Porto de Beirute
após a explosão. Foto: EWTN
-Vaticano, 07 Ago. 20 / 12:30 pm (ACI).- O Papa Francisco realizou uma doação de 250 mil euros à Igreja no Líbano para atender às necessidades dos libaneses "nestes momentos de dificuldade e sofrimento" após a grande explosão que ocorreu no porto de Beirute, em 4 de agosto, e que destruiu parte da capital libanesa. Segundo um comunicado de imprensa do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, através do qual a doação foi feita, essa ajuda “pretende ser um sinal da preocupação de Sua Santidade para com a população afetada pela explosão no porto de Beirute, significando Sua paterna proximidade para com aqueles que estão sofrendo e se encontram em dificuldades.”. A explosão de 4 de agosto, cujas circunstâncias ainda não foram esclarecidas, ocorreu devido ao incêndio de um armazém portuário que armazenava uma carga de 2750 toneladas de nitrato de amônio sem proteção, altamente inflamável, especialmente quando se contamina com outras substâncias. A explosão produziu mais de 150 mortos e 5 mil feridos. Além disso, dezenas de milhares de pessoas ficaram desabrigadas em uma cidade que já estava sofrendo com a grave crise financeira no Líbano, agravada pelas consequências da pandemia de coronavírus. Segundo um comunicado de imprensa do Dicastério presidido pelo Cardeal Peter Turkson, a ajuda será canalizada através da Nunciatura Apostólica de Beirute, estará destinada aos afetados pela explosão e à reconstrução de edifícios danificados: casas, igrejas, mosteiros e instalações civis e sanitárias. Essa ajuda do Santo Padre soma-se a outras de diferentes instituições da Igreja Católica, como a Ajuda à Igreja que Sofre, a Cáritas Líbano, a Cáritas Internationalis e outras organizações ligadas de diferentes maneiras à Cáritas. Em 5 de agosto, durante a Audiência Geral realizada na biblioteca do Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa Francisco pediu para rezar pelas vítimas e suas famílias, pediu para rezar pelo Líbano " para que, com o compromisso de todos os seus componentes sociais, políticos e religiosos, possa enfrentar este momento tão trágico e doloroso e, com a ajuda da comunidade internacional, superar a grave crise que está atravessando”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho
(Jo 12,24-26):
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «Em
verdade, em verdade, vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morre,
fica só. Mas, se morre, produz muito fruto. Quem se apega à sua vida, perde-a;
mas quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la para a vida
eterna. Se alguém quer me servir, siga-me, e onde eu estiver, estará também
aquele que me serve. Se alguém me serve, meu Pai o honrará».
«Se alguém quer me servir,
siga-me, e onde eu estiver, estará também aquele que me serve»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a Igreja por meio da Liturgia Eucarística que celebra o mártir
romano São Lourenço nos lembra que «Existe um testemunho de coerência que todos
os cristãos devem estar dispostos a dar cada dia, inclusive a custa de
sofrimentos e de grandes sacrifícios» (S. João Paulo II).
A Lei Moral é santa e inviolável. Esta afirmação, certamente, contrasta com o
ambiente relativista que impera em nossos dias, onde com facilidade cada um
adapta as exigências éticas à própria comodidade pessoal ou às suas próprias
debilidades. Não encontraremos ninguém que diga: Eu sou imoral; Eu sou um
inconsciente; Eu sou uma pessoa sem verdade... Qualquer pessoa que dissesse
isso se desqualificaria a si mesma imediatamente.
Mas a pergunta relevante seria: de que moral, de que consciência e de que
verdade estamos falando? É evidente que a paz e a sadia convivência sociais não
se podem basear em uma moral à la carte, onde cada um tira conforme lhe pareça,
sem levar em conta as inclinações e as aspirações que o Criador dispôs para
nossa natureza. Esta moral, longe de nos conduzir por «caminhos seguros» para
os «verdes prados» que o Bom Pastor deseja para nós (cf. Sal 23, 1-3), nos
levaria irremediavelmente às areias movediças do relativismo moral, onde
absolutamente tudo se pode pactuar e justificar.
Os mártires são testemunhas inapeláveis da santidade da lei moral: há
exigências de amor básicas que não admitem nunca exceções nem adaptações. De
fato, «Na Nova Aliança encontram-se numerosas testemunhas de seguidores de
Cristo que (...) aceitaram as perseguições e a morte antes de fazer o gesto
idólatra de queimar incenso diante a estátua do Imperador (S. João Paulo II).
No ambiente da Roma do imperador Valeriano, o diácono «São Lourenço amou a
Cristo na vida, imitou a Cristo na morte» (Santo Agostinho). E, uma vez mais,
cumpriu-se que «quem não faz conta de sua vida neste mundo, há de guardá-la
para a vida eterna» (Jo 12, 25). Felizmente para nós, a memória de São Lourenço,
ficará para sempre, como sinal de que o seguimento de Cristo merece que se dê a
própria vida e, não admitir frívolas interpretações do seu caminho.
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