quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 26. FEVEREIRO. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


26 DE FEVEREIRO DE 2021
Sexta-feira da 1ª semana da Quaresma

Leandro Rodríguez Lastra. Crédito: Facebook Yo Apoyo Leandro Rodríguez Lastra Buenos Aires, 25 fev. 21 / 09:11 am (ACI).- O Ministério da Saúde de Entre Ríos (Argentina) autorizou o ginecologista Leandro Rodríguez Lastra a voltar a exercer sua profissão de forma privada, anulando a medida cautelar que o havia punido por não ter realizado um aborto em 2017. Em novembro de 2020, o Ministério da Saúde de Entre Ríos suspendeu a matrícula do médico que, para esse então, já havia aberto consultório particular no município de Gualeguaychú. Essa suspensão ocorreu após o julgamento de 4 de outubro de 2019 do Tribunal de Justiça de Rio Negro, que condenou o médico a um ano e dois meses de prisão com pena suspensa e dois anos e quatro meses de proibição de exercer cargos públicos. No entanto, a defesa do médico recorreu da sentença judicial. Além disso, em dezembro de 2020, apresentou um recurso no ministério, que obteve uma resposta favorável. A resolução de 11 de fevereiro do ministério indica que “a condenação de prisão e suspensão (do tribunal) não é definitiva e consentida”, por isso, fica “sem efeito de ofício, a medida cautelar” contra Rodríguez Lastra. Damián Torres, um dos advogados de defesa de Rodríguez Lastra, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que, mesmo que a sentença do tribunal seja confirmada, o médico só poderia ser impedido de exercer a medicina em cargo público, não no setor privado, onde poderia continuar com sua profissão. O caso do abortoO ginecologista Leandro Rodríguez Lastra foi condenado por evitar um aborto em 2017, que salvou a vida da mãe e do filho de 23 semanas de gestação. Em abril de 2017, a jovem mãe de 19 anos chegou com fortes dores ao Hospital Pedro Moguillansky, na cidade de Cipolleti, após ingerir misoprostol administrado pela organização La Revuelta para tentar um aborto clandestino. Rodríguez Lastra, que estava de plantão como médico, interveio quando a paciente chegou em risco de morte, com mais de cinco meses de gravidez. O bebê pesava cerca de 500 gramas. O ginecologista não fez o aborto porque, além de acabar com a vida da criança, colocava em risco a mãe. O ginecologista estabilizou a mãe e quando o bebê no ventre cumpriu sete meses e meio de gravidez, a junta médica ordenou que desse à luz por cesariana. Finalmente, o recém-nascido foi dado para adoção. Marta Milesi, defensora do protocolo do aborto não punível e na época deputada pela província de Río Negro, foi quem denunciou o médico. Durante o julgamento, em setembro de 2019, o promotor Santiago Márquez Gauna acusou o médico de colocar sua vontade “acima da vontade da paciente” e de infringir a lei. “Ele não pediu seu consentimento para fazer tudo o que fez” e evitou um aborto já iniciado, disse. Além disso, acusou-o de deixar na mulher uma cicatriz decorrente da cesárea que "vai lembrá-la da provação que teve de passar por toda a vida". O Tribunal de Río Negro declarou que Rodríguez Lastra era culpado de não ter cumprido seus deveres de funcionário público. O juiz Álvaro Meynet argumentou que o médico realizou “uma manobra dilatória” e que, por não estar inscrito no cartório de objetores de consciência, era obrigado por lei a realizar o aborto. A sentença do tribunal foi apelada. Por meio de uma mensagem de vídeo em sua conta no Twitter, Rodríguez Lastra agradeceu a todos aqueles que o "ajudaram de uma forma ou de outra" no dia 24 de fevereiro. “O caminho é este, respeitando e garantindo o respeito pelos direitos de todos”, frisou.

 Oração: Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Porfírio de Gaza, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mt 5,20-26):

 Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu. Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás. Aquele que matar terá de responder em juízo. Eu, porém, digo-vos: Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil' será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco' será réu da Geena do fogo.
»Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta. Com o teu adversário mostra-te conciliador, enquanto caminhardes juntos, para não acontecer que ele te entregue ao juiz e este à guarda e te mandem para a prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá até que pagues o último centavo.»

«Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» -(Fr. Thomas LANE(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)

Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida nos outros. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa («imbecil»; «louco»: cf. Mt 5,22).
O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras: «Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» (Mt 5,24), querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. E se tal nos parecer difícil, então será bom recordar imaginando, na nossa mente, Jesus Cristo morrendo por aqueles de quem não gostamos. Se fomos seriamente prejudicados por outros, oremos para que cicatrizem as recordações dolorosas e para que obtenhamos a graça de os perdoarmos. E, de cada vez que orarmos, peçamos ao Senhor que revisite conosco o tempo e o lugar da ferida —substituindo-a com o Seu amor— para que assim sejamos livres para poder perdoar. 
Nas palavras de Bento XVI, «se queremos apresenta-nos perante Ele, também devemos pôr-nos a caminho no sentido de nos encontrarmos uns com os outros. Para isso, é necessário aprender a grande lição do perdão: não deixar que o ressentimento se instale no nosso coração, mas sim abri-lo à magnanimidade da escuta do outro, abri-lo à compreensão, à eventual aceitação dos seus pedidos de desculpa e à generosa oferta dos nossos próprios».

Santo do Dia: São Porfírio de Gaza

Nasceu na Tessalônica em 353 e morreu em Gaza em 420. São Porfírio nasceu de uma família rica e com vinte e cinco anos mudou-se para o Egito, onde entrou no monastério de Esquete, no deserto. Cinco anos depois ele viajou para a Palestina, para visitar os lugares santos, e residiu numa caverna perto do Rio Jordão por mais cinco anos, em profunda solidão. Neste período ele adoeceu profundamente e resolveu gastar seus últimos dias em Jerusalém, onde poderia estar perto dos lugares onde Jesus Cristo viveu. Sua austeridade era tão grande que a doença agravou e ele só podia visitar os lugares santos apoiado num pedaço de madeira. Um amigo seu, chamado Marcos, propôs a ajudá-lo, oferecendo seu braço, mas Porfírio recusou a ajuda dizendo: “Eu vim até a Palestina para procurar o perdão dos meus pecados e não devo procurar o conforto de ninguém”, dizia Porfírio. Neste sofrimento ele viveu alguns anos, com olhar sereno e feliz. Só uma coisa ainda o incomodava: sua riqueza deixada na Tessalônica. Um dia, chamou seu amigo Marcos e lhe deu ordens para ir até sua casa e vender suas propriedades. Três meses depois, seu amigo retornou trazendo grande quantia em ouro. Porfírio o recebeu com alegria, pois estava completamente recuperado de sua enfermidade. O santo explicou ao amigo que, dias antes, durante um acesso de febre, ele tinha sentido vontade de caminhar até o Calvário. Lá chegando, ele teve uma queda como um desmaio e pensou ter visto Cristo na cruz. Implorou ao Mestre que o levasse com Ele para o Paraíso. Jesus então apontou-lhe a cruz e pediu que ele a carregasse. São Porfírio tomou então a cruz nos ombros e quando acordou estava completamente recuperado da doença. O santo distribuiu, então, seus bens entre os pobres da Palestina. Para sobreviver, Porfírio aprendeu a fazer sapatos e tornou-se um grande sapateiro. No fim da vida, Porfírio retornou para Gaza, foi ordenado bispo e passou a defender a fé contra o ataque constante dos pagãos. Diz a história que, em Gaza, terrível seca assolava os campos. Os pagãos culpavam os cristãos e não queriam receber Porfírio entre eles. Às portas da cidade, Porfírio rezou a Deus e a chuva caiu com abundância. Assim, ele foi reconhecido pelos cidadãos de Gaza e pôde entrar na cidade. Porfírio retirou do maior templo da cidade os ídolos pagãos e construiu uma grande Igreja, consagrada em 408. Na ocasião de sua morte, sua diocese era toda cristã, conforme o testemunho de seu amigo Marcos, que escreveu a biografia do santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A vida de São Porfírio está cercada de lendas e tradições. Ele fascinava o povo. As pessoas simples encontravam em São Porfírio a expressão de sua alma. Nosso santo foi um eremita, mas nunca deixou de caminhar ao encontro do Cristo. Faleceu muito idoso, sempre no exercício zeloso de suas funções pastorais. Nós também somos chamados a seguir o caminho de Jesus Cristo, seja assumindo nossa vocação à vida ministerial, consagrada ou leiga. O importante é ter Jesus Cristo como meta de nossa vida. Só com Ele somos capazes de carregar nossas cruzes.

TJL@- ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET

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