quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 11. FEVEREIRO. 2021

 

Bom dia evangelho


11 de fevereiro de 2021
Quinta-feira da 5ª semana do Tempo Comum

O Papa fala perante o Corpo Diplomático. Foto: Vatican Media Vaticano, 09 fev. 21 / 10:00 am (ACI).- Em seu discurso ao Corpo Diplomático acreditado junto à Santa Sé, nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, no Vaticano, o Papa Francisco destacou a importância da reforma da Cúria Romana que está realizando e disse que os Estados não devem temer esses processos. Especificamente, o Santo Padre deu como exemplo as reformas promovidas durante o seu Pontificado que afetam a Santa Sé e a Cúria Romana. Em seu discurso, o Papa afirmou que “um dos sinais da crise política é precisamente a reticência que se verifica muitas vezes quando se empreendem percursos de reforma. Não é preciso ter medo das reformas, ainda que requeiram sacrifícios e, não raramente, uma mudança de mentalidade. Todo o corpo vivo precisa continuamente de se renovar, colocando-se nesta perspectiva também as reformas em curso na Santa Sé e na Cúria Romana”. As reformas da Santa Sé e da Cúria Romana a que o Pontífice se referiu afetam tanto a organização como o funcionamento das estruturas do Vaticano. Em particular, destacam-se as reformas promovidas nos últimos anos para melhorar a eficiência e a transparência das finanças do Vaticano e para erradicar a corrupção econômica nas estruturas da Santa Sé. A reforma da Cúria Romana se refletirá na próxima Constituição Apostólica que o Papa Francisco está redigindo com a ajuda do Conselho dos Cardeais, que se reuniu pela última vez em outubro passado. O Conselho dos Cardeais trabalha junto com o Pontífice na Reforma da Cúria e na elaboração da nova Constituição Apostólica desde outubro de 2013, quando se reuniu pela primeira vez em Roma. Na ocasião, o Papa disse aos Cardeais que “a reforma já está em andamento, também em alguns aspectos administrativos e econômicos”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

Oração: Ó glorioso Santo Castrense, que suportou tantas perseguições na África e tantos trabalhos apostólicos na Itália, pela propagação da fé cristã, a ti, que és nosso poderoso e maravilhoso Patrono, dirigimos com confiança está humilde e fervorosa oração. Obtém da misericordiosa bondade de Deus, para a nossa Arquidiocese, para as nossas comunidades paroquiais e para todo o povo, as graças necessárias, para que a nossa vida, iluminada pela fé, sustentada pela esperança e testemunhada pela caridade, possa fluir serenamente com o projeto de Deus A vós confiamos, em particular, os pobres, os sofredores e aqueles que procuram a verdadeira fé. Que sua bênção e patrocínio brilhem sobre todos, agora e para sempre. Amém.

Evangelho (Mc 7,24-30):

 Jesus se pôs a caminho e, dali, foi para a região de Tiro. Entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não conseguia ficar escondido. Logo, uma mulher que tinha uma filha com um espírito impuro, ouviu falar dele. Ela foi e jogou-se a seus pés. A mulher não era judia, mas de origem siro-fenícia, e pedia que ele expulsasse o demônio de sua filha. Jesus lhe disse: «Deixa que os filhos se saciem primeiro; pois não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos». Ela respondeu: «Senhor, também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que os filhos deixam cair». Jesus, então, lhe disse: «Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha». Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama. O demônio havia saído dela.

«Ela foi e jogou-se a seus pés. Pedia que ele expulsasse o demônio de sua filha»  - Rev. D. Enric CASES i Martín(Barcelona, Espanha)

