quarta-feira, 30 de setembro de 2020

bom dia evangelho - 01 de outubro de 2020

 

BOM DIA EVANGELHO


01 DE OUTUBRO – Quinta-feira da 26ª semana do Tempo Comum
Santo:   Santa Teresa do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja

Basílica Sagrada Família, em Goiânia / Foto: Facebook Santuário Basílica Sagrada Família GOIÂNIA, 30 set. 20 / 12:27 pm (ACI).- A Arquidiocese de Goiânia (GO) ganhou na terça-feira, 29 de setembro, a sua terceira Basílica Menor, com a elevação do Santuário Sagrada Família a esta dignidade. A cerimônia de elevação do Santuário à Basílica foi presidida pelo Arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, no mesmo dia em que a Igreja celebrou a Festa dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Para o Prelado, “trata-se de mais uma benevolência do Santo Padre para com a nossa Igreja local”. Ao site da Arquidiocese, Dom Washington recordou que a Igreja particular de Goiânia tem “a Basílica dedicada ao Divino Pai Eterno, a Basílica dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” e, a partir de agora, “a Basílica dedicada à Sagrada Família de Nazaré”. “O Santuário Sagrada Família vem sendo, para nós, uma igreja de grande importância aqui na cidade de Goiânia. Peço ao Senhor que cada dia mais o Santuário Basílica da Sagrada Família possa ser uma igreja que acolhe, celebra e uma igreja que está sempre a serviço dos irmãos”, completou. A elevação do Santuário à Basílica foi concedida pelo Papa Francisco em 2 de fevereiro deste ano, porém, era necessário realizar algumas adequações no templo antes. O reitor do Santuário, Pe. Rodrigo de Castro, explicou em entrevista à Arquidiocese que já havia sido feita uma reforma no presbitério. Entretanto, na análise dos documentos e fotos pelo Vaticano, “à primeira vista, não foi aprovado o batistério que ficava na porta de entrada”. “Então, a grande adequação que tivemos de fazer foi a construção de uma espécie de capela, para melhor comportar as celebrações do Sacramento do Batismo”, indicou.

Um tesouro espiritual: A igreja da Sagrada Família, em Goiânia, foi construída em 1980 para ser Paróquia. Com o tempo, viu-se aumentar a afluência de fiéis e as graças obtidas, até que em 30 de dezembro de 2016, recebeu o título de Santuário. Passou, então, a se chamar Santuário Sagrada Família e Santuário de Adoração Perpétua da Santíssima EucaristiaAtualmente, segundo a Arquidiocese de Goiânia, o Santuário Basílica recebe cerca de 80 mil fiéis por semana e conta com uma vasta programação que inclui Santa Missa celebrada de segunda-feira a sábado: 6h30, 9h, 12h, 15h, 19h30 e 22h; no domingo: 6h30, 8h, 10h15, 12h, 15h, 17h, 19h30 e 22h. Para quem deseja se confessar, o Santuário conta ainda com padres atendendo confissão das 7h às 21h. Além disso, há diversos grupos de oração, pastorais e movimentos. Para o reitor do Santuário, esta elevação do templo à dignidade de Basílica é para a Igreja de Goiânia “um tesouro espiritual, pois o Santuário é um lugar de devoção, um lugar de peregrinação, um lugar da misericórdia de Deus e esse lugar privilegiado da Eucaristia, bem como o relicário que está sendo construído e também os testemunhos dos apóstolos, os santos mártires e toda essa história que vem acompanhando”. Agora, Pe. Rodrigo de Castro disse esperar que o Santuário Basílica continue “com essa comunhão com a Igreja de Roma e que essa igreja possa ser mesmo a serviço das famílias; que seja essa igreja aberta com todo o carinho de seus paroquianos; e que sejamos sempre essa igreja em saída, como nos pede tanto o Santo Padre”. No mundo, há quatro Basílicas Maiores, que estão em Roma. São as de São Pedro, Santa Maria Maior, São Paulo Extramuros e São João de Latrão, conhecida como a Catedral do Papa. Existem ainda as Basílicas Menores, templos que recebem este título por parte dos Papas devido à sua importância espiritual e histórica.

