Imagem referencial. Foto: Unsplash Vaticano, 09 fev. 21 / 11:26 am (ACI).- O Vaticano fez um apelo a repensar o modelo assistencial aos idosos favorecendo a vida e o atendimento domiciliar, para isso pediu um novo pacto entre famílias, profissionais de saúde e voluntários. A Santa Sé fez esta proposta no documento intitulado “A Velhice: o nosso futuro. A condição dos idosos depois da pandemia.”, elaborado pela Pontifícia Academia para a Vida e divulgado nesta terça-feira, 9 de fevereiro. Nesse documento, destaca-se a necessidade de que, em decorrência da pandemia do coronavírus que tem causado inúmeras mortes entre os idosos, principalmente nas casas de repouso, a sociedade mude a sua mentalidade em relação aos idosos e volte a integrá-los nos ambientes familiares. O documento resume essa ideia com uma frase: “Aprender a honrar os idosos é crucial para o futuro de nossas sociedades e, em última instância, para o nosso futuro”.
Oração: Ó Deus, que prometestes habitar nos
corações puros, dai-nos, pela intercessão de Santa Escolástica, viver de tal
modo, que possais fazer em nós a vossa morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 7,14-23):
Chamando
outra vez a multidão, dizia: «Escutai-me, vós todos, e compreendei! Nada que,
de fora, entra na pessoa pode torná-la impura. O que sai da pessoa é que a
torna impura».
Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe faziam
perguntas sobre essa parábola. Ele lhes disse: «Também vós não entendeis? Não
compreendeis que nada que de fora entra na pessoa a torna impura, porque não
entra em seu coração, mas em seu estômago, e vai para a fossa?». Assim, ele
declarava puro todo alimento. E acrescentou: «O que sai da pessoa é que a torna
impura. Pois é de dentro, do coração humano, que saem as más intenções:
imoralidade sexual, roubos, homicídios, adultérios, ambições desmedidas, perversidades;
fraude, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e insensatez. Todas essas coisas
saem de dentro, e são elas que tornam alguém impuro».
Palavras de vida
eterna.
«Nada que de fora entra na pessoa a torna impura» -Rev. D. Norbert ESTARRIOL i Seseras(Lleida, Espanha)
Hoje Jesus nos ensina que tudo o que Deus tem feito
é bom. Pode ser que, nossa intenção não reta seja a que contamine o que
fazemos. Por isso, Jesus Cristo diz: «o que vem de fora e entra numa pessoa,
não a torna impura; as coisas que saem de dentro da pessoa é que a tornam
impura» (Mc 7,15). A experiência da ofensa a Deus é uma realidade. E com
facilidade o cristão descobre essa marca profunda do mal e vê um mundo
escravizado pelo pecado. A missão que Jesus nos encarrega é limpar —com ajuda
de sua graça— todas as contaminações que as más intenções dos homens
introduziram neste este mundo.
O Senhor nos pede que toda nossa atividade humana esteja bem realizada: espera
que nela ponhamos intensidade, ordem, ciência, competência, preocupação de
perfeição, não buscando outro alvo e sim restaurar o plano criador de Deus, que
fez o melhor para o bom proveito do homem: «Pureza de intenção. —A terás, se,
sempre e em tudo, só buscais agradar a Deus» (São Josemaria).
Só nossa vontade pode estragar o plano divino e, é necessário vigiar para que
não seja assim. Muitas vezes se metem a vaidade, o amor próprio, os desânimos
por falta de fé, a impaciência por não conseguir os resultados esperados, etc.
Por isso, nos advertia São Gregório Magno: «Não nos seduza nenhuma prosperidade
aduladora, porque é um viajante teimoso aquele que para no caminho a contemplar
as paisagens a menos que ele se esqueça do ponto ao que se dirige».
É conveniente, portanto, estar atentos no oferecimento de obras, manterem a
presença de Deus e considerar freqüentemente a filiação divina, de maneira que
todo nosso dia —com oração e trabalho— tome sua força e comece no Senhor, e que
tudo o que começamos por Ele chegue a seu fim.
Podemos fazer grandes coisas se notamos que cada um de nossos atos humanos é
co-redentor quando está unido aos atos de Cristo.
Santo do Dia: Santa Escolástica(Padroeiro de: monjas e das crianças com convulsões -Localização: Úmbria, Itália)
Hoje celebramos a memória de Santa Escolástica, irmã gêmea do grande São Bento, pai do monaquismo. Esta grande santa nasceu na Úmbria, região central da Itália, no ano de 480. Santa Escolástica foi uma mulher de grande espírito de oração e busca de santidade. Junto com seu irmão São Bento, tornou-se a fundadora de vários mosteiros femininos que também seguiam a Regra de vida monástica do irmão. Escolástica era piedosa, virtuosa, cultivadora da oração, temente a Deus e inimiga do espírito do mundo e das vaidades. Relata-nos o Papa São Gregório Magno que Escolástica e Bento, embora morassem pertinho, encontravam-se para diálogos santos apenas uma vez ao ano. Numa dessas visitas, pressentindo que o dia de seu encontro com o Pai Eterno estava próximo, Escolástica pediu ao irmão que ficasse com ela até o amanhecer, mas foi repreendida pelo irmão, pois isto seria uma transgressão da Regra do mosteiro. Diante da resposta negativa do irmão, Santa Escolástica entrelaçou as mãos, abaixou a cabeça e rapidamente conversou com Deus. De repente armou uma tamanha tempestade fora do lugar do encontro, que São Bento ficou impedido de sair com seus irmãos. Diante do olhar de espanto do irmão, Escolástica disse-lhe: "Pedi a você e você não me ouviu; pedi ao Senhor e ele me ouviu. Vá embora, se puder, volte ao seu mosteiro". Alguns dias depois, São Bento teve uma visão da irmã, que rumava ao céu com vestes brancas. Quarenta dias depois, o próprio São Bento também rumou para a Vida Eterna em Deus. O corpo de Escolástica foi transportado para o mosteiro de São Bento, e sepultado no túmulo que o santo abade tinha mandado preparar para si. Escolástica morreu em 543, na idade de 63 anos. Santa Escolástica quando se achava em grandes tribulações fixava o olhar no Crucifixo. Este olhar trazia-lhe consolo e coragem para vencer todas as dificuldades. Ela dizia que um único olhar sobre a imagem do Crucificado tirava-lhe toda a aflição e suavizava o sofrimento.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Santa Escolástica
amava a solidão e fugia da companhia de pessoas seculares, mas sempre arrumava
tempo para conversar sobre assuntos de conteúdo religioso. Também nós devemos
valorizar os momentos de silêncio, não perdendo tempo com coisas inúteis, que
nos afastam da caridade. Procura mais a Deus no silêncio e na oração, e
encontrará a paz a alma.
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