Imagem da ‘Mare de Déu de Lledó’ junto à sua basílica. Foto: Diocese de Segorbe-Castellón MADRI, 04 fev. 21 / 09:40 am (ACI).- A Prefeitura de Castellón (Espanha), governada por uma coligação de esquerda, fechou a Basílica da ‘Mare de Déu de Lledó’ (Mãe de Deus de Lledó) e outras ermidas municipais, argumentando que é para evitar o avanço da pandemia do coronavírus. Em sua declaração de 15 de janeiro publicada em seu site, a Prefeitura disse que o fechamento está dentro de "uma série de medidas excepcionais para impedir o avanço da Covid-19". Diante do fechamento unilateral da basílica, a Diocese de Segorbe-Castellón expressou em um comunicado “a preocupação dos cidadãos e dos católicos da cidade de Castellón”. Denuncia também que “esta decisão foi tomada unilateralmente, sem prévia ou posterior comunicação oficial a esta Diocese ou ao prior da Basílica, encarregado do culto na mesma, em violação do direito fundamental à liberdade de culto”. No comunicado afirma-se que o vigário geral da Diocese, em nome da mesma, apresentou no dia 19 de janeiro “uma série de alegações a este fechamento”. No entanto, nenhuma resposta foi obtida. Diante desse silêncio das autoridades municipais, o vigário geral apresentou, no dia 25 de janeiro, outra carta manifestando seu desacordo com a medida adotada, desta vez dirigida à prefeita Amparo Marco, do Partido Socialista (PSOE). Também não houve resposta nesse caso. No comunicado da Diocese, especifica-se que “a Basílica de Lledó é desde a sua construção e ereção canônica no s. XIV, lugar destinado exclusivamente ao culto católico sob a jurisdição do Bispo diocesano, e junto com os outros templos da Diocese tem sido adotadas de modo exemplar todas as medidas sanitárias requeridas”. Sublinha-se que “estamos cientes da grave situação sanitária que atravessa a nossa Comunidade Autônoma devido à pandemia de Covid-19 e da responsabilidade que esta situação exige de todos nós”. Da mesma forma, insiste que “a decisão da Prefeitura de fechar a Basílica não nos parece razoável nem aceitável”. Por isso, “em resposta ao desejo dos cidadãos de virem rezar à sua Padroeira e aguardando a resposta municipal, a Real Confraria da ‘Mare de Déu del Lledó’ entronizará no altar-mor da Catedral de Santa Maria, a imagem da Padroeira presente em uma capela lateral”. O comunicado conclui convidando quem quiser a ir à catedral “para pedir a intercessão da ‘Mare de Déu de Lledó’ pelo fim desta pandemia, pela saúde dos enfermos, pelo descanso eterno dos falecidos, pela força para os profissionais de saúde e trabalhadores da linha de frente". O fechamento da basílica, no tribunal Por sua vez, a Associação Espanhola de Advogados Cristãos solicitou ao Tribunal de Contencioso Administrativo de Castellón medidas cautelares “para que suspenda a resolução da Prefeitura de Castellón que fecha a Basílica da ‘Mare de Déu de Lledó’ e todas as ermidas municipais”. A Associação assinala em seu escrito perante o Tribunal que “se trata de uma medida muito severa e extraordinariamente desproporcional, que não responde a nenhum tipo de critério médico ou epidemiológico, mas a uma autêntica perseguição religiosa”. Além disso, recorda que “a participação na Missa é um preceito obrigatório para os católicos, portanto, fechar locais de culto causa danos irreparáveis a muitas pessoas”. Segundo a presidente de Advogados Cristãos, Polonia Castellanos, “a Prefeitura de Castellón extrapola de forma exagerada, restringindo um direito fundamental como a liberdade religiosa amparada no art. 16 da Constituição e em todas as convenções de direitos humanos”. Por último, lamenta que “a Prefeitura de Castellón siga o mesmo caminho anticristão e laicista do Governo da Espanha". Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Oração: Concedei-nos,
Senhor, o amor constante ao Vosso Santo Nome e a graça da perseverança nas
coisas do alto durante toda a nossa vida. E pela intercessão de Santa Águeda,
dai-nos, Senhor Onipotente, a graça que humildemente vos pedimos. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Mc 6,14-29)
O
rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito
conhecido. Até se dizia: «João Batista ressuscitou dos mortos, e é por isso que
atuam nele essas forças milagrosas!» Outros diziam: «É Elias!» Ainda outros: «É
um profeta como um dos antigos profetas». Depois de ouvir isso, Herodes dizia:
«Esse João, que eu mandei decapitar, ressuscitou». De fato, Herodes tinha
mandado prender João e acorrentá-lo na prisão, por causa de Herodíades, mulher
de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. Pois João vivia dizendo a
Herodes: «Não te é permitido ter a mulher do teu irmão». Por isso, Herodíades
lhe tinha ódio e queria matá-lo, mas não conseguia, pois Herodes temia João,
sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Ele gostava
muito de ouvi-lo, mas ficava desconcertado.
