O Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa Vaticano, 17 set. 20 / 09:20 am (ACI).- Em mensagem enviada nesta quinta-feira, 17, aos sacerdotes da região da Lombardia, o Santo Padre os exortou a não temer o sofrimento e expressou o desejo que o tempo de confinamento provocado pela pandemia de covid-19 sirva de ocasião para a purificação e santificação dos padres desta região fortemente afetada pelo novo coronavírus. Na sua missiva, dirigida aos participantes da Jornada dos Sacerdotes Idosos e Doentes da região da Lombardia que se realiza no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio , Itália, o Pontífice convidou a que este período “nos sirva para desfrutar da beleza do encontro com o outro", e também para tratar um outro tipo de vírus: "o vírus da autossuficiência”. Destacou que o confinamento devido à pandemia, com restrições de espaço, impossibilidade de visitar amigos e familiares, ou o medo do contágio, “com a graça de Deus, pode ser uma experiência de purificação. Também para nossa vida sacerdotal, a fragilidade pode ser 'como o fogo do fundidor e como a lixívia dos lavadeiros' (Mal 3,2) que, elevando-nos a Deus, nos aperfeiçoa e nos santifica”. “Não tenhamos medo de sofrer: o Senhor carrega a Cruz conosco!”. Da mesma forma, o Papa Francisco dirigiu-se aos sacerdotes idosos e enfermos que participam da Jornada e lembrou-lhes que “vocês são sacerdotes que, na oração, na escuta, na oferta de sofrimento, realizam um ministério que não é secundário em suas Igrejas".
Oração: Ó Deus, que por disposição
admirável de vossa sabedoria, quisestes atrair todas as coisas do vosso Filho
exaltado da terra, fazei que, na vossa bondade, livres dos desejos terrenos,
pela intercessão e exemplo de São José de Copertino, possamos conformar-nos em
tudo ao vosso Filho. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Amém!
Lucas 8,1-3
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios
do teu reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
8 1 Depois
disso, Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a boa nova do Reino de
Deus.
2 Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que
tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria,
chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios;
3 Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas
outras, que o assistiram com as suas posses.
Palavra da
Salvação.
Comentário do Evangelho: COMPANHEIRAS DE JESUS
Ao longo de seu ministério, Jesus contou com muita colaboração, inclusive de
mulheres. Esta era uma situação inusitada, tendo em vista a maneira como eram
consideradas naquela época. Apesar disso, Jesus não dispensou sua ajuda. Pelo
contrário, via com bons olhos esta disposição a servir gratuitamente o Reino.
A atitude de Jesus, no contexto deste Reino, revelava a superação da condição
de inferioridade das mulheres. De fato, ele as colocou em pé de igualdade com
os doze. Sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com seus bens, e,
assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis para qualquer
ser humano.
O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e
gratidão. Elas tinham sido curadas de suas enfermidades e libertadas dos
espíritos malignos. Não se tratava de pessoas pobres. Admirável é o fato de
terem colocado a si mesmas e suas posses a serviço de quem estava
empenhado na difusão do Reino.
A valorização das mulheres por parte de Jesus e sua acolhida para servi-lo era
um sinal de que ele não admitia, em se tratando do Reino de Deus, preconceito
contra as mulheres. Tampouco, que alguém fosse posto de lado ou dispensado de
marcar presença na tarefa evangelizadora.
Santo do Dia:São José Copertino
No dia 17 de junho de
1603, nasceu no reino de Nápoles, na aldeia de Copertino, um menino de nome
José, cujo pai, um pobre carpinteiro, mal conseguia sustentar a família. Ele
veio ao mundo num pequeno estábulo, onde permaneceu nos primeiros meses de vida,
porque o pai endividado teve que vender o pouco que possuíam.
O menino José não pode estudar por causa da
pobreza familiar. Mas, apesar de iletrado, o menino foi criado no rigor dos
ensinamentos de Cristo, pois sua família era muito religiosa. Quando completou
dezessete anos, estava determinado a se tornar frade. Foi aceito no convento de
pelos Frades Menores, que o acolheram e lhe deram uma tarefa simples: cuidar de
uma mula.
Apesar da dificuldade que tinha em estudar,
milagrosamente se saía muito bem nas provas para se tornar sacerdote. Também na
sua vida começaram a se manifestar carismas, entre eles o dom da cura e o dom
das ciências. Diz a tradição que frei José tinha o dom da levitação. Por tudo
isto, já era venerado em vida como santo.
Em 1628 foi ordenado sacerdote. José de
Copertino mergulhou tão profundamente nas coisas de Deus que acabou se tornando
um conselheiro de padres, bispos, cardeais, chefes de estado e religiosos em
geral. José de Copertino morreu aos sessenta anos de idade, no dia 18 de setembro
de 1663. O local tornou-se imediatamente um Santuário à ele dedicado.(Colaboração:
Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São José é mestre de oração.
Segundo a mais genuína tradição franciscana, ele sentia-se fascinado e comovido
pelos mistérios da Encarnação e da Paixão do Senhor. Viveu em profunda união
com o Espírito Santo do qual aprendia as coisas de Deus para depois as transpor
numa linguagem simples e compreensível a todos. Quem o encontrava ouvia de boa
vontade as suas palavras porque mesmo não sendo muito culto na linguagem e
escrevendo com dificuldade, quando falava de Deus transformava-se.
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