WASHINGTON DC, 03 set. 20 / 06:00 am (ACI).- Em 1983, a Marvel lançou uma popular história ou comic sobre São João Paulo II e teve tanto sucesso que, um ano depois, fez o mesmo com Santa Teresa de Calcutá. Ainda é possível conseguir cópias usadas de sua história em lojas virtuais como Amazon.com e assim é descrita por um usuário: “Fique longe deste comic se busca ação e lutas sem palavras, páginas após páginas. Ao contrário, encontrará a história de como uma pessoa comum se converte em herói com coragem, fé e compaixão e muda cada uma das vidas de quem encontra, por todos os meios, em verdadeiros crentes”.
Oração: Senhor Pai de amor, pela intercessão de santa
Rosália, que despojastes de todas as vaidades vãs deste mundo para vos dedicar
inteiramente a uma vida de penitência e orações, dai-me o espírito da piedade,
oração constante e que nos momentos de solidão e provações possa eu portar-me
dignamente para poder um dia merecer os momentos felizes e eternos. Por Cristo
Nosso Senhor. Amém!
Evangelho
(Lc 5,33-39)
Naquele tempo, os fariseus e os escribas disseram
Jesus: «Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com
freqüência e fazem orações, mas os teus discípulos comem e bebem». Jesus,
então, lhes disse: «Podeis obrigar os convidados do casamento a jejuar,
enquanto o noivo está com eles? Dias virão, então, quando o noivo lhes for
tirado, naqueles dias vão jejuar».
Contou-lhes ainda uma parábola: «Ninguém corta um remendo de roupa nova para
costurá-lo em roupa velha. Caso contrário, o novo rasga o velho, e o remendo de
roupa nova não combina com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres
velhos, porque o vinho novo arrebenta os odres, e perdem-se o vinho e os odres.
Vinho novo em odres novos». E disse ainda: «Ninguém que tomou vinho envelhecido,
deseja vinho novo, pois diz: O velho é melhor».
«Podeis obrigar os convidados do
casamento a jejuar, enquanto o noivo está com eles?»
Rev. D. Frederic RÀFOLS i Vidal(Barcelona, Espanha)
Hoje, em nossa reflexão sobre o Evangelho, vemos a armadilha que os fariseus
e os mestres da Lei fazem, quando corrompem uma questão importante:
simplesmente, eles contrapõem em jejuar e rezar dos discípulos de João e dos
fariseus ao comer e beber dos discípulos de Jesus.
Jesus Cristo nos diz que na vida há um tempo para jejuar e rezar, e que há um
tempo de comer e beber. Isto é: a mesma pessoa que reza e jejua é a mesma que
come e bebe. Vemos na vida cotidiana: contemplamos a alegria simples de uma
família, talvez de nossa própria família. E vemos que, em outro momento, a
tribulação visita aquela família. Os sujeitos são os mesmos, mas cada coisa ao
seu tempo: «Podeis obrigar os convidados do casamento a jejuar, enquanto o
noivo está com eles? Dias virão...» (Lc 5,34).
Tudo tem seu momento; sob o céu ha um tempo para cada coisa: «Um tempo de
rasgar e um tempo de coser» (Qo 3,7). Estas palavras ditas por um sábio do
Antigo Testamento, não exatamente dos mais otimistas, quase coincidem com a
simples parábola do vestido remendado. E com certeza coincide de alguma maneira
com nossa própria experiência. A equivocação é que no tempo de coser,
rasguemos, e que durante o tempo de rasgar, cosamos. É então quando nada dá
certo.
Nós sabemos que como Jesus Cristo, pela sua paixão e morte, chegaremos à gloria
da Ressurreição, e que não todo outro caminho é o caminho de Deus. Exatamente,
Simão Pedro é admoestado quando quer distanciar o Senhor do único caminho: «Vai
para trás de mim, satanás! Tu estás sendo para mim uma pedra de tropeço, pois
não tens em mente as coisas de Deus, e sim, as dos homens!» (Mt 16,23). Se
puder gozar de uns momentos de paz e de alegria, devemos aproveitá-los. Com
certeza já nos virão momentos difíceis de jejum. A única diferença é que,
felizmente, sempre teremos ao noivo conosco. E isso os fariseus não sabiam e,
talvez por isso, no Evangelho quase sempre se apresentam como pessoas mal
humoradas. Admirando a suave ironia do Senhor que se reflete no Evangelho de
hoje, sobretudo, procuremos não ser pessoas mal humoradas.
Rosália nasceu no ano 1125, filha de um rico senhor, vivia numa corte muito importante da época. Durante a adolescência foi ser dama da corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília. Porém, nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica. Aos catorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a corte e se refugiou solitária numa caverna. Ficava próximo do convento dos beneditinos que possuía uma pequena igreja anexa. Assim mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual. Os beneditinos puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o Monte, atraídos pela fama de santidade da ermitã. Vários milagres foram atribuídos a intercessão de Santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília. No dia 04 de setembro de 1160, Rosália morreu na sua gruta de Monte Pellegrino em Palermo. O seu culto se difundiu enormemente entre os fiéis que invocavam como padroeira de Palermo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Deus realmente nos fala no silêncio. A vida de
santa Rosália nos confirma que a solidão pode ser uma forma privilegiada de
encontrar-se com Deus. Num mundo marcado pelo movimento e pelo barulho
constante, fica-nos o desafio de encontrar momentos de silêncio para a
contemplação do Mistério de Deus.
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