domingo, 6 de setembro de 2020

BOM DIA EVANGELHO - 7 DE SETEMBRO DE 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


07 DE SETEMBRO DE 2020
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 23ª semana do Tempo Comum

Madre Teresa e Pe. Kinley Tshering; Dom Stephen Lepcha e Pe. KinleyTshering / Facebook de Kinley Tshering DARJEELING, 06 set. 20 / 06:00 am (ACI).- Kinley Tshering havia se convertido ao catolicismo, embora em seu país, Butão, não fosse permitido. Mas, ele sentia o chamado a dar um passo a mais. Arrasado pela incerteza, pediu ao Senhor um sinal e este chegou quando Madre Teresa se sentou junto dele em um voo para Calcutá. Foi então que sua vida mudou. Único católico convertido no Reino budista de Butão, Kinley Tshering trabalhou em 1986 como representante de uma casa indiana de biscoitos e bebidas. Segundo ‘Religión en Libertad’, ele havia se convertido ao catolicismo na Índia, estudando em uma escola católica em Darjeeling, aos 15 anos, em 1974, e logo se aprofundou em sua fé, estudando com os jesuítas em Bangalore e Mumbai. Tinha recebido os sacramentos em segredo: até 1995, não houve plena liberdade religiosa no Butão. “Desde 1974 sentia uma inquietação dentro de mim”. “Eu sempre quis consagrar minha vida a Cristo como sacerdote. Mas, meus estudos profissionais, as pressões da família e meu estilo de vida não estavam ajudando a tomar uma decisão final”. Nesses momentos, de esgotamento diante da incerteza da vocação, Kinley rezava a Deus para lhe dar um sinal. “Recordo de dizer a Deus: ‘tem que me dar um sinal como esse [dado] a Teresa do Menino Jesus, ao ver a neve no verão, mas o suficiente para que eu não duvide’. Assim, rezei naquela viagem em uma Missa, no domingo, perto do hotel”. Foi quando encontrou com Madre Teresa em um voo para Calcutá. “Meu coração batia com força e eu respirava com dificuldade (...) Ela ficou cheia de curiosidade quando lhe disse que vinha do Butão e era católico. Expliquei que eu tinha me convertido e, em pouco tempo com ela, soube da angústia do meu coração: meu desejo de ser sacerdote, mas todas as tentações que tinha. Tomou-me pela mãe e me disse: ‘Eu não digo isso a muitas pessoas, mas te digo: você tem uma vocação, seja generoso com Deus e Ele será generoso com você’”. “Meus olhos se encheram de lágrimas e chorei todo o caminho para Calcutá, cheio de alegria. Eu tinha pedido a Deus por um milagre para afirmar a minha vocação e o Senhor me enviou um anjo, como [aconteceu] à Virgem Maria. Não tinha nada mais a dizer a não ser ‘aqui estou, sou o servo do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra’”. Poucos meses depois, Kinley Tshering entrou para o noviciado dos jesuítas no Monte Carmelo, em Kurseong. Após sua ordenação sacerdotal, Pe. Kinley viajou a Calcutá para agradecer a Madre Teresa por sua ajuda. Ao vê-lo, a primeira coisa que ela disse foi: “Durante os últimos dez anos rezei por você”. Kinley foi o primeiro sacerdote católico de Butão e é atualmente o superior dos jesuítas de Darjeeling.

Oração: Deus Pai de amor, concedei-nos acreditar na vossa presença entre nós e a dedicar tempo para fortalecer os laços de nossa fé. A exemplo de Santa Regina, fazei-nos dedicar todo nosso amor para vos louvar acima de todas as coisas. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Lc 6,6-11)

Num outro sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Lá estava um homem que tinha a mão direita seca. Os escribas e os fariseus observavam Jesus, para ver se ele faria uma cura no dia de sábado, a fim de terem motivo para acusá-lo. Ele, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem da mão seca: Levanta-te e fica aqui no meio!. Ele se levantou e ficou de pé. Jesus disse-lhes: Eu vos pergunto: em dia de sábado, o que é permitido, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?. Passando o olhar sobre todos eles, Jesus disse ao homem: Estende a mão!. O homem assim o fez e a mão ficou curada. Eles se encheram de raiva e começaram a discutir entre si sobre o que fariam contra Jesus.

«Levanta-te e fica aqui no meio (...). Estende a mão»

P. Julio César RAMOS González SDB
(Mendoza, Argentina)

Hoje Jesus nos dá exemplo de liberdade. Falamos muitíssimo dela nos nossos dias. Mas a diferença do que hoje se apregoa e até se vive como liberdade,a de Jesus, é uma liberdade totalmente associada e aderida à ação do Pai. Ele mesmo dirá: Vos garanto que o Filho do homem não pode fazer nada por si só e sim somente o que vê o Pai fazer; o que faz o Pai, faz o Filho (Jo 5,19). E o Pai só obra, só age por amor.
O amor não se impõe, mas faz agir, mobiliza devolvendo com amplidão a vida. Aquele mandato de Jesus: Levanta-te e fica aqui no meio (Lc 6,8); tem a força recriadoura daquele que ama, e pela palavra age. Mas ainda, o outro: Estende tua mão,(Lc 6,10), que termina conseguindo o milagre, restabelece definitivamente a força e a vida daquele que estava débil e morto. Salvar é arrancar da morte e, é a mesma palavra que se traduz por sanar. Jesus curando, salva o que havia de morto nesse pobre homem doente, e isso é um claro signo do amor de Deus Pai para com suas criaturas. Assim, na nova criação onde o Filho não faz outra coisa mais do que vê fazer ao Pai, a nova lei que imperará será a do amor que se põe em obra e, não a de um descanso que inativa, inclusive, para fazer o bem ao irmão necessitado.
Então, liberdade e amor conjugados é a chave para hoje. Liberdade e amor conjugados à maneira de Jesus. Aquilo de: ama e faz o que queiras, de Santo Agostinho tem hoje vigência plena, para aprender a configurar-se totalmente com Cristo Salvador.

Santo do Dia: Santa Regina

Regina viveu no século III na França. O seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar: sua mãe morreu durante o parto. Para criar a neném foi encontrada uma ama de leite, que era cristã e educou a menina nos caminhos da fé. A cada dia se tornava mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la. Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto em oração e penitência. O seu pai era um servidor do Império Romano, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denuncia de que sua filha Regina era uma cristã. No início não acreditou, mas diante dos fatos acabou denunciando a própria filha. Regina sofreu todos os tipos de torturas e depois foi decapitada.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Santa Regina é mais uma grande mulher na lista das mártires da fé. Sua história mostra a fortaleza da fé que tudo supera e tudo enfrenta. Mesmo diante dos desafios familiares e do descontentamento do próprio pai, Regina manteve firme sua fé em Deus, o verdadeiro e único Pai da vida.

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