Pe. Kevin Kennedy celebrando Missa na Igreja de São Gabriel (2018) e em um evento formal antes de se tornar sacerdote (1986). Crédito: Site da Igreja de St. Andrew DC e cortesia de Pe. Kevin Kennedy. WASHINGTON DC, 25 ago. 20 / 10:46 am (ACI).- Há 25 anos, um empresário de sucesso em Wall Street, distrito financeiro conhecido por ser o centro da Bolsa de Valores de Nova York, desistiu de tudo para entregar sua vida ao serviço de Deus como sacerdote. Hoje, com 60 anos, o Pe. Kevin Kennedy lembra que era um supervisor de negócios bem-sucedido em Wall Street que, após se reencontrar com Deus na Missa e em um serviço voluntário católico paroquial, se sentiu chamado ao sacerdócio. Agora é pároco da Igreja de São Gabriel, em Washington, DC, e professor adjunto de dois seminários na Escola de Estudos Religiosos da Universidade Católica. As habilidades pastorais e as experiências empresariais do Pe. Kennedy e o apoio dos fiéis ajudaram-no a enfrentar com êxito os desafios nas paróquias: estabeleceu uma base financeira sólida e construiu um novo edifício para a igreja de São Paulo; além disso, consolidou recursos financeiros e pastoreou a comunidade bilíngue da igreja de Santo Ambrósio. “O principal benefício que obtive de cada paróquia foram as pessoas que me ensinaram a ser sacerdote em diferentes circunstâncias”, disse. Embora o Pe. Kennedy utilize a sua experiência empresarial para ensinar habilidades pastorais, como formação de equipes, planejamento pastoral estratégico e ministério colaborativo, "o fundamento de cada princípio que ensino vem de nossa fé". Após 25 anos, Pe. Kennedy afirmou que a sua vida como sacerdote é “incrivelmente rica” e que o que mais o surpreende nesta vocação são as experiências inimagináveis que viveu, a diversidade de pessoas conhecidas e “o imediatismo com que entrou vidas das pessoas". “Seja celebrando a unção dos enfermos com alguém que está morrendo, lidando com um evento trágico em uma família ou ajudando um casal a se preparar para o matrimônio, um sacerdote entra na vida das pessoas sem muito prefácio”, explicou. Durante a pandemia, o gerente de TI da sua paróquia e os voluntários ajudaram-no a gravar Missas bilíngues e a publicar um boletim eletrônico três vezes por semana com “podcasts em vídeo”. Além disso, implementou encontros paroquiais virtuais. “O mundo e a Igreja nunca mais serão os mesmos. Uma ruptura dessa proporção nos mudará permanentemente. Acredito que o Espírito Santo guiará a Igreja para usar esta crise como um canal de renovação e vitalidade. Temos que estar atentos às oportunidades e não apenas tentar voltar a como as coisas eram antes da pandemia”, concluiu. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Zeferino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Evangelho
(Mt 23,27-32)
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e
fariseus hipócritas! Sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas
por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda podridão! Assim também
vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios
de hipocrisia e injustiça. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Construís
sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, e dizeis: ‘Se
tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte
dos profetas’. Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os
profetas. Vós, pois, completai a medida de vossos pais!
«Ai de vós, escribas e fariseus
hipócritas!»
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué(Manresa, Barcelona, Espanha)
Hoje, assim como nos dias anteriores e nos que seguiram, contemplamos
Jesus fora de si, condenando atitudes incompatíveis com um viver digno, não
somente cristão, mas também humano: «Por fora, pareceis justos diante dos
outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça» (Mt 23,28). Vem
confirmar que a sinceridade, a honestidade, a lealdade, a nobreza..., são
virtudes amadas por Deus, e também, muito valorizadas pelo homem.
Para evitar, portanto, a hipocrisia, devo ser muito sincera. Em primeiro lugar com
Deus, porque me quer limpo de coração, e que eu deteste toda mentira por ser
Ele totalmente puro, a Verdade absoluta. Em segundo lugar, comigo mesmo, para
não ser eu o primeiro a ser enganado, expondo-me a cometer um pecado contra o
Espírito Santo por não reconhecer meus próprios pecados nem deixá-los de
manifestar claramente no sacramento da Penitência, ou por não confiar
suficientemente em Deus, que nunca condena quem faz como o filho pródigo, nem
perde ninguém por ser um pecador, mas por não reconhecer-se como tal. Em
terceiro lugar, com os outros, já que também —como a Jesus — a todos coloca
fora de si, a mentira, o engano, a falta de sinceridade, de honradez, de
lealdade, de nobreza..., e, por isso mesmo, havemos de nos aplicar o princípio:
«O que não quer para você, não o deseje para ninguém».
Essas três atitudes —que são do senso comum — as temos que tornar nossas para
evitar cair na hipocrisia, e devemos tomar consciência da necessidade da graça
santificante, por causa do pecado original provocada pelo “pai da mentira”: o
diabo. Por isso levaremos em conta o conselho de São Josemaria: «Na hora da
prova, ide prevenido contra o demônio mudo»; teremos também presente a
Orígenes, que diz: «Uma falsa santidade jaz morta, porque não trabalha movida
por Deus», e nós nos regeremos sempre, pelo princípio elementar e simples
proposto por Jesus: «Seja o vosso ‘sim, sim ’; e o vosso ‘não, não’» (Mt 5,37).
Maria não se esvai em palavras, mas o seu sim ao bem, à graça, foi único e
verdadeiro; seu não ao mal, ao pecado, foi rotundo e sincero.: Quem desesperará
de si mesmo quando este alcança a graça?» (Santo Ambrósio).
O Papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais
longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. Foi o décimo quarto.
Enfrentou um período difícil e tumultuado, com
perseguições para os cristãos e de heresias que abalavam a Igreja mais que os
próprios martírios. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de
Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito
Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.
Mas, o Papa Zeferino que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo
poder do Espírito Santo, se livrou dos hereges. Para isto, se uniu aos grandes
sábios da época, como Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao
tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.
O Papa Zeferino tinha uma grande aliado, o diácono Calisto, que seria o próximo
papa. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos,onde os fiéis
pudessem sepultar seus mortos e prestar homenagens aos mártires. Este trabalho
foi a origem das catacumbas romanas, lugar histórico que testemunha grande
parte da história cristã.
O Papa Santo Zeferino foi martirizado junto com o bispo Santo Irineu, no ano
217 e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em
Roma, Itália.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
Reflexão:
Escrevendo
aos bispos, São Zeferino um dia exortou: “Que o Deus todo-poderoso e seu único
Filho e Salvador nosso, Jesus Cristo, vos guie para que, com todos os meios ao
vosso alcance, possais auxiliar a todos os irmãos que passam por tribulação,
que sofrem durante seus trabalhos, estimando seus sofrimentos. Que sejam dados
a eles toda a assistência possível, por atos e palavras, de forma a que sejais
reconhecidos como verdadeiros discípulos dAquele que nos mandou amar aos irmãos
como a nós mesmos”. Sejamos também nós animados com estas palavras.
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