domingo, 14 de fevereiro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 15. FEV. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


15 DE FEVEREIRO DE 2021
Segunda-feira da 6ª semana do Tempo Comum

Ir. Lúcia de Jesus. Foto: Facebook Santuário de Fátima REDAÇÃO CENTRAL, 13 fev. 21 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 13 de fevereiro, faz 16 anos do falecimento de uma das videntes de Nossa Senhora de Fátima, a Serva de Deus Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, mais conhecida apenas como Ir. Lúcia. Lúcia Rosa dos Santos nasceu em Aljustrel, no dia 28 de março de 1907, e foi batizada dois dias depois. Em suas 'Memórias', relata que em 1915 teve pela primeira vez visões de uma espécie de nuvem, com forma humana, por três ocasiões diferentes, quando estava com outras amigas. A partir do ano seguinte, Lúcia e seus primos, os Santos Francisco e Jacinta Marto, receberam as manifestações do Anjo de Portugal. Em 13 de maio de 1917, apareceu aos três pastorinhos a Virgem Maria e, a partir de então, a vida deles se transformou completamente.  As crianças acolheram o apelo de Nossa Senhora, passaram a recitar diariamente o terço, fazer sacrifícios pelos pecadores e, durante seis meses, sempre no dia 13, comparecem ao local onde a Virgem lhes aparecia. Além disso, Lúcia, Francisco e Jacinta passaram a ser constantemente interrogados sobre o que viram e acusados de mentirem e inventarem os acontecimentos. Mas, nada disso desanimou a fé daquelas crianças, que seguiram firmes no amor a Deus e à Nossa Senhora. Após a última aparição em 13 de outubro de 1917, Lúcia se recolheu no Asilo de Vilar, a conselho do Bispo de Leiria, Dom José Alves Correia da Silva, começando assim uma vida retirada do mundo. Em 5 de janeiro de 1922, escreveu o primeiro relato das aparições e, em 8 de julho de 1924, respondeu, no Porto, ao interrogatório oficial da Comissão Canônica Diocesana nomeada por Dom José Alves Correia da Silva, sobre os acontecimentos de Fátima. Posteriormente, em 1925, Lúcia ingressou na Congregação de Santa Doroteia, na Espanha, onde se deram as aparições de Tuy e Pontevedra, as aparições da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e do Menino Jesus. Desejando uma vida de maior recolhimento para responder à mensagem que a Senhora lhe tinha confiado, entrou no Carmelo de Coimbra, em 1948, onde se entregou mais profundamente à oração e ao sacrifício e tomou o nome de Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado. Foi neste Carmelo que Irmã Lúcia faleceu em 13 de fevereiro de 2005. Atualmente, seus restos mortais se encontram sepultados na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima, desde o dia 19 de fevereiro de 2006. Três anos após a morte de Ir. Lúcia, em 3 de fevereiro de 2008, o Cardeal José Saraiva Martins, então prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, anunciou, no Carmelo de Coimbra, que o Papa Bento XVI tinha aceitado os pedidos do bispo de Coimbra, Dom Albino Cleto, e de numerosos fiéis em todo o mundo, para que fosse dispensado o período canônico de espera de cinco anos para abertura do processo de beatificação da vidente, autorizando a sua antecipação. A fase diocesana do processo foi aberta por Dom Albino Cleto, em 30 de abril de 2008, e a sua conclusão foi anunciada em 13 de janeiro de 2017. A sessão solene de encerramento do processo decorreu a 13 de fevereiro de 2017, nove anos depois do seu início e 12 anos após a morte da vidente. Agora, o processo de canonização de Irmã Lúcia se encontra na competência direta da Santa Sé e do Papa.

 Oração: Querido Deus, Pai de Misericórdia, dá-nos, sob a inspiração dos santos Jovita e Faustino, proclamar a fé em Jesus Cristo e colaborar na grande tarefa de transformação da humanidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Mc 8,11-13):

 Os fariseus vieram e começaram a discutir com ele. Para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. Jesus deu um suspiro profundo e disse: «Por que esta geração pede um sinal? Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!». E, deixando-os, entrou de novo no barco e foi para a outra margem.

«Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!» Rev. D. Jordi POU i Sabater(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho parece que não nos diz muito, nem sobre Jesus nem sobre nós próprios. «Por que esta geração pede um sinal?» (Mc 8,12). João Paulo II, comentando este episódio da vida de Jesus Cristo diz-nos: «Jesus convida ao discernimento relativamente às palavras e às obras que testemunham (são “sinal de”) a chegada do reino do Pai». Parece que aos Judeus que interrogam Jesus lhes falta a capacidade ou a vontade de pensar no sinal que — de fato— são toda a atuação, obras e palavras do Senhor.
Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem o desejo de auto-afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam. Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às suas visões de como se deveriam fazer as coisas.
Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos —de uma forma ou de outra— um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos no Pai-Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.

Santo do Dia:Santo Jovita e São Faustino 

Padroeiro de: Bréscia Localização: Lombardia

Estes dois irmãos nasceram na Lombardia. Receberam o batismo quando eram ainda pequenos e tornaram-se defensores dos valores cristãos. Faustino foi ordenado presbítero e Jovita tornou-se diácono da IgrejaA ordenação confere aos irmãos ainda mais amor ao nome de Cristo responsabilidade pelos outros irmãos da comunidade cristã. A bondade de Faustino e Jovita começa a atrair muitas pessoas para ouvir as maravilhas do amor de Jesus. Muitos pagãos, atraídos pelos ensinamentos destes dois jovens, destroem seus ídolos religiosos e pedem o batismo cristão. Entretanto, a perseguição do Império Romano chega até os irmãos Faustino e Jovita. São acusados de incitar o povo contra o Império e de não adorar o Imperador e seus deuses. Por causa deles os templos imperiais esvaziam-se e os deuses são abandonados. Os relatos sobre estes santos nos dizem que foram convidados a adorar o deus-sol num templo romano. Conduzidos ao local da adoração com promessas de riquezas e cargos públicos, os dois irmãos puseram-se a rezar ao Deus Único e Verdadeiroestátua do deus-sol, cujo brilho dourado ofuscava os olhos daqueles que a contemplavam, tornou-se escura e fria com a oração de Faustino e Jovita. Os chefes religiosos, ao tocar no ídolo, perceberam que o ouro tinha se convertido em cinzasRevoltados com os irmãos, os levaram para uma jaula com quatro leões. As feras, porém, pareciam cordeiros mansos diante dos jovens cristãos. Diante destes fatos miraculosos, e com medo de que a fama de santidade dos irmãos se espalhasse, o governador romano da Lombardia mandou cortar-lhes a cabeça. Era o ano de 122.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: Ouvir o relato da vida dos santos Faustino e Jovita leva-nos a pensar sobre nossa própria vida. Estes santos foram homens de oração e de ação missionária. O ideal de vida era o amor a Jesus Cristo e por isso, eles não tiveram medo de entregar seu sangue para o fortalecimento da Igreja. Esta mesma fidelidade Deus pede de cada um de nós. Sejamos realmente missionários de Cristo, levando a mensagem do evangelho àqueles que estão mais afastados de Deus e da Igreja.

TJL@- ACIDIDIGTAL.COM – A112.COM – EVANGELI.NET

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