Finalmente, chegou o dia oportuno. Por ocasião de seu aniversário, Herodes
ofereceu uma festa para os proeminentes da corte, os chefes militares e os
grandes da Galiléia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes
e a seus convidados. O rei, então, disse à moça: «Pede-me o que quiseres, e eu
te darei». E fez até um juramento:«Eu te darei qualquer coisa que me pedires,
ainda que seja a metade do meu reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que devo
pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça de João Batista». Voltando depressa para
junto do rei, a moça pediu: «Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de
João Batista». O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos
convidados, não quis faltar com a palavra. Imediatamente, mandou um carrasco
cortar e trazer a cabeça de João. O carrasco foi e, lá na prisão, cortou-lhe a
cabeça, trouxe-a num prato e deu à moça. E ela a entregou à sua mãe. Quando os
discípulos de João ficaram sabendo, vieram e pegaram o corpo dele e o puseram
numa sepultura.
«O rei Herodes ouviu
falar de Jesus, pois o nome dele tinha-se tornado muito conhecido.»
Rev. D. Ferran
BLASI i Birbe(Barcelona, Espanha)
Hoje,
nesta passagem de Marcos, falasse-nos da fama de Jesus —conhecido pelos seus
milagres e ensinamentos—. Era tal esta fama que algumas pessoas pensavam que se
tratava do parente e precursor de Jesus, João Batista, que teria ressuscitado
de entre os mortos. E assim o queria imaginar Herodes, o que o tinha mandado
matar. Mas este Jesus era muito mais que os outros homens de Deus: mais que
aquele João; mais que qualquer dos profetas que falavam em nome do Altíssimo:
Ele era o Filho de Deus feito Homem, perfeito Deus e perfeito Homem. Este Jesus
—presente entre nós—, como homem, pode compreender-nos e, como Deus, pode
conceder-nos tudo o que necessitamos.
João, o precursor, que tinha sido enviado por Deus antes que Jesus, com o seu
martírio, precedeu-o também na Sua paixão e morte. Foi também uma morte
injustamente atribuída a um homem santo, por parte do tetrarca Herodes,
seguramente contrariado, pois ele apreciava-o e escutava-o com respeito. Mas,
por fim, João era claro e firme com o rei quando lhe critica a sua conduta
merecedora de censura, pois não lhe era lícito tomar como esposa a Herodias, a
mulher do seu irmão.
Herodes tinha cedido ao pedido que lhe tinha feito a filha de Herodias,
instigada pela sua mãe, quando, num banquete —depois da dança que tinha
agradado ao rei— perante os convidados, jurou à bailarina dar-lhe tudo o que
lhe pedisse. «Que lhe peço?», pergunta à sua mãe que lhe responde: «A cabeça de
João Batista» (Mc 6,24). E o reizinho manda executar a Batista. Era um
juramento que de nenhuma forma o obrigava, pois era coisa má, contra a justiça
e contra a consciência.
Uma vez mais, a experiência ensina que uma virtude deve estar unida a todas as
outras, e todas hão de crescer de maneira orgânica, como os dedos de uma mão. E
também que quando se incorre num vício, prosseguem-se os outros.
Santo do Dia:Santa Águeda (Ágata) Padroeiro de: Mastologia e das pacientes que sofrem de câncer mamário -Localização: Catânia (IT)
Águeda era italiana, nascida por volta do ano 230, na Catânia. Pertencente a uma família nobre e rica. Muito bela, ainda na infância prometeu manter-se casta para servir a Deus, na pobreza e humildade. Porém, o governador da Sicília se interessou pela jovem e a pediu em casamento. Águeda recusou o convite, expondo seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã. As torturas pelas quais passou a virgem são de arrepiar. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada sobre chapas de cobre em brasa e, posteriormente, mandada de volta à prisão. A jovem permaneceu firme na fé. Diante da resistência, os carrascos quebraram seus ossos e recortaram seu corpo. Quase morta, Águeda ainda rezou para que a erupção do vulcão Etna não ameaçasse a cidade. Assim que expirou, o vulcão também silenciou-se. Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:Um hino antigo, louvando Águeda, diz
o seguinte: “Hoje brilha o dia de Águeda, ilustre virgem; Cristo une-a consigo
e coroa-a com duplo diadema, formosa e bela. Ilustre pelas obras e pela fé,
reconhece a vaidade da prosperidade terrena e sujeita o coração aos divinos
preceitos. Agora que ela, como esposa, resplandece no céu, interceda perante o
Senhor por nós miseráveis”.
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