A Catedral Metropolitana da Assunção da Virgem Maria aos Céus (em espanhol: Catedral Metropolitana de la
Asunción de la Santísima Virgen María a los cielos) é uma das mais
antigas catedrais católicas
romanas do continente
americano. É a sede episcopal da Arquidiocese do México e, portanto,
a catedral primacial do país. Foi
construída sobre os escombros de um templo asteca adjacente
ao Templo Mayor, no lado norte da Praça da Constituição (ou Zócalo,
como também é chamada), no centro da Cidade do México.
A Catedral foi construída em vários períodos de 1573 a
1813 a partir do primeiro templo cristão erguido no local por ordem de Hernán Cortés logo
após a conquista de Tenochtitlán.[1] O
arquiteto espanhol Claudio de Arciniega foi
o responsável pelas primeiras obras no local, tomando como inspiração as
catedrais góticas da Espanha.
Com o passar dos anos, a Catedral da Cidade do México foi ampliada e reformada
ganhando o aspecto monumental que lhe traz notoriedade.
Possui 4 fachadas e dois campanários que
abrigam 25 sinos,
no total. A construção adjacente é conhecida como Tabernáculo
Metropolitano, que serve de sede ao batistério paroquial
e aos órgãos de registro de paroquianos. A Catedral possui, ainda, dois grandes
altares, um grande coro e uma cripta subterrânea,
onde estão conservados os restos mortais de alguns dos antigos arcebispos. A
Catedral possui 5 naves e 16 capelas laterais, das quais 14 são abertas à
visitação pública.
Evangelho (Mt 13,54-58):
Jesus foi para sua
própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram
admirados. Diziam: «De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? Não é ele
o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são
Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não estão todas conosco? De onde,
então, lhe vem tudo isso?».
E ele tornou-se para eles uma pedra de tropeço. Jesus, porém, disse: «Um
profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!». E
não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.
«Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa» Rev. D. Jordi POU i Sabater(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, como naquele tempo, é
difícil falar de Deus àqueles que nos conhecem há muito tempo. No caso de
Jesus, são João Crisóstomo comenta: «Os nazarenos admiravam-se Dele, mas essa
admiração não os levava a crer, mas a sentir inveja, como se dissessem: `Porque
Ele, e não eu´». Jesus conhecia bem aqueles que em vez ouvi-lo,
escandalizavam-se por causa Dele. Eram parentes, amigos, vizinhos pessoas que
Ele apreciava, mas justamente a eles não chegará a mensagem da salvação.
Nós —que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo— não
provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos
esforçarmos por viver como cristãos). Seja como for, nos encontraremos, como
Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam.
Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas vêem mais os defeitos
do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem
dizer interiormente —Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me
ensinar?
Pregar ou falar de Deus entre as pessoas do nosso povo ou família é difícil,
mas é necessário. É preciso dizer que Jesus quando ia a casa estava precedido
pela fama de seus milagres e sua palavra. Talvez, nós precisaremos estabelecer
um pouco de fama de santidade por fora (e dentro) de casa antes de “predicar”
às pessoas da casa.
São João Crisóstomo acrescenta no seu comentário: «Presta atenção, por favor,
na amabilidade do Mestre: não lhes castiga por não ouvi-lo, mas diz com doçura:
`Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa´(Mt
13,57). Resulta evidente que Jesus iria-se triste desse lugar, mas continuaria
suplicando para que sua palavra salvadora fosse bem-vinda no seu povo.
E nós (que nada vamos perdoar ou deixar de lado), igual temos que orar para que
a palavra de Jesus chegue até aqueles que amamos, mas não querem nos ouvir.
Santo do Dia: São Pedro Crisólogo
O nome deste santo significa aquele que tem palavras de ouro. Pedro Crisólogo mereceu este nome, pois era um grande pregador da palavra de Deus. Ele nasceu em Ímola, não muito distante de Roma, no ano 380. Filho de pais cristãos foi educado na fé e cedo ordenado diácono. Tornou-se um dos maiores pregadores da Igreja. Sua amizade com a família imperial auxiliou na sua ascensão ao episcopado. Foi o primeiro bispo ocidental da diocese de Ravena. Como bispo, nunca se preocupou com as aparências externas, mas dedicou tempo para o cuidado com o povo, sobretudo os mais necessitados. Pedro Crisólogo escreveu no total cento e setenta e seis homilias de cunho popular, através dos quais dogmas e a liturgia eram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões. Sua facilidade em pregar era tanta que com poucas palavras ele explicava as maiores verdades da fé. Defendeu a autoridade do Papa, então Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Esta heresia, vinda do Oriente, foi resolvida nos Concílios de Éfeso e Calcedônia Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal em 451.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: São Pedro Crisólogo é considerado um modelo de
contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de
pastor para a Igreja. Seus sermões eram de grande agrado das pessoas e por isso
lhe puseram o sobrenome de "crisólogo", que deseja dizer 'aquele que
fala muito bem'. Recomendava a participação nas eucaristias e valorizava muito
a comunhão frequente.
TJL-
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