terça-feira, 8 de setembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 9.SETEMBRO. 020

 

BOM DIA EVANGELHO


Dia 9 de Setembro - Quarta-feira

XXIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício do Dia)

Valéria Kumizaki / Foto: Facebook Valéria Kumizaki REDAÇÃO CENTRAL, 08 set. 20 / 02:30 pm (ACI).- Valéria Kumizaki é uma carateca brasileira que está em busca de uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2021, no Japão; porém, antes de adotar os equipamentos de luta e proteção, a atleta tinha outro sonho até a adolescência: vestir um hábito de religiosa. A carateca, de 35 anos, vem de uma família católica e sua mãe, Marina, chegou a procurar um convento para concretizar o desejo da filha. Mas, o fato de ter que morar muito longe da família contribuiu para que não entrasse para a vida religiosa. Entretanto, Valéria guarda com carinho a recordação de uma experiência que quase fez com que realizasse esse sonho. “Quando fui ao Vaticano pela primeira vez, uma freira veio em minha direção, me deu um cartão do convento delas e disse: ‘Deus pediu pra te entregar isso, e a hora que você quiser você pode se juntar a nós’. Eu chorei muito e tenho o cartão guardado até hoje”, relembrou a atleta, que na época estava participando de uma competição. Passada essa experiência, agora, a atleta está se dedicando ao esporte e tem novos planos de casar e ter filhos. “Neste momento, estou vivendo minha vida focada no caratê, mas a gente não sabe o dia de amanhã. Isso (ser freira) é uma vocação, é um chamado de Deus, sempre digo que não sou eu quem tenho de decidir. Já ouvi falar que a gente sente uma coisa muito forte quando ouve esse chamado”, expressou. Devota de Nossa Senhora Aparecida, Valéria não abre mão de praticar sua fé, mesmo quando está viajando devido às competições. “A primeira coisa que faço quando chego a uma cidade é procurar uma igreja. Essa comunhão com Deus é muito forte para mim”, declarou. Quando está na casa da família, em Presidente Prudente (SP), o fim do dia é marcado pela oração do Pai Nosso, ao lado da mãe e do sobrinho. “Cresci assim. Minha mãe nunca nos obrigou a nada, mas colocou esses valores na nossa casa: pedir bênção para a avó, pai e mãe antes de dormir” e a rezar toda noite. “Não uso nada para me dar sorte, mas rezo sempre. Agradeço no começo do dia, depois do treino e antes de dormir”, disse a atleta, que expressa sua fé no dia a dia tendo consigo uma correntinha com pingente da Virgem e o escapulário. Tem também sempre à mão um terço e um livrinho de orações.Este hábito, aliás, pôde ser testemunhado por aqueles que acompanham a carreira esportiva de Valéria Kumizaki, a qual costuma levar um terço para o pódio em suas conquistas.Em 2019, ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, Valéria carregou seu terço e publicou em seu Instagram a foto com a descrição: “Obrigada meu Deus e minha Nossa Senhora Aparecida”.

Oração: Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Pedro Claver anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Lc 6,20-26)

Naquele tempo, Jesus levantou o olhar para os seus discípulos e disse-lhes: «Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus! Felizes vós que agora passais fome, porque sereis saciados! Felizes vós que agora estais chorando, porque haveis de rir! Felizes sereis quando os homens vos odiarem, expulsarem, insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem. Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu, pois era assim que os seus antepassados tratavam os profetas.
»Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação! Ai de vós que agora estais fartos, porque passareis fome! Ai de vós que agora estais rindo, porque ficareis de luto e chorareis! Ai de vós quando todos falarem bem de vós, pois era assim que seus antepassados tratavam os falsos profetas».

«Felizes vós, os pobres (...). Ai de vós, ricos!»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García (Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus mostra-nos onde está a verdadeira felicidade. Na versão de São Lucas, as bem-aventuranças são acompanhadas de dolorosas imprecações por aqueles que não aceitam a mensagem de salvação, fechando-se numa vida auto-suficiente e egoísta. Com as bem-aventuranças e as imprecações, Jesus faz uma aplicação da doutrina dos dois caminhos: o caminho da vida e o caminho da morte. Não há uma terceira possibilidade, neutra: quem não segue o caminho da vida encaminha-se para a morte; quem não segue a luz, vive nas trevas.
«Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus» (Lc 6,20). Esta bem-aventurança é a base de todas as outras, pois quem é pobre será capaz de receber o Reino de Deus como um dom. Quem é pobre sabe de que coisas deve ter fome e sede: não de bens materiais, mas da Palavra de Deus; não de poder, mas de justiça e de amor. Quem é pobre sabe chorar perante o sofrimento do mundo. Quem é pobre sabe que Deus é toda a sua riqueza e que, por isso, sofrerá incompreensões e perseguições.
«Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação» (Lc 6,24). Esta imprecação é também o fundamento de todas as que se seguem, pois quem é rico e auto-suficiente, quem não sabe pôr as suas riquezas ao serviço dos outros, encerra-se no seu egoísmo e constrói a sua própria desgraça. Que Deus nos livre do afã de riquezas, de correr atrás das promessas do mundo e de pôr o nosso coração nos bens materiais; que Deus não permita que fiquemos satisfeitos com os louvores e adulações humanas, já que isso significaria ter posto o coração na glória do mundo e não na de Jesus Cristo. Será de grande proveito lembrar o que diz São Basilio: «Quem ama o próximo como a si mesmo não acumula coisas desnecessárias que possam ser indispensáveis para os outros».

Santo do Dia: São Pedro Claver

Pedro Claver nasceu em Barcelona, na Espanha, em 1580. Filho de um casal de gente do campo, o jovem espanhol manifestou desde cedo sua vocação religiosa. Tornou-se jesuíta, logo viajando para uma missão em Cartagena, atual país da Colômbia. Começou então o apostolado que iria marcar sua vida: o trabalho como os negros que vinham escravizados da África. Apesar das dificuldades da língua, a linguagem do amor e da caridade falava ao coração dos escravos e aproximava-os de Pedro Claver. O missionário além de lhes dar alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e lhes dar esperança. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai. Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro Claver batizou cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica. Durante a peste não abandonou os escravos, mas acabou contaminado. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro Claver morreu aos setenta e três anos de idade, em 08 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: São Pedro Claver falava com os negros sofridos não com palavras, mas com ações concretas de caridade. Sempre disponível para o trabalho duro, Pedro Claver foi um verdadeiro Jesus Cristo para seus irmãos sofredores, a ponto de entregar-lhe a própria vida. Busquemos viver uma vida de fé marcada pelo serviço aos mais abandonados e assim realizar em nós a vontade de Deus.

TJL@ -ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET

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