
e tem um "vínculo particular" com Roma e com o Pontífice, de acordo
com as normas estabelecidas pelo Congregação para o Culto Divino no documento
"Domus Ecclesiae" de 1989. Existem atualmente
89 basílicas menores nos Estados Unidos. Cerca de 1.700 igrejas são designadas
desta forma em todo o mundo. A Catedral Saint
Peter in Chains foi inaugurada em 2 de novembro de 1845. Durante anos, foi a
estrutura mais alta da cidade. No interior existe um grande mosaico que mostra
cenas da vida de São Pedro. De acordo com a Arquidiocese, as influências
artísticas do interior incluem os estilos Art Déco, grego antigo, cristão
oriental e cristão primitivo. O edifício passou por uma grande reforma na
década de 1950. “É a qualidade da
estrutura da catedral, a beleza absoluta de sua arquitetura, o simbolismo
bíblico por toda parte, a qualidade e a devoção de sua liturgia e o significado
eclesiástico como catedral que a torna muito importante e muito especial para o
Arquidiocese e o catolicismo norte-americano”, disse em um comunicado o Pe. Jan
Schmidt, reitor da catedral desde 2017. Antes da pandemia
da COVID-19, Saint Peter in Chains celebrava mais de mil missas por ano e era
um local de peregrinação popular. Em 2018, Pe.
Schmidt, com a permissão de Dom Schnurr, solicitou à Congregação para o Culto
Divino e Disciplina dos Sacramentos que concedesse ao templo o título de
basílica menor. As condições para a obtenção do título são que a igreja seja
"um centro de liturgia ativa e pastoral", tenha "alguma notoriedade
na diocese" e tenha "valor histórico e artístico". O governador de
Ohio, Mike DeWine, e o prefeito de Cincinnati, John Cranley, parabenizaram a
comunidade católica. "A Igreja
Católica e o grande número de católicos em nossa região ajudaram a que a área
da Grande Cincinnati seja um ótimo lugar para viver, trabalhar, brincar e
rezar", disse o prefeito Cranley, que participou da Missa na qual se fez o
anúncio. “Desde o início dos
principais hospitais que cuidaram dos doentes, até alimentar os famintos e
ajudar os pobres, educar gerações de católicos que saíram da pobreza e
alcançaram as alturas da liderança civil e empresarial, a Igreja Católica
proporcionou um sólido testemunho de suas crenças fundamentais, e esta Basílica
serviu como uma bela encarnação física, uma espécie de Estátua da Liberdade
destas boas obras e serve como lembrança sempre presente para os católicos de
Cincinnati de que têm um lar espiritual orgulhoso”, acrescentou.A arquidiocese
anunciou que celebrará uma Missa de Ação de Graças no dia 7 de novembro na
catedral, no 175º aniversário de sua dedicação. Publicado
originalmente em CNA.
Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Ó Deus, que marcastes pela vossa doutrina a vida de
São Bernardo, concedei-nos, por sua intercessão, que sejamos fiéis à mesma
doutrina, e a proclamemos em nossas ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho (Mt 22,1-14)
Naquele tempo,
Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo,
dizendo: «O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do
seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não
quiseram vir. Mandou então outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos
convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram
abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’. Mas os convidados não deram
a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros
agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou
suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.
»Em seguida, disse aos servos: ‘A festa de casamento está pronta, mas os
convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e
convidai para a festa todos os que encontrardes’. Os servos saíram pelos
caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa
ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, observou
um homem que não estava em traje de festa, e perguntou-lhe: ‘Meu caro, como
entraste aqui sem o traje de festa?’. Mas o homem ficou sem responder. Então o
rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o
fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Pois muitos são
chamados, mas poucos são escolhidos».
«Já preparei o banquete, os
bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a
festa!»
Rev. D. David AMADO i Fernández(Barcelona, Espanha)
Hoje, a parábola evangélica nos fala do banquete do Reino. É uma figura
recorrente na predicação de Jesus. Trata-se dessa festa de casamento que
acontecerá ao final dos tempos e que será a união de Jesus com a sua Igreja.
Ela é a esposa de Cristo que caminha pelo mundo, mas que vai se unir finalmente
ao seu Amado para sempre. Deus Padre tem preparado essa festa e quer que todos
os homens assistam a ela. Por isso diz a todos os homens: «Vinde para a festa!»
(Mt 22,4).
A parábola, no entanto, tem um desenvolvimento trágico, pois muitos, «não deram
a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios... » (Mt
22,5). Por isso, a misericórdia de Deus vai se dirigindo a pessoas cada vez
mais distantes. É como um noivo que vai se casar e convida a seus familiares e
amigos, mas eles não querem assistir; chama depois a conhecidos e colegas de
trabalho e vizinhos, mas todos dão desculpas; finalmente convida qualquer
pessoa que encontra, pois tem preparado um banquete e quer que hajam convidados
na mesa. Algo parecido acontece com Deus.
Mas também, os diferentes personagens que aparecem na parábola podem ser imagem
dos estados da nossa alma. Pela graça batismal somos amigos de Deus e
coerdeiros com Cristo: temos um lugar reservado no banquete. Se esquecermos
nossa condição de filhos, Deus passa a nos tratar como conhecidos, mas continua
nos convidando. Se deixarmos morrer em nós a graça, convertemo-nos em gente do
caminho, transeuntes sem oficio nem beneficio sob as coisas do Reino. Mas Deus
segue chamando.
A chamada chega a qualquer momento. É por convite. Ninguém tem direito. É Deus
quem presta atenção em nós e diz: «Vinde para a festa!». E o convite há de ser
aceito com palavras e fatos. Por isso aquele convidado mal vestido é expulso:
«Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?» (Mt 22,12).
Santo do Dia: São Bernardo de Claraval
Bernardo nasceu no ano 1090 na França. A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde a tenra idade demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Quando sua mãe morreu, ele manifestou o desejo de ser religioso, mas encontrou resistência do pai. Porém, com determinação, conseguiu convencer o pai, irmãos e amigos, que ingressaram com ele no mosteiro da Ordem de Cister, recém fundada. A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. Foi um período de abundante florescimento da ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos. Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana. Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isto porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e se impunha severa penitência. Morreu no dia 20 de agosto de 1153 e foi sepultado no mosteiro de Claraval. É chamado de doutor da Igreja. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Bernardo cantou o amor, o amor de Deus pelo
homem e o amor do homem por Deus. Um amor que é fonte de verdadeiro
conhecimento, um amor nupcial entre Deus e aqueles que sabem estar na escuta
dele. E é esta mensagem que falou ao coração de tantos homens e mulheres do seu
século e povoou numerosos mosteiros.
TJL@
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