quinta-feira, 10 de setembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 11. SETEMBRO. 020

 

BOM DIA EVANGELHO


Dia 11 de Setembro - Sexta-feira
XXIII SEMANA DO TEMPO COMUM (Verde - Ofício do Dia)
O Papa Francisco conversa com uma das famílias numerosas que participou da Audiência Geral de 9 de setembro no Vaticano. Crédito: Daniel Ibáñez / ACI Prensa.

Vaticano, 10 set. 20 / 11:55 am (ACI).- O Papa Francisco expressou uma grande alegria ao receber na quarta-feira, 9 de setembro, em sua Audiência Geral várias famílias numerosas no claustro de São Dâmaso do Palácio Apostólico do Vaticano.

Nos vídeos e fotografias registradas durante o evento – a segunda audiência geral com fiéis após o início da pandemia de coronavírus Covid-19 –, o Papa Francisco é visto sorridente, saudando e conversando com as famílias numerosas.

Em sua catequese de sua Audiência Geral, o Santo Padre incentivou a que, tanto nas famílias como nos bairros se propicie “o amor, a partilhar o amor, o perdão”.

Ao agir assim, assegurou, “haverá o amor e o perdão para todos”.

O Papa Francisco destacou várias vezes a importância das famílias, Em janeiro de 2015, assegurou que “dá-nos consolo e esperança ver tantas famílias numerosas que acolhem os filhos como um verdadeiro dom de Deus: eles sabem que cada filho é uma bênção”.

“Ouvi dizer por alguns que as famílias com muitos filhos e o nascimento de tantas crianças estão entre as causas da pobreza. Parece-me uma opinião simplista. Posso dizer, todos podemos dizer, que a causa principal da pobreza é um sistema econômico que tirou a pessoa do centro e colocou o deus dinheiro; um sistema econômico que exclui, exclui sempre: exclui as crianças, os idosos, os jovens, sem trabalho… e que cria a cultura do descartável que vivemos”, disse.

“Estamos habituados a ver pessoas descartadas. Este é o motivo principal da pobreza, não as famílias numerosas”, assegurou na ocasião.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que destes ao Beato João Gabriel Perboyre a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Lucas 6,39-42

Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é a verdade; santificai-nos na verdade! (Jo 17,17)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

39 Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?
40 O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.
41 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?
42 Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão”.

Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho: É FÁCIL PERCEBER O DEFEITO ALHEIO

Havia, em alguns discípulos de Jesus, a tendência a querer arvorar-se em guia dos outros, sem terem condições para isto. Sem se preocupar em corrigir seus próprios defeitos, eles se apresentavam como modelo e com o intuito de serem seguidos pelos demais. Esta pretensão inconseqüente foi denunciada por Jesus. Querer guiar os outros, sem estar apto para isto, é igual a um cego deixar-se guiar por outro cego. Ambos estão fadados a cair no primeiro buraco que encontrarem pela frente.
Outra falha consistia em perceber as limitações e os pecados alheios, por menores que fossem, e, ao mesmo tempo, não se dar conta de estar incorrendo em pecados bem mais graves. A mesma pessoa que vê um cisquinho no olho alheio, não raro nem percebe o pedaço de pau existente em seu próprio olho.
Jesus denuncia tal hipocrisia. Ele aconselha, a quem assim age, a tirar o cisco que tem nos olhos, para poder ver bastante bem o que se passa com os outros.
Evidentemente, quando a pessoa é capaz de perceber seus defeitos pessoais, será cautelosa em censurar o próximo. Os hipócritas não se dão conta da gravidade do que fazem, por isso julgam-se perfeitos e no direito de corrigir os outros. O discípulo de Jesus, ao contrário, é parcimonioso quando se trata de descobrir o pecado alheio. Ele tem consciência de ser objeto da misericórdia divina e, por isso, sabe também ser misericordioso e paciente com os demais.

Santo do Dia: São João Gabriel

João Gabriel Perboyre nasceu em 1802 na França, numa família de agricultores profundamente cristã. Era o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai. Mas o menino era muito piedoso demonstrando desde a infância sua vocação religiosa. Assim aos catorze anos, junto com dois de seus irmãos ingressou na Congregação da Missão fundada por São Vicente de Paulo. João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos Seminários Vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China. Depois de várias tentativas, João Gabriel conseguiu chegar na China e viveu disfarçado, pois a presença de estrangeiros era proibida por lei. Entretanto foi denunciado e preso, na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado à uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840. Beatificado em 1889, João Gabriel foi proclamado Santo, pelo Papa João Paulo II, em 1996. Ele se tornou o primeiro missionário da China a ser declarado Santo pela Igreja.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A Igreja é desde sua origem missionária. Somos vocacionados para levar a Boa Nova de Jesus para todas as pessoas. Alguns cristãos, como João Gabriel, assumiram com convicção a tarefa de evangelizar os lugares mais distantes e doaram a própria vida em favor do Evangelho. Que Deus nos inspire o ardor missionário e nos faça verdadeiros evangelizadores.

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