Pétalas na Basílica de Santa Maria Maior. Foto:
Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Roma, 05 Ago. 20 / 03:02 pm (ACI).- Como já é tradição, a cidade de Roma comemorou o “milagre da neve” que deu origem à construção da atual Basílica de Santa Maria Maior, o primeiro santuário cristão dedicado a Nossa Senhora no Ocidente. Por essa razão, o Arcipreste de Santa Maria Maior, Cardeal Stanislsw Rylko, presidiu uma Missa Solene, na manhã deste dia 5 de agosto, para recordar a dedicação desta importante Basílica da capital italiana. O “milagre da neve” ocorreu no dia 5 de agosto de 358, quando era Sumo Pontífice o Papa Libério. O Santo Padre, um patrício romano chamado João a esposa deste último sonharam que a Virgem Maria lhes pedia para construir uma igreja no lugar onde encontrariam neve fresca na manhã seguinte. O sonho ocorreu na madrugada em pleno verão romano e quando as probabilidades de neve são remotas na cidade de Roma. No entanto, nevou milagrosamente na colina de Esquilino e, uma década depois, construiu-se no seu perímetro o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora no Ocidente. Depois, o Papa Sisto III, no ano 431, construiu a Basílica de Santa Maria Maior, tal como se encontra na atualidade. De fato, a Basílica de Santa Maria Maior é a maior igreja dedicada à Virgem Maria em Roma. Foi construída após o Concílio de Éfeso (431), no qual foi solenemente proclamado que Nossa Senhora é a Mãe de Deus. Missa Solene com o Arcipreste Por isso, como todos os anos, os fiéis de Roma juntos com numerosos turistas celebraram este acontecimento na manhã desta quarta-feira, 5 de agosto, na Basílica, e presenciaram uma chuva de pétalas de rosa branca, que simulam a neve, durante a oração do Glória na Missa solene.
Oração: Querido Deus, rico em misericóridia, que concedeste
a Beata Maria Franscica Rubatto um grande amor a Jesus Sacramentado e aos
homens e mulheres mais sofredores, concedei-nos, pela sua intercessão, alcançar
as graças de que necessitamos. Isso vos pedimos por Jesus Cristo, vosso filho e
senhor Nosso. Amém.
Evangelho
(Mt 17,1-9):
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e
João seu irmão e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se
diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes
tornaram-se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele.
Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui
três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias».
Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da
nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha
complacência. Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de
rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-se e, tocando-os,
disse: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais
ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não
conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».
«Este é o meu Filho amado»
+ Rev. D. Joan SERRA i Fontanet(Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho fala-nos da
Transfiguração de Jesus Cristo no monte Tabor. Jesus, depois da confissão de
Pedro, começou a mostrar a necessidade de o Filho do homem ser condenado à
morte e anunciou também a sua ressurreição ao terceiro dia. É neste contexto
que devemos situar o episódio da Transfiguração de Jesus. Anastácio, o Sinaíta
escreve que «Ele tinha-se revestido com nossa miserável túnica de pele, hoje
colocou a veste divina, e a luz envolveu-o como um manto». A mensagem que Jesus
transfigurado nos traz são as palavras do Pai: «Este é o meu Filho amado.
Escutai-o!».(Mc 9,7). Escutar significa fazer a sua vontade, contemplar a sua
pessoa, imitá-lo, pôr em prática os seus conselhos, tomar a nossa cruz e
segui-lo.
Com o propósito de evitar equívocos e más interpretações, Jesus «ordenou-lhes
que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem
ressuscitasse dos mortos». (Mc 9,9). Os três apóstolos contemplam Jesus
transfigurado, sinal da sua divindade, mas o Salvador não quer que se divulgue
até depois da sua Ressurreição, quando então se poderá compreender a dimensão
deste episódio. Cristo fala-nos no Evangelho e na nossa oração; então podemos
repetir as palavras de Pedro: «Rabi, que bem estamos aqui» (Mc 9,5), sobretudo
depois de ir comungar.
O prefácio da Missa de hoje oferece-nos um belo resumo da Transfiguração de
Jesus. Diz assim: «Porque Cristo, Senhor, tendo anunciado sua morte aos
discípulos, revelou a sua glória na montanha sagrada e, tendo também a Lei e os
profetas como testemunhas, fê-los compreender que a paixão é necessária para
chegar à gloria da ressurreição». Lição que os cristãos nunca devem esquecer.
Santo do Dia: Santa Maria Francisca Rubatto
Ana Maria Rubatto nasceu em 14 de fevereiro de
1844, numa família simples e cristã. Desde a infância, fez voto de virgindade.
Aos dezenove anos, após algumas tragédias familiares, foi para Turim, onde
residia sua irmã mais velha.
Durante cinco anos se dedicou às obras de caridade, morando com uma senhora
rica, que praticamente a adotou. Após o falecimento da protetora, voltou para
junto de sua irmã.
No verão de 1883 uniu-se a um grupo de senhoras pias que se dedicavam às obras
de caridade. Nesse pequeno núcleo iniciou uma vida comunitária religiosa,
inspirando-se ao ideal de São Francisco de Assis, sob a direção de um frei
capuchinho.
Ana Maria tinha uma fantástica capacidade organizadora de obras de caridade e
sua vocação missionária era emocionante, só voltada para a salvação das almas.
O instituto tinha a finalidade de dar assistência aos enfermos e proporcionar a
educação cristã da juventude.
Ana Maria emitiu os segundos votos em 1886, tomando o nome de Maria Francisca
de Jesus. Foi eleita a primeira Madre Superiora do Instituto, cargo que manteve
até a morte. O instituto cresceu, chegando ao Uruguai, Maranhão e muitos outros
lugares.
Maria estava no Uruguai quando adoeceu. Morreu em 06 de agosto de 1904. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Maria
Francisca foi uma excelente missionária, zelosa e preocupada com a proclamação
da Boa nova de Reino de Deus. Sempre bondosa e confiante, deixava para suas
irmãs a marca da perseverança mesmo nas dores. Ela dizia: “Queridas filhas,
procuremos fazer o bem, rezemos muito e suportemos com paciência as
dificuldades da vida, a fim de que um dia possamos alcançar o céu e
encontrarmos todos os nossos amados irmãos e irmãs”.
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