 Oração: Santa Teresinha, a vós recorremos em nossas trevas. Alcançai para nós, para a nossa pátria, as luzes do Divino Espírito Santo, para que todo o nosso íntimo seja luz e claridade, para que recebamos sempre os raios benéficos e esplêndidos de quem se apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém.

Evangelho (Lc 10,1-12)

Naquele tempo, O Senhor escolheu outros setenta e dois e enviou-os, dois a dois, à sua frente, a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir. E dizia-lhes: «A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não vos demoreis para saudar ninguém pelo caminho!.
»Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz esteja nesta casa!. Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retornará a vós. Permanecei naquela mesma casa; comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador tem direito a seu salário. Não passeis de casa em casa. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os doentes que nela houver e dizei: O Reino de Deus está próximo de vós.
»Mas quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: Até a poeira de vossa cidade que se grudou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!. Eu vos digo: naquele dia, Sodoma receberá sentença menos dura do que aquela cidade».

«Pedi (...) ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita»

Rev. D. Ignasi NAVARRI i Benet(La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)

Hoje Jesus nos fala da missão apostólica. Porém «escolheu outros setenta e dois e enviou-os, dois a dois» (Lc 10,1), a proclamação do Evangelho é uma tarefa «que não pode ser delegada a uns poucos especialistas» João Paulo II: todos estamos chamados a essa tarefa e, todos vamos sentirmos responsáveis dela. Cada um desde seu lugar e condição. O dia do Batismo nos disseram: «Sois Sacerdote, Profeta e Rei para a vida eterna». Hoje mais que nunca, nosso mundo precisa do testemunho dos seguidores de Cristo.
«A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos» (Lc 10,2): É interessante esse sentido positivo da missão, pois o texto não diz: «Há muito para semear e poucos trabalhadores». Tal vez, hoje teríamos que falar desse jeito, pelo grande desconhecimento de Jesus Cristo e sua Igreja em nossa sociedade. Um olhar esperançado da missão gera otimismo e ilusão. Não nos deixemos abater pela desilusão e a desesperança.
No inicio, a missão que nos espera é, ao mesmo tempo, apaixonante e difícil. O anúncio da Verdade e da Vida, nossa missão, não pode nem deve pretender forçar a adesão, pelo contrário, deve suscitar uma livre adesão. As idéias, devem se propor e não impor, nos lembra o Papa.
«Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias...» (Lc 10,4): a única força do missionário deve ser Cristo. E para que ele encha sua vida, é preciso que o evangelizador se esvazie de tudo aquilo que não é Cristo. A pobreza evangélica é um requisito importante e, ao mesmo tempo, o testemunho mais crível que o apóstolo pode dar, além de que só esse desprendimento nos fará livres.
O missionário anuncia a paz. É portador de paz, porque leva a Cristo, o Príncipe da Paz. Por isso, «Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz esteja nesta casa! Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retornará a vós» (Lc 10,5-6). Nosso mundo, nossas famílias, nosso Eu pessoal, têm necessidade de Paz. Nossa missão é urgente e apaixonante.

Santo do Dia: Santa Teresinha do Menino Jesus

A vida da Santa Teresinha do Menino Jesus marca na História da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus, amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância Espiritual" e "História de uma alma".
Teresinha na França, em 02 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca. Nasceu numa família muito religiosa. Aos quinze anos conseguiu permissão para entrar no o Carmelo, em Lisieux, concedida especial e pessoalmente pelo Papa Leão XIII.
Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em primeiro de outubro de 1897 com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
O papa Pio XI a chamou de "Padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo”.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A vida de Santa Terezinha do Menino Jesus expressa, de um lado, uma meiguice, uma candidez, um respeito à natureza e às pessoas que a cercavam, mas, por outro lado, fica explícito que a mesma tinha uma têmpera, uma força interior. Santa Terezinha do Menino Jesus veio para demonstrar que o lugar comum: ponto de ônibus, a queixa de um parente, os desencontros no ambiente profissional, tudo isto podem ser transformados em momentos alegres para Deus.

tjl@ - acidigital.com – evangeli.net – a12.com

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