Basílica de São Pedro no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa Vaticano, 19 fev. 21 / 09:25 am (ACI).- A Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores destacou que na primeira sexta-feira da Quaresma ocorre um Dia de Oração pelas vítimas de abusos em alguns países e ressaltou a importância da oração. O Dia de Oração pelas Vítimas de Abuso foi uma iniciativa que o Papa Francisco solicitou às Conferências Episcopais desde 2016, pedindo-lhes “para escolher um dia apropriado para rezar pelos sobreviventes e vítimas de abuso sexual como parte da iniciativa do Dia Universal de Oração”. A ideia da instituição deste Dia de Oração veio inicialmente de um sobrevivente de abuso sexual em sua infância e foi aprovada pelos membros da Comissão em fevereiro de 2016. “A oração é parte do processo de cura dos sobreviventes e da comunidade de fiéis. A oração pública também é uma forma importante de demonstrar uma maior consciência na Igreja”, indicou a Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores. Nos últimos anos, as Conferências Episcopais escolheram datas diferentes. Por exemplo, a Igreja na Austrália recorda o Dia em 11 de setembro junto com o Dia Nacional para a Proteção das Crianças; as Conferências Episcopais da África Austral (SACBC) dedicam três dias à oração que terminam no segundo domingo do Advento; várias igrejas na Europa, entre elas Espanha e Suíça, realizam no domingo mais próximo ao Dia Mundial da Criança, que é 20 de novembro; e outras, como a França e a Bélgica, instituíram dias nacionais de oração e jejum em outras datas. Neste sentido, nesta primeira sexta-feira da Quaresma, 19 de fevereiro, as catedrais e paróquias da Irlanda acenderão velas para comemorar este dia, enquanto as igrejas da Escócia e da Polônia celebrarão liturgias especiais. A Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores trabalha com o objetivo de “fazer da Igreja um ‘lar seguro’ para as crianças, adolescentes e adultos vulneráveis”. Entre as diferentes tarefas que realiza estão “a atenção pastoral às vítimas e suas famílias, educação, orientações de boas práticas, formação para o sacerdócio e a vida religiosa, normas eclesiais e civis que regem as denúncias de abuso e a assunção de responsabilidade das pessoas que ocupam cargos importantes dentro da Igreja na hora de enfrentar as acusações de abuso”. -Clique AQUI para obter mais informações - Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Oração: Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Margarida de Cortona, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mt 16,13-19):
Naquele tempo, Jesus
foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: «Quem é que
as pessoas dizem ser o Filho do Homem?». Eles responderam: «Alguns dizem que és
João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas».«E
vós”, retomou Jesus, “quem dizeis que eu sou?». Simão Pedro respondeu: «Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo».
Jesus então declarou: «Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne
e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te
digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças
do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo
o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra
será desligado nos céus». Palavras de vida eterna.
«Eu te digo: tu és
Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja.» -Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona,
Espanha)
Hoje, celebramos a Cátedra de
São Pedro. Pretende-se destacar com esta celebração, o fato de que – como um
dom de Jesus Cristo para nós — o edifício da Igreja se apoia sobre o Príncipe
dos Apóstolos, que goza de uma ajuda divina peculiar para realizar essa missão.
Assim o manifestou o Senhor em Cesareia de Filipo: «Eu te digo: tu és Pedro, e
sobre esta pedra construirei a minha Igreja» (Mt 16,18). Efetivamente, «só
Pedro foi escolhido para ser posto à frente da vocação de todas as nações, de
todos os Apóstolos e de todos os padres da Igreja» (São Leão Magno).
A Igreja beneficiou, desde o seu início, do ministério petrino, de modo que São
Pedro e os seus sucessores presidiram a caridade, foram fonte de unidade e
tiveram, muito especialmente, a missão de confirmar na verdade os seus irmãos.
Jesus, uma vez ressuscitado, confirmou esta missão a Simão Pedro. Ele, que já
tinha chorado, profundamente arrependido, a sua tríplice negação de Jesus, faz
agora uma tripla manifestação de amor: «Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que te
amo» (Jo 21,17). Então o Apóstolo viu com alívio como Jesus não o desdisse e o
confirmou, por três vezes, no ministério que antes lhe tinha anunciado: «Cuida
das minhas ovelhas» (Jo 21,16.17).
Esta potestade não resulta de mérito próprio, como tão pouco o fora a
declaração de fé de Simão em Cesareia: «Não foi carne e sangue quem te revelou
isso, mas o meu Pai que está no céu» (Mt 16,17). Sim, trata-se de uma
autoridade com potestade suprema, recebida para servir. É por isso que o Romano
Pontífice, quando assina os seus escritos, o faz com o seguinte título
honorífico: Servus servorum Dei.
Trata-se, portanto, de um poder para servir a causa da unidade, fundamentada
sobre a verdade. Façamos o propósito de rezar pelo Sucessor de Pedro, de prestar
delicada atenção às suas palavras e de agradecer a Deus esta grande dádiva.
Santo do Dia: Santa Margarida de Cortona
A Santa de hoje é uma grande testemunha de fé e santidade para todos nós. Santa Margarida de Cortona nasceu em 1247, em Alviano, na Itália. Órfã de mãe e tratada duramente pelo pai e pela madrasta, tornou-se uma linda jovem que conquistou o coração de um rico homem, com quem viveu amasiada por nove anos. Aconteceu que o rico jovem foi assassinado. Graças a uma cachorrinha de estimação, que indicou o lugar do crime, Margarida pôde encontrar o corpo do amante, já em decomposição. Diante da visão da finitude humana, Margarida tomou consciência das futilidades de sua vida. Mudou-se para Cortona onde recebeu o sacramento da Reconciliação. A partir da conversão, a vida de Margarida foi uma luta constante para a santidade através dos exercícios de penitência, ao ponto de fazer de uma pedra o seu travesseiro, o chão de cama e como alimento apenas pão e água. Aceitou viver três anos de retiro e penitência, entrando em seguida para a Ordem Terceira, onde levou uma vida de extrema austeridade. Viveu da oração e sacrifício, entre provações e sofrimentos. Purificada e liberta do domínio dos erros, Santa Margarida de Cortona foi ao encontro com Deus em 1297.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Nem sempre nossa vida é um espelho de boas ações.
Somos pressionados de todos os lados e, às vezes, cedemos ao exercício das
ações egoístas e desumanas. Santa Margarida de Cortona teve uma infância
turbulenta e uma vida marcada pelo erro. Sua conversão levou-a ao reencontro
profundo com Deus. Ela tomou consciência da verdadeira vocação humana e gastou
seus dias louvando a Deus e fazendo obras de caridade. Que o exemplo de santa
Margarida nos inspire a reencontrar também o caminho do amor de Deus, servindo
com caridade os mais sofredores e abandonados.
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