Imagem referencial. Crédito: Domínio Público MANILA, 22 fev. 21 / 09:29 am (ACI).- A Conferência Episcopal das Filipinas (CBCP) anunciou que no dia 1º de maio, dia em que a Igreja celebra São José Operário, o país será consagrado a este santo. O presidente da Comissão Episcopal para os Leigos, Dom Broderick Pabillo, assinalou que o Episcopado aprovou a consagração nacional a São José e encarregou a comissão de organizar o evento. Esta consagração ocorrerá no marco do Ano de São José, convocado pelo Papa Francisco em 8 de dezembro de 2020, por ocasião do 150º aniversário da proclamação deste santo como padroeiro da Igreja universal. Junto com esta iniciativa, a Comissão Episcopal para os Leigos iniciará, em 30 de março, uma “preparação espiritual” de 33 dias para alcançar uma boa compreensão e prática correta da devoção ao pai adotivo de Jesus. Além disso, facilitou a distribuição da “Consagração a São José” do Pe. Donald Calloway nas dioceses e entre todos aqueles que desejam participar da celebração nacional. Durante uma conferência virtual organizada pela comissão no dia 13 de fevereiro, Pe. Calloway elogiou a iniciativa da consagração das Filipinas em meio às dificuldades que o mundo enfrenta devido aos efeitos da pandemia do coronavírus. "Sei que as Filipinas estão passando por um momento difícil agora", disse. “Podemos nos dirigir a ele para qualquer necessidade, esperança, paz, conversão, para nos aproximarmos de Jesus e de Maria”, acrescentou. O sacerdote destacou que, se os fiéis seguirem esta devoção, os frutos não serão apenas para o país, mas para todo o mundo e indicou que São José ajudará a aumentar a virtude e a santidade “porque é isso que um bom pai faz”. “Vamos conhecer a consolação de um bom pai, porque foi isso que ele fez por Jesus e Maria, e é isso que ele quer fazer por nós”, acrescentou. Por fim, destacou que Nossa Senhora é a mãe espiritual dos fiéis católicos e São José o “nosso pai espiritual”. Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Evangelho (Mt 6,7-15):
«E, orando, não useis de vãs repetições, como
os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos
assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes
de vós lho pedirdes.
»Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o
teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no
céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim
como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas
livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre.
Amém. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai
celestial vos perdoará a vós; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas
ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas».
«E, orando, não useis de vãs repetições,
porque vosso Pai sabe o que vos é necessário»(Rev. D. Joaquim FAINÉ i Miralpech(Tarragona,
Espanha)
Hoje, Jesus –que é
o Filho de Deus- me ensina a me comportar como um filho de Deus. O primeiro
ponto é a confiança quando falo com Ele. Mas o Senhor adverte: «Quando orardes,
não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos
por força das muitas palavras» (Mt 6,7). Porque os filhos, quando falam com os
pais, não usam raciocínios complicados, nem muitas palavras, mas com
simplicidade pedem tudo aquilo que precisam. Sempre tenho a confiança de ser
ouvido porque Deus –que é Pai- me ama e escuta. De fato, orar não é informar a
Deus, mas pedir-lhe tudo o que preciso, já que «vosso Pai sabe o que vos é
necessário, antes de vós lho pedirdes» (Mt 6,8). Não seria um bom cristão se
não oro, como não pode ser bom filho quem não fala habitualmente com seus pais.
O Pai Nosso é a oração que Jesus mesmo nos ensinou, e é um resumo da vida
cristã. Cada vez que rezo ao Pai, nosso, deixo-me levar de sua mão e lhe peço
aquilo que preciso cada dia para ser melhor filho de Deus. Preciso, não somente
o pão material, mas —sobretudo— o Pão do Céu. «Peçamos que nunca nos falte o
Pão da Eucaristia» Também aprender a perdoar e a ser perdoados: «Para poder
receber o perdão que Deus nos oferece, dirijamo-nos ao Pai que nos ama», dizem
as formulas introdutórias ao Pai Nosso da Missa.
Durante a Quaresma, a Igreja me pede para aprofundar na oração. «A oração é
conversar com Deus, é o bem maior, porque constitui (...) uma união como Ele»
(São João Crisóstomo). Senhor, preciso aprender a rezar e obter conseqüências
concretas na minha vida. Sobretudo, para viver a virtude da caridade: a oração
me da força para viver cada dia melhor. Por isso, peço diariamente que me ajude
a desculpar tanto as pequenas chatices dos outros, como perdoar as palavras e
atitudes ofensivas e, sobretudo, a não ter rancores, e assim poder dizer-lhe
sinceramente que perdôo de todo coração a quem me tem ofendido. Conseguirei,
porque em todo momento me ajudará a Mãe de Deus.
O Santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano. São Policarpo foi sagrado bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. Muito reverenciando pelos cristãos como um líder, e foi escolhido para representar o Papa Aniceto na questão da data da celebração da Páscoa. A carta escrita por Policarpo aos Filipenses foi preservada. Nesta carta ele diz: “Fique firme e na sua conduta siga o exemplo do Senhor, firme e imutável em sua fé, ame seu irmão, amando a cada um e a todos, unidos na verdade e ajudando a cada um com a bondade do Senhor Jesus, não desprezando a nenhum homem”. De caráter reto, de alto saber e amor a Igreja, Policarpo era respeitado por todos no Oriente. Com a perseguição, o Santo bispo, de 86 anos escondeu-se até que foi preso e levado ao governador que o obrigou a ofender a Cristo. Policarpo respondeu: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar aquele a quem prestei culto e reconheço como o meu Salvador?". Condenado no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos". Milagrosamente, as chamas não o atingiam e não o machucavam e ele continuava a cantar hinos de louvor a Jesus. Impressionado com o acontecimento, os guardas chamaram um arqueiro para que ele perfurasse o santo com uma flecha. Ao ser atingido o seu sangue apagou as chamas. Os guardas tentaram de novo acender a pira, mas sem sucesso. O procônsul, encarregado do martírio, furioso ordenou que fosse decapitado com uma adaga. São Policarpo morreu por amor a Deus em 155. É invocado como protetor das dores de ouvido e das queimaduras.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão:Celebrar a festa de
São Policarpo é relembrar as origens da Igreja e o valor do sangue dos mártires
para a fé dos cristãos. Aceitando doar sua vida pelo Cristo, São Policarpo e
muitos outros cristãos demonstraram a total confiança nas promessas de Jesus.
Regada com o sangue do martírio, a Igreja brotou forte e conseguiu firmar-se
como um espaço de fraternidade e esperança. Hoje em dia nosso martírio acontece
nos pequenos desafios do dia a dia, como a paciência com os sofredores, doentes
e idosos. Acolher em Cristo aqueles que estão sofrendo, nos torna verdadeiros
missionários do amor de Deus.
TJL@
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