Hoje nos mostra a fé de uma mulher que não pertencia ao povo escolhido, mas que tinha a confiança em que Jesus podia curar a sua filha. Aquela mãe «A mulher era pagã, nascida na Fenícia da Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio» (Mc 7,26). A dor e o amor a levam a pedir com insistência, sem levar em consideração nem desprezos, nem atrasos, nem indignação. E consegue o que pede, pois «Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o demônio já tinha saído dela» (Mc 7,30).
São Agostinho dizia que muitos não conseguem o que pedem pois são «aut mali, aut male, aut mala». Ou são maus e a primeira coisa que teriam que pedir seria ser bons; ou pedem erroneamente, sem insistência, em vez de pedir com paciência, com humildade, com fé e por amor; ou pedem coisas ruins que se recebessem fariam dano à alma ou ao corpo ou aos outros. Devemos nos esforçar, pois, por pedir bem. A mulher siro-fenícia é boa mãe, pede algo bom («que expulsasse de sua filha o demônio») e pede bem («veio e jogou-se aos seus a pés»).
O Senhor nos faz usar perseverantemente a oração de petição. Certamente, existem outros tipos de pregaria —a adoração, a expiação, a oração de agradecimento—, mas Jesus insiste em que nós freqüentemos muito a oração de petição.
Por que? Muitos poderiam ser os motivos: porque necessitamos da ajuda de Deus para alcançar nosso fim; porque expressa esperança e amor; porque é um clamor de fé. Mas existe um que talvez seja pouco considerando: Deus quer que as coisas sejam um pouco como nós queremos. Deste modo, nossa petição —que é um ato livre— unida à liberdade onipotente de Deus, faz com que o mundo seja como Deus quer e um pouco como nós queremos. É maravilhoso o poder da oração!

Santo do Dia: São Castrense

Castrense viveu no século V, era cristão e bispo de Cartagine, atual Tunísia, África. Durante a invasão dos Vândalos, comandados pelo rei Genserico, ele foi lançado ao mar, junto com outros sacerdotes e fiéis, dentro de um velho navio sem velas, remos e leme. Com certeza, o intuito era que morressem afogados, mas milagrosamente Castrense sobreviveudesembarcando na costa italiana, próxima a Nápolis. Pelos registros, ele retomou sua missão apostólica e logo se tornou bispo de Castel Volturno. Depois, de acordo com o antiquíssimo "Calendário Marmóreo" de Nápolis, ele também foi eleito bispo de Sessa, aceitando a difícil tarefa de conduzir os dois rebanhos, os quais guiou com amor e zelo paternal. Castrense era humilde e carismático, penitente e caridoso, durante a sua vida realizou dois prodígios, registrados nos arquivos da Igreja: libertou um homem possesso pelo demônio salvou um navio cheio de passageiros, de uma grande tempestade. A fama de santidade já o acompanhava em vida, quando morreu como mártir de Jesus Cristo, em 11 de fevereiro de 450, em Sessa, Nápolis. Logo passou a ser venerado pela população em toda Campânia e em muitas outras cidades, inclusive na África. As relíquias do Santo, foram transferidas, antes do século XII, de Sessa para Cápua e depois, por determinação de Guilherme II o Bom, último rei normando da Sicília, foram enviadas para Monreale (IT). Em 1637, foram transladadas para a Capela anexa à Catedral de Monreale, em uma urna de prata, com uma placa onde se pode ler "São Castrense, eterno baluarte da cidade de Monreale"As mais recentes informações sobre este Santo de origem africana, datam de 1881, e foram encontradas durante as escavações arqueológicas na gruta de Calvi, próximas de Monreale. São pinturas do século VII que retratam o bispo Castrense, nas duas dioceses e ao lado de outros mártires da mesma época e região. Ainda hoje encontramos o efeito da sua presença na Catânia, como na pequena região que leva o nome de São Castrense, nas diversas igrejas e no convento feminino beneditino erguido ao lado da Catedral, tudo é dedicado à sua memória.

Reflexão: O dia 11 de fevereiro foi oficializado pela Igreja para a comemoração da data litúrgica do Santo. São Castrense teve o seu martírio reconhecimento pela Igreja, que o declarou bispo Castrense, Santo e padroeiro da cidade de Monreale. Neste dia a sua estátua segue em procissão da Catedral de Monreale, indo para Sessa e retornando após o culto litúrgico. Dizem os devotos que durante este trajeto, muitas graças são alcançadas por sua intercessão.

tjl@ -  acidigital.com – a12.com – evangeli.net

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